Monday, April 14, 2008
mudanças
há alguma coisa no ar
Sunday, April 13, 2008
Lewis Carroll: controvérsias?
A rapariga é Alice Liddell, filha do então dean de Oxford que, com as suas irmãs, era frequentemente vista na companhia de Dodgson. E sim, foi Liddell que deu nome à Alice das aventuras.
A questão que ponho é a seguinte: hoje em dia, um homem de idade madura que tenha no se
Tipo.
Toda esta controvérsia à volta de Carroll fez-me ter algum interesse em tentar ultrapassar a sensação de pesadelo e ler o Alice in Wonderland. Nunca gostei do filme, sempre me meteu imenso medo e repulsa (especialmente o gato de Cheshire), mas pode ser que agora consiga, a muito custo, ver para além disso. Pedófilo ou não, conseguiu pôr gerações de crianças a sonhar (ou, no meu caso, a ter pesadelos e a criar superstições parvas com determinadas fases da lua).
A quem possa interessar:
Está muito giro. Biografia sucinta e ilustrada com imagens da época, para o leitor ver do que a autora está a falar. O que ajuda.
Das coisas mais úteis que comprei.
Espero muito que isto tenha feito parágrafos.
ó senhor carlos bucóvsqui
Sexo e álcool. Mais nada? Sugiro a alguém que visite aqui o sítio e que já tenha lido este livro que comente e me diga e argumente se há alguma mensagem subliminar aqui metida que me tenha passado ao lado. Tudo bem, é interessante ver a quantidade de carácteres femininos que lhe passam pelas mãos, todos diferentes uns dos outros, embora a parte central do livro nem passe por aí, foi apenas algo em que reparei. Sim, dá vontade de bater a algumas e algumas partes são bastante engraçadas devido ao ridículo da personagem, como, por exemplo, aquela Cecelia alucinada que gostava de ver pessoas a nadar na piscina. E sim, também explora o amor e a dor vistos por um velho depravado e alcoólico. Mas, e depois? A grande lição é aquele finalzinho?
monumentos em perigo
Friday, April 11, 2008
Thursday, April 10, 2008
Wednesday, April 9, 2008
a melhor até hoje, a seguir à do mickey
Foi roubadinha, mas quem não tem marcas de água e protecções não sei de quê sujeita-se a isto.
vamos melhorar a circulação pedestre da nossa cidade
Tuesday, April 8, 2008
like a tunnel that you follow to a tunnel of it's own
Embora o outro link não tenha dado, recomendo, a quem gosta de cinema e parafernália, uma vista de olhos bem dada ao tal site. Fica aqui a sugestão.
Olá
Monday, April 7, 2008
put the blame on mame
Depois de ter visto parte em DVD e outra parte no Sábado na RTP2, finalmente consegui ver o filme inteiro. Pensei que fosse mais... mais. Ganha pela Rita Hayworth, que consegue ser deslumbrante a fazer o que quer que seja e pela sacanice de Johnny Farrel, que está tão bem que até o espectador irrita. Mas, para a história que é, penso que podia estar mais resumidinho. Mas quem sou eu, certo? Vê-se muito bem, mas. Mas.
descobri uma coisa
Sunday, April 6, 2008
- Dee Dee...
Ela levantou o braço.
- O quê? Hank, voltaste?
- Não, espera, quero apenas falar contigo...
- Oh! Hank, senti tanto a tua falta. - Pôs-se a chorar. - Estive quase a enlouquecer, a dor foi horrível...
- Eu quero torná-la mais fácil. Foi por isso que vim. Talvez seja idiota, mas não acredito na crueldade gratuita...
- Não imaginas por que passei...
- Imagino, sim. Também passei por isso.
- Queres uma bebida? - perguntou.
Agarrei na garrafa vazia e pousei-a tristemente.
- Há muita frieza neste mundo, - disse eu. - Se as pessoas aceitassem falar nos seus problemas, isso facilitava as coisas.
- Fica comigo, Hank. Não voltes para ela, por favor. Por favor. Vivi o suficiente para saber como tornar-me uma mulher prestável. Sabes isso. Serei boa para ti, só para ti.
- Estou preso a Lydia. Não consigo explicar.
- Ela é uma leviana. É impulsiva. Ela deixar-te-á.
- Talvez seja por isso que ela me atrai.
- Tu queres uma puta. Tens medo do amor.
- Talvez tenhas razão.
- Beija-me. Será muito pedir-te que me beijes?
- Não.
Estendi-me do lado dela. Beijámo-nos. A boca dela cheirava a vómito. Ela beijou-me, beijámo-nos, apertava-me contra ela. Desembaracei-me o mais gentilmente possível."
mesmo que não corte fundo, apanha tétano
Friday, April 4, 2008
Thursday, April 3, 2008
reason #1 why MGMT will inherit the earth
*tutututu tururututuuuuu tuuuuu*
Wednesday, April 2, 2008
Odete Santos é sapiência
*sorriso matreiro para a Fernanda Freitas*
"No Código da Vinci isso está muito, muito bem explicado."
Porque, meus caros, o Código da Vinci é um guia de ideias contemporâneas bastante precisas.
Tuesday, April 1, 2008
ó extrudes!
Monday, March 31, 2008
wicked cool (MGMT)
I'm feeling rough, I'm feeling raw, I'm in the prime of my life
Let's make some music, make some money, find some models for wives
I'll move to Paris, shoot some heroin and f*ck with the stars
You man the island and the cocaine and the elegant cars
This is our decision to live fast and die young
We've got the vision, now let's have some fun
Yeah, it's overwhelming but what else can we do
Get jobs in offices and wake up for the morning commute?
Forget about our mothers and our friends
We were fated to pretend
To pretend
We were fated to pretend
To pretend
I'll miss the playgrounds and the animals and digging up worms
I'll miss the comfort of my mother and the weight of the world
I'll miss my sister, miss my father, miss my dog and my home
Yeah, I'll miss the boredom and the freedom and the time spent alone
But there is really nothing, nothing we can do
Love must be forgotten, life can always start up anew
The models will have children, we'll get a divorce
We'll find some more models, everything must run its course
We'll choke on our vomit and that will be the end
We were fated to pretend
To pretend
We were fated to pretend
To pretend
E uma moral do caraças.
Sunday, March 30, 2008
lost in a forest
Saturday, March 29, 2008
dá vontade de chegar e dizer 'there there'
Guardian angels who left me stranded
It was worth it, feeling abandoned
Makes one hardened
But what has happened to love?
tv stuff
50 Greatest TV Shows of All Time
O Flying Circus em 39º é algo que não compreendo, e fiquei com vontade de sacar Only Fools And Horses (o que deu origem ao nosso Fura-Vidas).
Friday, March 28, 2008
the demon barber
Esta é uma ode às almas perdidas. É o anti-musical: o completo oposto à ideia pré-concebida do que um musical deve ser ou do que uma personagem principal deve ser. Aqui não há felicidade. Não há cor. Não há multidões a dançar em simultâneo e a erguer a heroína em braços. Há sim muita dor, muita amargura, muita tristeza. É claro que aqui e ali cai num lugar-comum ou outro: em quase todos os musicais há um parvo doente de amor pela filha dum personagem crucial que passa grande parte do tempo a cantar o nome dela aos céus e pouco mais faz. Mas, num todo, é algo de completamente diferente, e só não digo novo porque a peça original já conta com algum tempo.
Gostei muito da imagem sombria, em contraste com a cor vibrante do flashback. Marca logo o tom para o que se segue, e tira de imediato a ideia de um final feliz. A sujidade e miséria dos bairros pobres da Londres vitoriana está belíssimamente representada no exagero das caras de cor pastosa e olheiras profundas, roupas rasgadas, esgares famintos. Adorei a referência ao Bethlam Asylum - embora ténue, há poucas coisas que me impressionem mais do que os manicómios daquele tempo.
este é um major no-no
Mariana Alcoforado foi freira no Convento da Nossa Senhora da Conceição, em Beja, nos séculos XVII e XVIII (nascida a 1640 e falecida em 1723). É conhecida nos dias de hoje por, alegadamente, ter escrito cinco cartas de amor a um soldado francês, Noel Bouton de Chamilly, que se encontrava em Portugal a ajudar o nosso exército a combater os espanhóis. A autoria das cartas tem sido fortemente contestada ao longo do tempo; alguns escolásticos defendem que é impossível uma mulher, naquela altura, ser capaz de escrever com tamanha proeza e sentimento. Quanto a isto não me pronuncio porque acho de uma pequenez excessiva; algumas freiras eram instruídas. Uma coisa pouco tem a ver com a outra. O que é certo é que, como punição, Mariana passou vinte anos da sua vida a servir como porteira do convento. As cartas são mesmo apaixonantes para os demasiado sensíveis de espírito, já foram encenadas várias vezes e ainda hoje são mencionadas em filmes e tidas como referência do chamado 'amor impossível'.
Miriam Cyr, actriz, foi convidada a escrever um livro sobre a história de Mariana Alcoforado e Chamilly. Para isto, a autora afirma que pesquisou imenso - o que não duvido - e que o que se segue é uma obra de não-ficção. É aqui que falha redondamente. Uma coisa é certa, se a senhora estava a apresentar a chachada de livro que se segue, não devia ter feito a premissa. É sempre preciso ter muito cuidado com prólogos. Ou se escrevem e introduzem como deve ser o texto que se segue, ou põe-se de parte. Nas primeiras páginas ainda pensamos 'talvez ela queira dar um tom de romance histórico semi-ficcional a isto'. Mas a premissa de 'não-ficção' está sempre presente. Portanto, o que se segue torna-se ridículo. Devia-se ter limitado aos factos. É impossível uma pessoa propôr-se a fazer um trabalho de não-ficção e descrever sentimentos de pessoas que viveram há quatrocentos anos. Irritou-me mesmo muito. Tudo bem, nos romances históricos é regra dar voz a personagens históricas, mas aqui é uma coisa completamente diferente. É francamente mau.
Portanto, para ter conhecimento desta relação conturbada e da pessoa sofrida em que Mariana Alcoforado se acabou por tornar, que sejam lidas as cartas e não teses beras sobre elas. Que façam a vossa própria pesquisa em enciclopédias, livros, o que seja. Para além de ser um trabalho muito gratificante, são capazes de cabar com informações mais acertadas do que D. João XVI ser rei de Portugal na altura da restauração.
Até a concepção física do livro é pretensiosa e irritante. Arre! 'Então porque é que lhe pegaste?'. 'Bem, já que pergunta, porque de vez em quando uma rapariga gosta do seu quanto de lamechice e como pensei que isto tinha fundamento histórico, tentei.'
"A mim faz-me mais lembrar Divine Comedy (pela voz)"
Mas esta gente droga-se? Sim, extremamente parecida, sem sombra de dúvida.
Não, não estou a mostrar preferências por um ou outro, até porque há alturas em que a voz do Rufus me consegue enervar. Cada um tem uma voz excepcional, única, que não têm nada, mas rigorosamente nada, de semelhante. São parvinhos, é o que é. Necessidade de comparar e de .. sim, estou com gripe.
Thursday, March 27, 2008
Wednesday, March 26, 2008
the muppet show
Tuesday, March 25, 2008
depois da série com a Helen Mirren, posso dizer isto: fraquinho
não gosto de gente queixinhas.
Monday, March 24, 2008
o post fútil e parvo e sim, insónias. e não me apetece editar isto para fazer parágrafos que esta porcaria agora não sei porquê não faz, parece parvo.
roubado do blog da prima
Se eu fosse um mês seria: ora que me lembre não tenho assim nenhum. Não gosto de Março.
Se eu fosse um dia da semana seria: Quarta-feira.
Se eu fosse um número seria: 24.
Se eu fosse uma flor seria: Aquelas selvagens como o Willoughby dá à Marianne.
Se eu fosse uma direcção seria: Oeste.
Se eu fosse um móvel seria: Chaise-longue.
Se eu fosse um liquido seria: Favaios.
Se eu fosse um pecado seria: Hehe.
Se eu fosse uma pedra seria: Não me vem nenhum nome à cabeça que não seja de pedras preciosas, portanto algures entre safira/esmeralda.
Se eu fosse um metal seria: Cobre?
Se eu fosse uma árvore seria: Sequóias.
Se eu fosse uma fruta seria: Framboesa.
Se eu fosse um instrumento musical seria: Violino/violencelo/contra-baixo.
Se eu fosse um elemento seria: Fogo.
Se eu fosse uma cor seria: Honestamente, não sei.
Se eu fosse um animal seria: Raposa.
Se eu fosse um som seria: Acho que nunca me sentei para pensar nisso. Agora também não é bem a altura.
Se eu fosse uma canção seria: "Go or Go Ahead", Rufus Wainwright. Sem sombra de dúvida.
Se eu fosse um perfume seria: Não uso. Porca.
Se eu fosse um sentimento seria: Insegurança?
Se eu fosse um livro seria: Catcher In The Rye.
Se eu fosse uma comida seria: Timbal de frango. Raviolis com espinafre e queijo ricotta. Cous-cous com legumes.
Se eu fosse um cheiro seria: Tinta fresca.
Se eu fosse uma palavra seria: Seria duas, "não sei". Deve ser a coisa que mais digo a seguir a "hmm". Sim, pessoa que sabe sempre o que quer.
Se eu fosse um verbo seria: Desperdiçar.
Se eu fosse um objecto seria: Livro.
Se eu fosse uma peça de roupa seria: Vestido.
Se eu fosse uma parte do corpo seria: Mãos.
Se eu fosse uma expressão seria: Incredulidade.
Se eu fosse um desenho animado seria: Ariel.
Se eu fosse um filme seria: Pois.
Se eu fosse uma forma seria: "A line allows progress, a circle does not."
Se eu fosse uma estação seria: Primavera.
Se eu fosse uma frase seria: "My good opinion once lost is lost forever."
Sunday, March 23, 2008
Saturday, March 22, 2008
bah
para o ano há mais
Jeffrey Buttle (CAN)
Segundo:
Brian Joubert (FRA)
Terceiro:
Johnny Weir (USA) (corações)
Foi giro! Um bocado desapontada com o Verner, mas as coisas correram-lhe francamente mal. Via-se que estava noutro lado qualquer. O Joubert conseguiu subir de um 6º para 1º, e não tenho dúvidas que se o Jeffrey Buttle não tivesse a vantagem da pontuação do programa curto, tinha conseguido mantê-lo. Mas foi óptimo o Buttle ter ganho! Gosto disto é assim, caras novas, imprevisibilidade. Já estava a ficar enjoativo, mesmo. Quanto aos outros que não conhecia, fiquei a gostar muito dum tal de Jeremy Abbott que se mexe que é uma maravilha.
Pena não ter apanhado o programa livre de dança, que costuma ser sempre magnífico, mas não se pode ter tudo. Para o ano há mais.
vai jóni!
Há muito, muito tempo que não via uma competição tão renhida. Já desde os tempos áureos do Yagudin contra o Plushenko. Provas absolutamente excepcionais, limpas. Não gostava de ter sido membro do júri ontem, já deviam andar a meter as mãos pelos pés. Ou seja, estão todos separados por uma questão de décimas, o que para o programa livre conta quase como nada, e devem estar todos uma pilha de nervos para hoje. Porque o que quer que façam, o mínimo erro, e acabou.
A grande surpresa ontem, para mim, foi o Johnny Weir. Sempre simpatizei com o rapaz - chamo-lhe o Rufus da patinagem artística - mas a nível de competição achava-o muito aquém dos concorrentes. Até ontem. Não é o meu estilo favorito; é muito clássico. Mas foi excepcional, e mereceu passar à frente daquela gente toda até vir o Jeffrey Buttle e o japonês. Que também foram fantásticos. Não percebo o que se passa com o Brian Joubert, sei que anda lesionado mas isso não impediu o Yagudin de ganhar os Jogos Olímpicos.
Só uma notinha ao Stephan Lambiel: muda de assessor de imagem que as tuas roupas são as coisas mais medonhas desde aquele que não me lembro o nome que até cobras tinha.
Hoje a coisa vai ser difícil. E estou entusiasmada. O meu outro favorito, senhor Tomas Verner (Tomás :x):
Friday, March 21, 2008
bullying, violência em escolas ou o post extremamente pessoal
Thursday, March 20, 2008
elizabeth on the bathroom floor
kitty licks my cheek once more
and I could try
but waking up is harder when you wanna die
Walter’s on the telephone
tell him I am not at home
‘cause I think that I am going
to a place where I’m always high
my name is Elizabeth
my life is shit and piss
Wednesday, March 19, 2008
perda de tempo.
Tuesday, March 18, 2008
Jovem
Agora, se tudo o que está escrito acima te acontece mas já tens uma camada grossa de resistência a coisas deprimentes como a autora deste blog, não vais ter problemas nenhuns e vais ouvir coisas muito bonitas.
Quero ir para Setúbal e quero que esteja sol para ir para a beira-mar fingir que bebo café.
Monday, March 17, 2008
Sunday, March 16, 2008
medo.
Mesmo não sendo um dos meus muito favoritos do G.G.M, há sempre aquele nervosinho. Mas quero muito ver.
o lado positivo
dope show
Saturday, March 15, 2008
sim, o que for tem de ser...
Friday, March 14, 2008
so I'll just keep on ramb-a-léen
Nada chato. Roberto, vamos lá pensar bem, com os pés assentes na terra, e pensar "hmm talvez fosse melhor embarcar na ideia duma World Tour com Led Zeppelin em vez de me estar a armar em ressabiado porque quero andar a tocar bluegrass com a Alison Krauss". Sim?
Thursday, March 13, 2008
Wednesday, March 12, 2008
c'est good for you, c'est bad for me
gosto do moderate violence em baixo
Ainda não vai a metade, mas adorei ver a Dawn French a fazer de Slash num spoof do vídeo da November Rain (a Jennifer 'Axel Rose' Saunders com cara de frete à espera que o Slash acabasse o solo) e o gozo à Jackie e à Joan Collins. Têm um tipo de humor muito particular, tenho pena de não conhecer, até agora, os filmes e séries que estão a satirizar, mas mesmo assim, vale muito a pena. Muito.
Monday, March 10, 2008
the universal
"Os últimos cálculos da Universidade de Sussex, no Reino Unido, prevêem que a Terra será destruída pelo Sol daqui a 7,6 milhões de anos. A pesquisa foi publicada no último número da revista científica Astrophysics e corrige previsões anteriores, em que o planeta seria capaz de escapar à morte do Sol.
Estes resultados foram baseados em novos estudos sobre a evolução de estrelas semelhantes ao Sol, baseados em dados obtidos com os telescópios espaciais de última geração. A equipa de cientistas liderada pelo astrónomo Robert Smith (heh) defende que a estrela, quando se esgotar o hidrogénio do núcleo solar, perderá a força para manter coesas as camadas exteriores. O Sol ficará então 250 vezes maior e "engolirá" a Terra. "Só se entretanto passar um asteróide e afastar a Terra da órbita actual é que o nosso planeta escapará", disse o cientista. (it doesn't matter if we all die)
Nessa altura, a humanidade já se terá extinguido ou viajado para outra zona da galáxia. Até porque as previsões indicam que dentro de mil milhões de anos o Sol vai começar a aquecer, causando a evaporação gradual dos oceanos e um gigantesco efeito de estufa. Então, já a Terra será um planeta ultra-seco, quente e inabitável."
in Sábado, 6/3/2008
Pondo as brincadeiras com o nome do senhor de parte (e o pormenor Sci-Fi da humanidade ir morar para outra galáxia - mas pronto, daqui éne anos nunca se sabe), e mesmo sabendo que, obviamente, não vou estar cá para presenciar o fim... este é aquele tipo de artigo que me causa arrepios e um friozinho na barriga. A ideia do Universo, de algo infinito contido num espaço ilimitado sempre me inspirou medo e fascínio ao mesmo tempo. É tudo tão imenso e nós somos tão pouco e tão efémeros quando comparados com estes mil milhões de anos. Julgamos que tudo dura para sempre, que podemos deixar arrastar tudo e mais alguma coisa porque vai sempre haver tempo mas, ao sermos confrontados com dados destes... não é assim tanto tempo. É pouquíssimo. A ciência é uma coisa formidável. A sério que é.
Post estúpido, reflexão sem sentido às 2:13 da noite; mais uma noite que promete ser em branco. É antes de adormecer que me dá para ser comunicativa e tentar ser profunda. Quem o sabe que o diga.
Sunday, March 9, 2008
Dores nos pés para aproveitar tudinho, tudinho
Gostei imenso. O final custou um bocado a digerir, mas provavelmente teve a ver com o estar saturadíssima da viagem de comboio e não me conseguir concentrar convenientemente. Mas muito, muito bom.
"Conheço o silêncio colorido das alucinações da madrugada, e um dia quis descansar, procurei o que era real à minha volta e arrependi-me. Era tudo muito aborrecido e sombrio."
"Conheço cada vez melhor aquilo de que de mim se despede e não regressa, e aquilo que nasce algures onde já não estou. Perdi o controle dos meus pensamentos, tudo se confunde num sem tempo onde a minha lucidez, a minha razão, são outras."
"Grito e sussurro para dentro de mim, para me magoar, e ninguém me ouve. Só o sangue aquece repentinamente."
"... pressentiam já que a pior dor é aquela que não se consegue nomear e, por vezes, mal se sente."
"Fere-se nos punhos sem que encontre nisso uma finalidade, uma morte apaziguadora, ou um vislumbre de eternidade. Fere-se e nada lhe dói, nem mesmo a cara que se esmigalha contra a cal, nem mesmo a pele coberta de musgos e de tempo."
"Não, não há consolo, nem espaço suficiente grande para passear a melancolia de quem está vivo..."
"«A minha vida foi um percurso obscuro, sem finalidade, errante... mas para que estarei eu a pensar nisto? errante... onde cada pergunta feita não obteve necessariamente uma resposta. E talvez não houvesse resposta nenhuma, apenas perguntas... perguntas que se corroeram umas nas outras."
"Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge."
Foi um fim-de-semana bastante agradável, em que me meti por zonas de Lisboa que mal conhecia (ou seja, dei uma guia turística bastante em denial "eu acho que é... mas não sei") e voltei a sítios que me fazem atingir um estado de alma que não se descreve. Já sentia falta das ruas e, sobretudo, da luz.
um dos momentos altos
I fall for her
Wave after wave after wave
It's all for her
"I know this can't be wrong" I say
(And I'll lie to keep her happy)
"As long as I know that you know
That today I belong right here with you"
Right here with you...
And so we watch the sun come up
From the edge of the deep green sea
And she listens like her head's on fire
Like she wants to believe in me
So I try
"Put your hands in the sky
Surrender
Remember
We'll be here forever
And we'll never say goodbye... "
I've never been so
Colourfully-see-through-head before
I've never been so
Wonderfully-me-you-want-some-more
And all I want is to keep it like this
You and me alone
A secret kiss
And don't go home
Don't go away
Don't let this end
Please stay...
Not just for today...
"Never never never never never let me go" she says
"Hold me like this for a hundred thousand million days"
But suddenly she slows
And looks down at my breaking face
"Why do you cry?
What did I say?"
"But it's just rain" I smile
Brushing my tears away...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years I've cried over you
How much more can we use it up?
Drink it dry?
Take this drug?
Looking for something forever gone
But something we will always want...
"Why why why are you letting me go" she says
"I feel you pulling back
I feel you changing shape"
And just as I'm breaking free
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years I've cried for you
It's always the same
Wake up in the rain
Head in pain
Hung in shame
A different name
Same old game
Love in vain
And miles and miles and miles and miles and miles
Away from home again.
Friday, March 7, 2008
April Fools c/ Martha Wainwright
No vídeo propriamente dito aparece a Melissa Auf der Maur por qualquer razão inexplicável.
Já disse que ele vem cá duas vezes a Famalicão? E que eu vou às duas datas?
Thursday, March 6, 2008
Wednesday, March 5, 2008
getting used to the floor
ontem
Prayers for Rain
Alt.end
The Walk
The end of the world
Lovesong
Pictures of You
Lullaby
From the Edge of the Deep Green Sea
Kyoto Song
The Blood
Please Project
Push
Friday I'm In Love
In Between Days
Just Like Heaven
Primary
A Boy I Never Knew
Shake Dog Shake
Never Enough
Wrong Number
One Hundred Years
Disintegration
Encore 1
At Night
M
Play for Today
A Forest
Encore 2
The Lovecats
Let's Go To Bed
Freak Show
Close To Me
Why Can't I Be You?
Encore 3
Boys Don't Cry
10:15 Saturday Night
Killing An Arab
Laura & Martha
Martha Wainwright - Bloody Mother Fucking Asshole (live)