Monday, December 31, 2007

dress to kill

Semi-descobri este senhor. Conhecia-o de alguns filmes, mas nunca tinha visto a veia humorística dele, embora soubesse que a tinha, até que ouvi o Terry Jones dizer que, na opinião dele, era um dos melhores da nova geração de humor no Reino Unido. Nova sendo... bem, não muito nova, pronto. O Terry Jones diz, eu investigo. O senhor chama-se Eddie Izzard (entrou no Velvet Goldmine), faz os stand-ups sempre em drag mas não é homossexual (diz ser um 'male lesbian') e é assim:



"Cake or death?"

Sunday, December 30, 2007

propaganda



Slideshow


Do I love you because you treat me so indifferently?
Or is it the medication?
Or is it me?

Do I love you because you don't want me to rub your back?
Or is it the medication?
Or is it you?

Or is it true?

And I better be prominently featured in your next slideshow
Because I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do

Do I love you, or is this feeling just a little pain?

A treasure chest is broken easily open
And usually I am such a happy prince
Behind the iron curtain, the city walls a solid prison

And I better be prominently featured in your next slideshow
'Cause I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do!

Do I love you?
Do I love you?
Yes I do

Do I love you?
Yes I do
- "Slideshow", Rufus Wainwright, Release the Stars
Vício. Este álbum tornou-se um vício, é o que é. "Ah e tal não presta". Está bem, está. Li algures que antes de se retirar para escrever a Prima Donna ainda volta aos Coliseus. Please, please, please?
[TDI ao Chandler.]

Saturday, December 29, 2007

thanks for all the fish!

Este é daqueles filmes que se têm que ver mais de uma vez para reparar em certos detalhes. O mérito é todo do livro do Douglas Adams (que ainda hei-de ler), mas está genial. O robô maníaco-depressivo, a faca-sabre-de-luz que corta pão e torra-o ao mesmo tempo e as mudanças de forma da nave quando se prime o botão da imprevisibilidade. E aquele espremedor de limões para ajudar o [inserir nome que não me lembro] a pensar! Depois a música é do Joby Talbot, responsável pelos arranjos de grande parte dos trabalhos de The Divine Comedy - portanto, é boa. E o Neil Hannon canta o tema principal. Não é preciso dizer mais nada.

Por mais que goste daqueles 20 minutinhos diários de Friends na 2:, a coisa chegou a um ponto em que não me apetece esperar para ver um episódio por dia. Especialmente agora que o Chandler e a Monica já se resolveram a praticar coisas bonitas às escondidas dos outros. Portanto, os dez primeiros episódios já cá cantam:





A carinha de parvo do Ross.

Friday, December 28, 2007

granny smith *censored* avocado *censored* mango *censored* shove a pineapple in his ass, yê

All eyes on the calendar
Another year I claim of total indifference
To here, the days pile up,
With decisions to be made... I'm sure all of them were wrong
And to this song I send myself
And with these drinks
I plan to collapse and forget
This wasted year
Well devoted friends, they disappear.

Sorry about the phone call and needing you
Some decisions you don't make.
I guess it's just like breathing, but not wanting to
There are some things you can't fake.

Well I guess that it's typical
To cling to memories you'll never get back again
And to sort through old photographs of a Summer long ago
Or a friend you used to know
And there below, his frozen face
Where you wrote the name and that ancient date, that ancient date
And you can't believe that he's really gone
When all that's left is a fucking song.

Sorry about the phone call and waking you.
I know that it is late...
But thank you for talking, 'cause I needed to
Yeah, some things just can't wait.
Some things just can't wait.

- Bright Eyes, February 15th/Happy Birthday To Me, A Collection of Songs.../Noise Floor.

Ele escreveu-a como sendo uma canção de parabéns para ele próprio, mas acho que se pode aplicar em qualquer um dos dois contextos - aniversário ou passagem de ano. Ano novo my ass.

Este é provavelmente o último post do ano e não vou fazer retrospectiva. Vou antes deixar um vídeozinho do costume; uma canção que foca problemas que nos tocam a todos. Uma verdade universal. Que simplesmente a vida nos corre mal porque há too many muthauckers ucking with my shi.



[O vídeo já vai]

his dark materials






Philip Pullman 1 - 0 J.K. Rowling?

Ora bem... desde os (acho que) 13 anos que sou fã da Rowling e nunca pensei vir a ler uma coisa do género que ultrapassasse aquele universo fantástico (é favor não mencionar Tolkien porque não, não simpatizo). Mas a verdade é que a trilogia His Dark Materials deixa a dúvida no ar. Se não ultrapassa, está ao mesmo nível. Enquanto que nos livros da JKR sobressaíam coisas que nos faziam lembrar a perseguição aos judeus e assim (ou então sou só eu, mas quando o Voldemort volta e começa a perseguir Muggles e Squibs e tudo... parece), este questiona a Igreja e tudo o que ela defende. De uma maneira fantástica, mesmo. E a ideia de que há mundos paralelos uns aos outros estranha-se a princípio, mas depois uma pessoa dá por si a olhar em volta e a pensar como seria, cortar uma janela mesmo ao nosso lado e descobrir um mundo completamente diferente do nosso. É muito giro, mais maduro (mesmo os protagonistas sendo crianças) e tem aquela personagem fantástica que é a Mrs. Coulter que deixa sempre uma confusão de sentimentos no ar e que se torna impossível de odiar, por mais cruel que seja. E a Lyra é tao fitse.

O Patrick Watson vem cá

Só que é uma Terça-feira, portanto temos pena. Muita pena. Ainda neste tópico:


Ouvir o original ainda dá mais mérito ao Rufinhos por ter conseguido fazer o que fez e, sobretudo, como fez. A Judy Garland é simplesmente fenomenal. Costumava pensar que a Ella Fitzgerald é que era, mas depois de ouvir isto... a Judy canta com uma paixão, uma emoção que arrepia. E para quem conhece a história dela, há músicas que ganham outro significado e parece incrível como ela não se desmancha a chorar a cantá-las. Amen.

Thursday, December 20, 2007

dazed and confused

Li não sei onde que as coisas que verdadeiramente importam são aquelas em que pensamos antes de adormecer. Não sou o tipo de pessoa que se deixa guiar por esse tipo de frases feitas, mas não deixa de ser uma coisa interessante. Porque pronto. Isto é por ser Natal. Tem que ser.
[Life's too short to be a fool. I don’t owe you that. Do what you feel. Whatever's cool. But I just have to ask... ]
De qualquer maneira, acho que posso dizer que o assunto que me perturbou durante grande parte deste ano já está quase ultrapassado. Claro, ainda penso nisso. Mas já não é com aquele rancor, aqueles remorsos por não ter sido o que idealizei. A minha consciência esteve sempre limpa. Pus tudo o que sentia cá para fora - o erro foi da outra parte. Tudo o que eu fiz, foi por mim. As coisas importantes da vida medem-se pelas pessoas que ficam. Quanto às que vão... independentemente do quanto as amámos, no fundo, lá no fundinho, não mereceram nunca um quinto daquilo que somos - mesmo se aquilo que formos não seja suficiente. É difícil pensar como, para a outra parte, tudo melhorou rapidamente, ao mesmo tempo que o meu mundo, que tanto me custou construir, desabou de novo. Mas, pouco a pouco, eu sei que as coisas vão melhorar. Passo a passo, outra vez. Como tem sido sempre. Como ponto de partida tenho esta sensação apaziguadora que é já me sentir liberta daquele sentimento opressor. Já passou. Abri os olhos para aquilo que me rodeava, e agora basta ter coragem suficiente para admitir certas coisas, que secalhar estiveram sempre cá mas só agora é que resolvi dar-lhes a atenção que sempre mereceram. A única lição que tiro desta má experiência é bastante lamecha, mas é verdade - que nunca mais vou guardar coisas para mim só por ter medo da reacção. Já vi que não me dá nenhum AVC e que o mundo não acaba no segundo a seguir. E dizer tudinho duma vez só poupa dores de cabeça, evita andar presa a uma coisa que não vale a pena - e que demorou sete meses a descobrir que não valia a pena. Não vale, mesmo.
E depois, há o resto. Dazed and confused indeed...
[Do what you feel. Whatever's cool. But I just have to ask... will you?...]

Tuesday, December 18, 2007

introduzir dose massiva de baba aqui







e o dos livrinhos



Fora tudo isto, o Natal é provavelmente a altura do ano em que ando mais ingénua. Fico demasiado sentimental, parece que gosto de toda a gente e que quero dar coisas a toda a gente e a todas as associações de caridade que vêm falar comigo na rua com aquelas latinhas de metal ao pescoço. É a altura do ano em que mais choro a ver filmes, especialmente comédias românticas género Love Actually (muito choro na parte dos cartazes) e The Holiday (porque é que tudo tem que acabar bem para a personagem da Kate Winslet que até certo ponto é, tipo, eu?). Há a overdose de chocolates e aquele desejo por neve, neve, neve. E o mais perigoso de tudo, é a altura em que tudo o que sinto pelas pessoas que me rodeiam está mais exacerbado, o que tem como consequência uma vontade imensa de ser lamechas e de lhes dizer como é que as coisas realmente são. Portanto, deixa chegar Janeiro e depois logo se vê se isto é a sério ou como é.

Também há o oposto. Chegar à conclusão de como odeio outras pessoas. Nestas últimas três noites tenho batido em montes de gente, mas segue sempre um padrão. Há sempre de aparecer o R., a pessoa de tal, a pessoa que fez com que desde Março até Dezembro este ano fosse uma berda, e que eu a modos que agora acho que odeio raivosamente, e eu hei sempre de lhe dar um enxerto. E até que acordo satisfeita. Depois vêm as pessoas do 8º ano. Anteontem arranquei o nariz duma à dentada e quando perguntei pela outra e me disseram "Morreu num acidente de carro" tive um ataque de riso que me fez acordar. É a minha parte retorcida, vá.

Vou começar a pintar uma tela. Olecas. A primeirinha. Vamos ver como corre... Estou com uma fixação pelos padrões do William Morris.

o da musiquinha

Acho que isto é capa de single, mas não tenho a certeza. O primeiro CD desta senhora é muito... querido? É um adjectivo estúpido para classificar um álbum, mas a voz dela é muito dócil, as músicas são muito suavezinhas com lampejos de melancolia aqui e ali mas nada de auto-destrutivo, e o conjunto é uma coisa que aquece e conforta. É querido, pronto. Fiquei com curiosidade de ouvir o trabalho dela depois de a ver cantar uma versão arrepiante da Stormy Weather, no DVD novo do Rufinhos. Recomendo. Vai um pouco na mesma linha que a Maria Taylor no Lynn Teeter Flower, mas acho que prefiro esta. A coroa de glória da Maria Taylor é o 11:11. E ter-me tirado o homem da minha vida. Não deixa de ser interessante o facto da Bloody Motherfucking Asshole ser dirigida ao pai (Loudon Wainwright III). Já o Rufinhos com a Dinner At Eight se revoltou um bocado.





Bowie's in space. Gravado dia 3 de Julho de 1973, David Bowie em plena fase Ziggy Stardust. Não é preciso dizer mais. Quer dizer, é: a primeira cena do DVD, quando ele ainda está nos bastidores a tratar da maquilhagem e do cabelo... é muito, muito parecida com aquela primeira cena do Brian Slade, quando a Mandy lhe está a pintar o cabelo de azul e ele lhe grita para desligar a televisão.

Comprei a Q. Nesta altura do ano gosto sempre de comprar uma revistinha sim-senhor por causa das reviews dos álbuns que marcaram o ano, e esta tinha o acrescento duma entrevista exclusiva com o Jimmy Page e com o John Paul Jones. Acho que pôr o Neon Bible no topo da lista dos melhores álbuns do ano é ligeiramente exagerado. Não vou começar com comparações relativamente ao Funeral. O Neon Bible, por si só, é um álbum muito bom, que comunica comigo a imensos níveis e volto a repetir que o concerto deles no SBSR este ano foi das melhores experiências com bandas ao vivo que tive. Foi vibrar até à ponta dos cabelos. Mas penso que este ano se conseguiram feitos melhores que o Neon Bible. O Boxer the The National, o Wincing The Night Away de The Shins (embora também não o colocasse em primeiro). Mas escolhas são escolhas. Graças a isto, vou sacar coisinhas novas que não conheço para experimentar. E também coisas não tão desconhecidas como a dona Amy Winehouse (don't ask, mas falam tão bem que coiso) e o tal deste ano de LCD Soundsystem que não, ainda não ouvi.

Fica o vídeo da Keep The Car Running com o senhor Born in the uésséa:




o dos filmes e das coisas



Lindo. As últimas cenas são de cortar a respiração e o Sam Riley é assustadoramente parecido com o Ian Curtis. Não sabia que ele tinha passado pela fase glam-rock... foi giro ouvir a 2HB assim. Agora quero a banda-sonora.

E agora o blockbuster:



Gostava de saber, assim curiosidade feminina, o que é que lhes custava acabar o filme onde o livro acaba. Porquê antes? Hmm? É que assim falta uma parte crucial do livro. Só isso. De resto, é o típico filme de fantasia de Natal. Nada de mais.

Mais:

- a Bowie Song de Flight of the Conchords tem muito mais piada ao vivo do que na série.
- vi a melhor sequência de episódios do Arrested Development de sempre. "Where is Hermano?" "Mi hermano?".

Wednesday, December 12, 2007

our velossati

Não ter som no portátil é uma berda. Uma grande berda. Ele não há vídeozinhos, musiquinhas, rien de rien. Portanto, continuando na onda das banalidades, eis a moda que a Sienna Miller tentou lançar na premiere do Factory Girl:



Cuecas da Prada XL (não estou a inventar) vestidas por cima de collants pretos, com botas e uma camisola preta que não se vê aqui.

Por isso, minha gente, é tirar das gavetas aquele par de cuecas de cintura subida que toda a gente tem escondida nas gavetas para vestir no laundry day, vesti-las por cima de collants, usar umas botas assim séquessis e está garantido um look original e contemporâneo.

Wtf.

Tuesday, December 11, 2007

Andrei Andrei Andrei Andrei

Não posso escrever sobre a Guerra e Paz, que deu a semana passada na RTP1, porque, infelizmente, vi pouquíssimo da série. A hora coincide com o que agora é o meu momento social, e há coisas das quais não convém prescindir. Mesmo assim, vi pelo menos uma ou duas coisas que gostava de salientar, e não são bem bem no género de crítica:

- a Natasha. É assim, sempre tive um ódiozinho pela Natasha, por ser tão ... como ela é. Inconsequente, infantil, deixa-se guiar demasiado pelo que é conveniente e pelas emoções e primeiras impressões do que ser propriamente racional. Terem posto a Cleménce Poésy a representar o papel ainda deu um tom mais "pãozinho sem sal" à personagem. A Natasha é morena, de olhar e gestos vivos. Não é loira, branca. A rapariga que fazia se Sónia era mais Natasha que ela. Embora o filme do King Vidor seja francamente mau, acho que a Audrey Hepburn é uma Natasha chapadinha.

- o Andrei... bem, deve ser o segundo Andrei que mais gosto. Corresponde mais ou menos à descrição, tem aquele porte e tudo. O favorito até agora é o da versão da BBC nos anos 70, que é um senhor cujo nome nem sei. O Mel Ferrer, senão fosse o filme ser mau (é o mesmo da Audrey Hepburn) também não estava mal.

É isto. Como escrevi acima, não é nada de profundo e de coiso porque vi muito pouco da série. Os bigodes do Anatole estavam castiços...

Para quem não sabe, o Guerra e Paz foi, durante muito tempo, uma obsessão. Li-o há uns quatro anos, mas foi uma experiência muito... intensa. Costumava fazer resumos do que se estava a passar no meu blog antigo, à novela brasileira. Tolstoi consegue criar um número ínfimo de personagens completamente distintas umas das outras e tornar tudo tão... comovente. Posso dizer sem qualquer medo de ser gozada que o Andrei Bolkonski foi e é o único personagem de um livro por quem me pseudo-apaixonei. Aquele porte dele quando entra no sarau do início do primeiro volume, o ar arrogante, cansado da vida que leva, ansioso por qualquer coisa nova, diferente, o tédio, o fastio. As mudanças que se dão nele por causa de Natasha e da guerra. É um personagem muitíssimo pedante, mas adoro-o. Adoro-o mesmo muito. E ponho o favorito Pierre lá nos recônditos... não sei porquê, à primeira não simpatizei muito com ele. Não me chamou a atenção. A não ser quando se arma em Rambo e tenta matar o Napoleão a sangue-frio.

Tenho que ler aquilo outra vez. Quando tiver tempo. Que enfim.
- o som do meu portátil do meu coração foi abaixo, o que equivale a cabeçadas na parede, especialmente quando se queria ver o vídeo da Kashmir ontem em Londres;

- é frustrante quando se é tão pálido que até a base mais pálida é mais escura que a nossa pele.

Monday, December 10, 2007

Mas a Alexis por si só, vá.







E já que se está no tópico das futilidades, fica aqui a lista que a Empire fez (num momento em que não deviam ter mais nada que fazer) das 100 Sexiest Movie Stars: http://www.empireonline.com/100sexiest/default.asp?star=3. Não concordo lá muito com o Daniel Craig em 3º. O senhor é jeitosinho, mas há melhor. Começando pelo Hugh Jackman que é aquele espasmo aqui no peito.

Alexis Bledel + Angelina Jolie



Denzel Washington + Chewbacca


Podia ter outro ser amorfe para juntar ao Russell Crowe. Bah Humbug.

yeah, a tunnel from my window to yours

Depois de ter visto o concerto em Paredes de Coura, fui ao YouTube procurar vídeos do do SBSR. A qualidade está muito aquém do outro, mas consegue captar aquele momento mais que mágico que foi dia 3 de Julho de 2007, pelas 24h00. Estes senhores arranjam maneira de marcar presença em momentos igualmente marcantes da minha vida. Paredes de Coura foi muita coisa para mim. O ter ido por minha conta e risco sem apoios financeiros de ninguém, o primeiro festival, aquela zona lindíssima, o Gesto de Suplício, as pessoas que se conheceram e conversas pela madrugada dentro. O SBSR foi o cumular de uma experiência má, da qual o Neon Bible foi banda-sonora constante. O concerto resultou como que uma catarse, libertar aquilo tudo cá para fora.

Think About It, Think, Think About It



CAN SOMEBODY GET THE KNIVES AND FORKS OUT OF MY LEG PLEASE??

Sunday, December 9, 2007

and the dreams that you dare to dream really do come true

Este DVD (que não é esta a capa, mas não interessa) é fabuloso. E todos os sinónimos de fabuloso, lindo e magnífico. Uma Over the Rainbow de ir às lágrimas. E aquela voz, aquela presença, a orquestra, tudo. Grande Rufus. Grande Judy.

*na na na nananana hey jude*

O Across the Universe é giiiiiro.




E quero só dizer isto para as pessoas que dizem que os musicais não têm guião: as músicas são o guião. Contam a história, fazem-na evoluir. É assim uma coisa um bocado óbvia.

the golden compass

O primeiro de uma série de posts irrelevantes mas que me apetece fazer. Depois de um hiatus demasiado prolongado devido a actividade social (ha! on your face, subconscious!), aqui está:




Costumo ter uma relação de ódio-amor-ódio com o género Fantástico. Digamos que o género Fantástico em seu estado puro, como Tolkien ou Lord Dunsany, não me consegue causar a mínima impressão. Pelo menos lidos. Não digo o mesmo de C. S. Lewis porque acho que se lesse as Chronicles of Narnia era capaz de gostar. Mas agora todas aquelas criaturas com nomes estranhos e linguagens próprias e coisas, não sei. Tentei ler o primeiro volume do Senhor dos Anéis e devo-me ter ficado pelo segundo, terceiro capítulo (também a tradução era mázinha). Mas como teimosia é um dos meus muitos middle names, continuo a tentar, e foi ao ler um artigo na Empire que senti curiosidade em ler Philip Pullman. O artigo era sobre o filme, The Golden Compass, mas explorava muito as teorias anti-religiosas de toda a obra, a inspiração no Paradise Lost de Milton e tudo o mais. Também lhe peguei porque gosto sempre de saber do que se anda a falar, e como o The Golden Compass anda aí, e como prefiro ler antes e ver depois, comprei.

Gostei bastante. Lê-se muitíssimo bem (não se precisa de der um notepad ao lado para apontar a quantidade infernal de criaturas com nomes estapafúrdios), mas prende só de tempos a tempos. Há fases em que só a muito custo é que se consegue ultrapassar - ou então foram influências externas. A heroína, Lyra Belacqua, é amorosíssima e bastante peculiar, por não ter absoluta noção do que está a fazer. É o que os outros personagens dizem, ela precisa de cumprir o seu destino importante sem saber que o está a cumprir, porque se sabe, a missão torna-se impossível. Gosto da ideia dos daemons como extensão da alma do ser humano; funcionam um pouco como um subconsciente ambulante, e como a ideia de uma separação é intolerável.

Não é nada do outro mundo. É giro, entretém e tem ideias interessantes. Já tenho o segundo para ler (parabéns à Editorial Presença pelas capas muitíssimo originais *ironia*), mas antes está a Zadie Smith, a Nicole Krauss, a Virginia, a biografia do Shakespeare e não sei quê não sei que mais. Ah, e se amanhã já tiver dinheiro na conta vou ver o filme, para depois vir aqui dizer mal e "ninguém me mandou ver o filme um dia depois de ter lido o livro". É a bidinha.

Thursday, December 6, 2007

O Terry Jones

O Terry Jones vai estar na Fnac do Chiado dia 13 de Dezembro.



Que me matem já aqui se eu não estou lá.



O TERRY JONES!!
Melhores álbuns de 2007 segundo a Uncut:

1. LCD Soundsystem - Sound of Silver
2. Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare (assim gostar muito só da Fluorescent Adolescent, Brianstorm e Only Ones Who Know)
3. PJ Harvey - White Chalk (tem sido daqueles que vão entrando devagarinho)
4. Robert Plant and Alison Krauss - Raising Sand
5. Wilco - Sky Blue Sky
6. Robert Wyatt - Comicopera
7. The Hold Steady - Boys and Girls in America
8. White Stripes - Icky Thump
9. Radiohead - In Rainbows
10. Klaxons - Myths of the Near Future (I'll always be there oh-oh my future love)
11. Björk - Volta
12. Battles - Mirrored
13. Neil Young - Chrome Dreams II
14. M.I.A. - Kala
15. Panda Bear - Person Pitch
16. Grinderman - Grinderman
17. Super Furry Animals - Hey Venus! (diz que tocaram com o Conor em Bonnaroo, não sei em que ano)
18. Voice of the Seven Woods - Voice of the Seven Woods
19. Feist - The Reminder
20. Bruce Springsteen - Magic (é prenda de Natal para alguém e confesso que gosto do singale)
21. Arcade Fire - Neon Bible (um dos concertos da minha vida)
22. Babyshambles - Shotters Nation (... o Pete Doherty fez alguma coisa de jeito?)
23. Rilo Kiley - Under the Brightlight
24. Les Savy Fav - Let's Stay Friends
25. Kings of Leon - Because of the Times (I'm on call, to be theeeeree...)
26. Manu Chao - La Radiolina (nheca)
27. Steve Earle - Washington Square Serenade
28. Rufus Wainwright - Release the Stars (pessoalmente, uma grande surpresa porque a início abominei o álbum)
29. The Besnard Lakes - The Besnard Lakes are the Dark Horse
30. The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen (Damon, adoro-te, venero-te, mas não gostei nada)
31. Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon
32. Queens of the Stone Age - Era Vulgaris
33. Tinariwen - Aman Iman: Water Is Life
34. The National - Boxer (só em 34º?)
35. Bill Callahan - Woke on a Whaleheart
36. Bright Eyes - Cassadaga
37. Beirut - The Flying Club Cup (está depois de Bright Eyes)
38. The Cribs - Men's Needs, Women's Needs, Whatever
40. Iron and Wine - The Shepherd's Dog

39. Interpol - Our Love to Admire (está depois de Bright Eyes)
41. Justice - †
42. Richard Thompson - Sweet Warrior
43. Manic Street Preachers - Send Away the Tigers
44. Maps - We Can Create
45. Richard Hawley - Lady's Bridge
46. Von Sudenfed - Tromatic Reflexxions
47. Nick Lowe - At My Age
48. Thurston Moore - Trees Outside the Academy
49. Ry Cooder - My Name Is Buddy
50. Dinosaur Jr. – Beyond

E segundo a Q:


1. Arcade Fire - Neon Bible (assim, sim)
2. White Stripes - Icky Thump
3. Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
4. Radiohead - In Rainbows
5. The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen
6. Bruce Springsteen - Magic
7. Kings of Leon - Because of the Times
8. The Shins - Wincing the Night Away
(não percebo porque é que este não está na outra)
9. The Hold Steady - Boys and Girls in America
10. Rufus Wainwright - Release the Stars
11. Modest Mouse - We Were Dead Before the Ship Even Sank
12. Foo Fighters - Echoes, Silence, Patience & Grace
13. Kaiser Chiefs - Yours Truly, Angry Mob
14. Cherry Ghost - Thirst for Romance
15. Interpol - Our Love to Admire
16. Manic Street Preachers - Send Away the Tigers
17. Rilo Kiley - Under the Blacklight
18. LCD Soundsystem - Sound of Silver
19. Björk - Volta
20. The Rumble Strips - Girls and Weather
21. Cold War Kids - Robbers & Cowards
22. The Coral - Roots & Echoes
23. Bright Eyes - Cassadaga
24. PJ Harvey - White Chalk
(está depois de Bright Eyes)
25. Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga
26. Beirut - The Flying Club Cup (continua depois de Bright Eyes ^^)
27. Ryan Adams - Easy Tiger
28. The Decemberists - The Crane Wife
29. Roìsìn Murphy - Overpowered
30. The National - Boxer (depois de Bright Eyes? Tudo bem que Bright Eyes para mim é o topo dos topos, mas o Boxer é o Boxer.)
31. Soulsavers - It's Not How Far You Fall, It's the Way You Land
32. Klaxons - Myths of the Near Future
33. Neil Young - Chrome Dreams II
34. M.I.A. - Kala
35. Hard-Fi - Once upon a Time in the West
36. Common - Finding Forever
37. Robyn - Robyn
38. Fall Out Boy - Infinity on High
39. Joni Mitchell - Shine
40. Field Music - Tones of Town
41. Keren Ann - Keren Ann
42. The Enemy - We'll Live and Die in These Towns
43. Patrick Watson - Close to Paradise
44. Gogol Bordello - Super Taranta! (áiam a uándarlást kingaa! I sté on dá ráaan *whaaaaaaaaaaaa*)
45. Lucinda Williams - West
46. Sigur Ròs - Hvarf-Heim
47. Kate Nash - Made of Bricks
48. Justice - †
49. Jamie T - Panic Prevention
50. Stereophonics - Pull the Pin

Wednesday, December 5, 2007

Peaches - And there was this guy going crazy in the audience, like nuts, and I go "Who's that freak?". It was Trent Raznor. Isn't that cool? Isn't that a cool story?

Bret McKenzie - I don't know who she's talking about, but it's clearly someone famous.

- Flight of the Conchords, A Texan Odyssey

Tuesday, December 4, 2007

so imagine what you want...

São 2:42 da manhã. Geralmente, a esta hora, para além do sono que esteve comigo o dia todo se ter dissipado por completo, estou no meu estado mais vulnerável. Quando tenho companhia, dá-me para falar incessantemente; mas em noites como esta, dá-me para a disposição completamente oposta. Vi fotografias do primeiro ano no Porto, e algumas do segundo... e alguns vídeos do segundo. Para além das diferenças gritantes, tenho umas saudades enormes daquelas noites de tédio no café com um bloquinho e um Favaíto ao lado, a conversar com pessoas que já não estão comigo e a azucrinar a pessoa do costume. Sinto falta dela, de como pressentia quando as coisas não estavam bem e quase me arrastava pela manga do casaco até casa dela e me deixava ficar ali descontroladíssima no sofá, a ver porcaria na televisão, com ela a dizer parvoíces para me pôr a rir e a fazer-me chá. Sinto falta daquela força de viver que ainda hoje é a L. Mesmo já não mantendo contacto, olho para ela como um exemplo a seguir, de alguém que perdeu muito na vida mas nunca abandonou o bom humor, a boa disposição e a força de vontade. Foi um primeiro ano de experiências que nunca tinha pensado conseguir alcançar, de um estilo de vida completamente despreocupado, influenciado pelas pessoas de teatro, de deixar as coisas fluir com calma e aproveitar as horas, os minutos, o que fosse. Até que a minha velha companheira me voltou a bater à porta.

Não sei como é suposto conseguir continuar e ter força de vontade quando tenho o passado insistentemente a dar-me estaladas na cara todos os dias. Todos os dias não; todos os dias quando estou

. Quando não estou, é a angústia de não estar e de estar a levar a minha vida outra vez para o fundo, com pessoas a atirarem-me cordas mas sem saber qual escolher, para onde ir, o que fazer. Mas custa-me mundos estar lá e ver que a vida continua sem mim. Que uma relação que eu idealizei demasiado já não existe por razões que eu não sei quais são, e que uma coisa que eu desejei tanto e que quase tive, de um dia para o outro acabou. Ver como as pessoas mudam, como as coisas mudam, como a vida muda... como todos mudam, mas como eu fico sempre no mesmo sítio, a vê-los mudar. Sei que fico no mesmo sítio porque não faço nada para sair de lá, mas que posso fazer? Custa-me demais. Sinto a nossa falta, daquelas horas de almoço sem fazer rigorosamente nada, mortos de tédio mas sem coragem de assumir isso porque estávamos a fazer companhia um ao outro. Da confiança, do motivo para me levantar todos os dias e pensar que afinal as coisas não eram tão más como sempre as imaginei, que secalhar até podia ser que viesse a ter sorte. Tive-a durante uns meses. Depois, veio esta merda outra vez.

Com este fluxo de pessoas que vieram e que foram, posso dizer com toda a certeza que só uma é que esteve intermitentemente presente durante estes (quase) três anos. E obrigada.

São 2:54 da manhã. Daqui a quatro horas, supostamente, tenho que estar a pé. Mas já sinto aquele dilema entre a parte boa e a parte má e não sei se vou conseguir. Isto é uma coisa curiosa. Vem sempre quando uma pessoa menos espera, pelos motivos mais abusrdos. Talvez porque nunca se foi embora. Esteve sempre lá à espreita de um momento de fragilidade, de vulnerabilidade. E possui-nos de novo por completo, e tudo deixa de fazer sentido outra vez. Gradually, then suddenly.

BURMA!

bottomless.

"... escultura e a arquitetura registram pouca novidade. Observa-se, grosso modo, a permanência do estilo anterior, o neoclássico."




"A procura de uma estética própria não conduziu, contudo, a uma nova arquitectura ou a um novo estilo, no sentido pleno do termo. Promoveu, antes, o estudo e reprodução de estilos construídos 'noutros tempos e noutros lugares'. Isto é: em épocas passadas (sobretudo não influenciadas pelo Classicismo, como foi a Idade Média) e em culturas e civilizações contemporâneas mas diferentes, exóticas e não 'contaminadas' pela civilização industrial ocidental."
- textbook.
Gostava de saber onde é que os senhores do site brasileiro tinham a cabeça quando disseram que na arquitectura romântica se observa "grosso modo" o estilo Neoclássico. É que pronto. Convenhamos que:

Neoclássico (H. Sto. Antonio) Romântico (neo-manuelino, palácio do Buçaco)


Neoclássico (La Madeleine, Paris) Romântico (Igreja de Sta Clotilde, Paris)


Neoclássico (British Museum) Romantismo (Houses of Parliament, neo-gótico)


Isto anda tudo na droga.

'If a body meet a body coming through the rye'

Hoje de manhã ia calmamente em Cedofeita, a tentar bloquear aquele frio matinal que parece que gela os pulmões e nos limpa por dentro, quando de repente me lembro do Holden Caulfield, de quando foi expulso do colégio mas tentou adiar ao máximo contar aos pais, e por isso passou uns dias a vaguear por Nova Iorque completamente à deriva. Vi-me a fazer isso, se o pior acontecesse. Ficar cá a dizer que sim senhor só para ... para nada, basicamente.
'Don't ever tell anybody anything. If you do, you start missing everybody.'
J.D Salinger, The Catcher In The Rye
[reverências]

a sugestão

"Only Fools and Horses"

Britcom dos anos 80, que deu origem ao "Fura Vidas" cá em Portugal. Os episódios portugueses são cópias escarrapachadas dos ingleses, mas não consigo esquecer o Miguel Guilherme a fazer de Quim. Ou Del Boy, neste caso.

Monday, December 3, 2007



I don't need an education
I got all I need from you
They got me on some medication
My point of balance was askew.

Garbage, Medication, Version 2.0

Hey Jude

E agora um guilty pleasure. Quero muito ver este filme:



Primeiro porque é com a Evan Rachel Wood, e ela até podia estar a fazer filmes com o Stallone que eu ia ver na mesma. Depois, porque é com a Evan Rachel Wood a cantar (que é lindo de se ouvir; cantou no último episódio do Once and Again e foi mesmo bonito). Terceiro, porque é uma espécie de Moulin Rouge, mas com músicas dos Beatles. E pronto, sendo os musicais o meu guilty pleasure supremo, está feito.

Tenho tido a sorte de apanhar alguns filmes mudos na televisão. No Sábado, na Sessão Dupla da RTP2 deu o A Woman of Paris do Chaplin e ontem no TCM estava a dar outro que ainda ando à procura do nome. Descobri que há algo mágico, cativante mas ao mesmo tempo ligeiramente creepy nestes filmes. O creepy é sobretudo por causa dos actores algo fantasmagóricos, com as caras demasiado brancas e demasiada maquilhagem. Mas ao mesmo tempo, fica-se preso ao filme. É fascinante descobrir os inícios duma coisa tão comercializada hoje em dia. Estes filmes são os primeiros romances, os primeiros mistérios, as primeiras intrigas da história do cinema, e por isso são ainda mais trágicos e mais dramáticos. A música dramática e emotiva torna-se como que o principal narrador da história, servindo de complemento às expressões demasiado teatralizadas dos actores. As falas por vezes até se tornam dispensáveis, tão simples é compreender o que se passa com a junção da música com a representação.

O A Woman of Paris é absolutamente trágico. Um casal que planeia fugir para Paris, mas devido à morte do pai dele, ela parte sozinha sem saber o que realmente se passou. Tempos depois, ela torna-se numa coquette parisiense, frequentadora de salões e alvo das atenções dos solteiros mais ricos. Até que ele aparece. E ela não lhe liga. O ciúme apodera-se dele, e tudo culmina na morte do rapaz. A mãe, para se vingar, tenta matar a rapariga, mas rende-se ao vê-la a chorar debruçada sobre o corpo do filho morto. Tudo acaba bem. Ou seja, a trágica morte do rapaz foi necessária para a moral da história. No filme do TCM isso também acontecia. Dois amigos de infância separados por causa duma mulher enfrentam-se num duelo, enquanto ela corre para os impedir de se matarem um ao outro. Acaba por quebrar o gelo fino sobre o qual corria e cai à àgua. Morre. Segundos depois, os dois amigos apercebem-se que a amizade deles ter chegado àquele ponto por causa duma mulher é absurdo, e tudo acaba em bem.

São histórias moralizantes, que recorrem ao expoente do drama, como já disse, acentuado pela música. Tenho muita vontade de ver mais uns quantos, especialmente o Sunrise do Murnau que dizem que é interessante (embora o Nosferatu tenha sido uma experiência surreal - "devem pensar que isto é o Shrek!").


"A Woman of Paris", Charlie Chaplin

O curioso é que eu nem sou grande fã do Charlot.

hate to say I told you so.

A comer como comias era absolutamente de esperar que isto mais tarde ou mais cedo acontecesse, etc. , etc. O lado bom de estar de cama é maratona disto:








E chá, muito chá.

Sunday, December 2, 2007

if you bury it deep, no one can find a thing, no.

Ora bem. Roubaram-me o telemóvel Quinta-feira. Não sei quem, tenho as minhas suspeitas, mas não interessa: o que está feito, feito está. Adiante. Depois de tratar das segundas vias e tudo o mais, e ter pegado num telemóvel que me deram em Abril mas que nunca voltei a usar por motivos que também não são para aqui chamados, pensei que o assunto já estava resolvido. Até que chego ao Porto e descubro que me esqueci do carregador em casa (sim, este tem um carregador específico). Como é que eu encaro isto tudo?
Ainda bem. Quinta-feira apercebi-me que o telemóvel não me faz absolutamente falta nenhuma. Raramente falam comigo a não ser família, e para isso tenho o telefone de casa. Escuso de andar com o penduricalho sempre a tocar infernalmente de um lado para o outro. Mas vá. Parece que, infelizmente, tem de ser.
Coisinhas... vi o At World's End e achei uma berda. Inventam imenso. Uma história que a princípio até parecia simplezinha e apenas para entreter e não para complicar, complica-se de uma maneira parva com feitiços e acordos a serem feitos e desfeitos de um lado para o outro. Entretém, tem o seu misto de acção com comédia com romance, mas... prefiro o primeiro. É mais básico e menos enfeitado.
E mais nada. Desejo apenas que o senhor que inventou esta tentação enorme esteja a ser castigado severamente onde quer que esteja neste momento:

Maldito Natal mais os chocolates. Uma pessoa até anda a conseguir perder qualquer coisa, mas vai ao supermercado e simplesmente não resiste.