Sunday, September 30, 2007

*tan tan tantantantantantan tan tan tantan*

Dantes embirrava sinceramente com eles porque os via como mais uma bandazita britânica igual às outras. Que provavelmente até são. Mas ando tão viciada nesta música:





E dia 8 de Março há The Cure.

Monday, September 24, 2007

this is a low

O gif que não dá no post anterior era a cabeçada do Zidane mas com a cabeça do Leónidas. O italiano dizia "This is madness!" e o Zidane/Leónidas respondia "This is Sparta". Ta-dah.


Se não fosse por me terem pedido, remexer nos CDs de Blur era a última coisa que me passava pela cabeça. Como consequência, desde Sábado que não ouço outra coisa e ando a descobrir vídeos ao vivo que não conhecia (o que não é estranho visto na altura da obsessão não haver YouTube nem nada que se parecesse). Portanto, andamos nostálgicos, é verdade, a pensar muito nesses inícios de adolescência em que delirava com o Damon Albarn (coisa que parece que aos 17 anos ainda não tinha passado), em que ouvia a Chemical World em repeat e passava a vida colada na VH1. E digo mesmo mais. Quem não gosta desta música não merece:





:float:

Sunday, September 23, 2007

Lembram-se da cabeçada do Zidane? Pronto.


Falando do 300 propriamente dito (ou, se se preferir, o filme que originou mais gifs, mais montagens e mais private jokes de sempre), achei muito chatinho. Gostei muito de como foi feito, visualmente estava uma maravilha, mas primeiro usa e abusa de slow-motion. Tudo bem, há cenas em que a slow-motion só ajuda, como quando os persas caem do penhasco, ou quando os barcos naufragam. Mas há outras em que julgo ser completamente escusada. É uma fantástica parada de abdominais e corpos esculturais, com um grafismo e imagem excelentes, mas que peca em demasiados pontos. Mas estou com curiosidade para o Watchmen.
Xerxes = Sexrex. O que se torna ainda mais engraçado naquela cena em que agarra o Leónidas por trás, pelos ombros, e lhe começa a falar ao ouvido.



- Erm... that's not my father.
- Oh shit, we brought the wrong bloke.

Thursday, September 20, 2007

Good bands gone lame.



Era uma vez um menino de 15 anos, de parte incerta da Austrália, que da noite para o dia se viu transformado num dos mais brilhantes talentos da época, inserido de choque num mundo para o qual ainda não estava mentalizado. Fez dois álbuns bastante razoáveis (embora demasiado grungy para o meu gosto), com hinos à pancada como o Israel's Son, pérolas deprimentes como a Cemetry e trademarks como a Tomorrow. O mundo do róque provocou-lhe alguns distúrbios psicológicos, usou e abusou de drogas, entrou numa depressão angustiante e começou a sofrer de anorexia - foram estes os ingredientes para o melhor álbum que fez, o melhor de sempre, o grande, o supremo, o depressivo, o magnífico Neon Ballroom. Tentou esticar a perfeição até ao Diorama, que a nível sonoro é mais que perfeito mas, a nível de letras, já se começavam a notar algumas falhas, aquela carga emotiva a que estávamos habituados parecia esvair-se. E algumas letras não faziam qualquer sentido "lie amongst your lies like tuna in the brine" ou "you're the analyst, the fungus in my milk". Até que um dia algo correu terrivelmente mal. Terrivelmente. Correm aí rumores que foi a mudança de produtor, mas não pode ter sido só isso. Ele tinha miolos suficientes para não se deixar influenciar tanto. Mas a verdade é que deixou. E perdeu a voz, perdeu a pinta, fez um álbum pavoroso e tornou-se numa anedota pegada com pinta de pimp venezuelano de fita fitnésse na testa. O rapaz neurótico que escreveu a Black Tangled Heart is no more. He has ceased to be. Bereft of life he's gone to meet his maker. And so on. Resta-nos a nós pobres pessoas a quem o Neon Ballroom fez tanta companhia tentarmo-nos esquecer que a banda ainda está no activo. Embora, se cá viessem, talvez ainda os fosse ver. Talvez.

Por falar nisso, estou a isto de vender o bilhete para Rufus para ir ao Interpol. É que Rufus é dia 6/11 e Interpol é no dia seguinte. A não ser que cometa a loucura de faltar às aulas durante três dias seguidos. Não me posso dar a esse luxo. Mas era por um bem maior. Muito maior. Género a The Lighthouse.

hrmpf.

Trabalho de pesquisa sobre um artista contemporâneo, de preferência que ainda respire. Coisinha fácil, não? Sim. Mas tendo em conta que eu de arte contemporânea não percebo absolutamente nada e tenho conhecimentos assim nulos, a coisa está complicada. Encontrei um site giro, o http://the-artists.org, que tem listas de artistas por movimento. Ajuda. Mas a sensação de olhar para listas e mais listas e não reconhecer ninguém também é um bocadinho desesperante.


Não me apetece.

must be the moon

Estou no Porto há coisa de quatro dias e parece que já estou a precisar de outra dose de três meses de papo para o ar. Farta, farta, farta. Dos finais de tarde sozinha, a vir sozinha e a ficar sozinha até de manhã voltar a estar sozinha, para ir sozinha, para voltar sozinha. De algumas pessoas que não tenho categoria sequer onde as colocar. Claro que isto está muito mais acentuado agora graças às 5 horas de sono mal dormido, ao cansaço e à zoeira na cabeça.
Trabalho.
E posso hoje dizer com toda a convicção que o assunto que dantes julgava proeminente foi hoje de manhã reduzido à insignificância que sempre deveria ter sido. As pessoas mudam, neste caso para pior. E não vale a pena tentarmos respeitar alguém que nos vira as costas e nos deixa a falar sozinha. Portanto, good riddance to you.

Sunday, September 16, 2007

No! It's Eric the half-a-bee

Não me tinha esquecido, mas já não fazia bem ideia de como era estar aqui. O tédio, a falta do cantinho, a rotina monocromática com as mesmas caras no metro de manhã e à tarde (de manhã com aquele ar resignado de "tem de ser", à tarde com o ar derrotado de "tem de ser"). Penso que este ano vá ser diferente a nível de não ter tantas ilusões ou esperanças ou qualquer coisa que me possa vir a distrair dos objectivos principais. Se isso é bom ou não, não sei. Sempre fui uma pessoa demasiado agarrada às ilusões, demasiado isolada naquele mundo imaginário alternativo com a cabeça cheia de sonhos e ideias impossíveis... e vai ser um pouco estranho agora adaptar-me à injecção de realidade que os últimos meses foram. Não sei se vou conseguir encarar as coisas como elas são durante muito tempo, mas vou tentar. Pensar que elas são algo que não são, apesar de saber que elas são o que são, também nunca me levou a lado nenhum. Só me pôs doente. Portanto vá, pés bem assentes na terra e finais felizes foram uma coisa que um senhor emocionalmente deficiente inventou num delírio de parvoíce. E acima de tudo, there are no second chances this time.
Sexta-feira foi o que foi. Um reencontro demasiado frio da parte de toda a gente, menos daqueles mais próximos. Ou daquela mais próxima, neste caso. Saudades, muitas saudades da minha C. Vai-me fazer uma falta enorme ter alguém que aguente as minhas mudanças de humor e ainda me leve pela mão a casa e me faça o almoço.
O horário, a nível de estrutura, é igual ao do ano passado, portanto tardes de Sexta-feira sem aulas - óptimo para ir para casa. Vou ter é que trabalhar o dobro, porque já não tenho parte do que me garantia a média. Tanto melhor. Ao menos tenho a cabeça ocupada.
Ah, e completamente fora do tema. Iogurte de framboesa e limão pode não parecer apelativo, mas é absolutamente delicioso. Tenho dito. Com esta me vou que estou num estado de tédio que me ultrapassa. E de ressaca. E de tudo.
(E tirem-me a Eric the half-a-bee da cabeça).

Wednesday, September 12, 2007

just keep stretching the antenna hoping that it will come clear

The picture's far too big to look at, kid. Your eyes won't open wide enough.
And you're constantly surrounded by the swirling stream of what is and what was.
We all made our predictions but the truth still isn't out.
So if you wanna see the future go stare into a cloud.

And keep trying to find your way out of that maze of memories.
It all sorta looks familiar, until you get up close and then it's different. Clearly.
But each time you turn a corner you're right back where you were.
And your only hope is that forgetting might make a door appear.

Is it your fear of being buried that makes you so afraid to speak?
An avalanche of opinions like the ones that fell that I'm now underneath.
It was my voice that moved the first rock... and I would do it all again.
So I mean, it's cool if you keep quiet but I like singing.

So I'll be holding my note and stomping and strumming
... and feeling just so very lucky.
And there is nothing I know, except this lifetime's one moment
And wishing will just leave me empty.

So you can try and live in darkness, but you will never shake the light.
No, it will greet you every morning, it'll make you more aware of its absence at night
When you're wrapped up in your blankets, babe... that comfortable cocoon.
But I've seen the day of your awakening and it's coming soon.

So go ahead and lose yourself in liquor, and you can praise the clouded mind!
But it isn't what you're thinking, no, it's the course of history, your position in line.
You're just a piece of the puzzle, so... I think you'd better find your place.
And don't go blaming your knowledge on some fruit you ate.

'Cause there's been a great deal of discussion about the properties of Man.
Animal or angel? You're carved from bone but your heart is just sand and the wind is gonna scatter it.
And cover everything with love.
So if it makes you happy then keep kneeling, Mama, but I'm standing up.

Because this veil it has been lifted, yes.
My eyes are wet with clarity.
I've been a witness to such wonders, I've searched for them all across this country.
But I think I'll be returning now to the house where I was born.
And I understand you must keep moving, friend, but I'm headed home.

I'm gonna follow the road and let the scenery sweeping by easily enter my body.
I'll send you all this message in code...
Underground, over mountains, through forests and deserts and cities.
Across electric wires, it's a baited line.
The hook's in deep, boys, there's no more time.
So you can struggle in the water, be too stubborn to die, or you can just let go and be lifted to the sky.


É amanhã

O estado de espírito está próximo do caótico e do frenético, são uns mood swings incríveis que já não sentia desde Abril, portanto o que é que eu vou fazer? Vou fazer um bolo de chocolate tão grande, recheado com chantilly feito em casa e chocolate derretido, coberto com chocolate derretido e com raspas de chocolate por cima. Mais nada.

Tuesday, September 11, 2007

Hoje fica marcado como o dia em que experimentei umas texanas com um tacão de 10 cms. pela primeira vez e até ponderei levá-las.

os 10 cms sendo obviamente um exagero; eram uns 7, vá.

Monday, September 10, 2007

He-dresses-incorrectly-no-one-told-him-se-ven-teen


«Blur juntam-se para novo álbum em Outubro

Graham Coxon regressa à banda britânica.

Os Blur vão juntar-se em Outubro para começar a gravar o próximo álbum, garantiu o baixista Alex James ao NME. Será a primeira vez que os quatro membros da banda se juntam em estúdio depois de Graham Coxon ter abandonado o projecto em 2002, durante as gravações do álbum Think Tank .James assegurou que os Blur estão novamente em contacto uns com os outros e pretendem começar a gravar um novo álbum num «futuro próximo». «É emocionalmente importante para nós não deixar os Blur como uma coisa inacabada. Pode também ser bom musicalmente».Quanto à sonoridade do novo álbum, o baixista disse: «Ter boas guitarras seria bom. Mas eu falo principalmente com o Graham sobre mandolins e música progressiva».

- o Graham voltou;
- eu quero quero quero quero vê-los outra vez;
- com o Graham;
- a parte dos mandolins e da música progressiva mete-me um bocado de medo;
- mas o Graham voltou;
- e não quero saber porque mesmo que façam o pior álbum de sempre podem cá vir e eu estou lá e nem que fuja outra vez durante a To the End para as bancadas, mas vou estar lá pelas antigas;
- não só por isso, porque nunca vi os Blur, inteirinhos, à minha frente, só com o trombas ex-Verve.
- estou num momento de grande, grande, GRANDE histeria.

'sou um piolho estético'

A ideia de ler quinhentas e algumas páginas sobre o conflito interior de um criminoso que não se considera como tal pode não ser apelativa - mas a partir das primeiras páginas, pouco apelativa é a ideia de o pôr de parte. Adorei. Tudo. Não me sinto muito confortável a escrever o que quer que seja sobre a que é considerada uma das maiores obras da literatura mundial, porque afinal, quem sou eu, mas a opinião é para ser dada, afinal. É uma ideia pouco usual vermos uma história pelos olhos de um personagem pouco... como hei-de dizer, não é o habitual personagem principal moralmente correcto, que executa todas as acções pelo bem, incorruptível, inocente. É um personagem principal que é moralmente correcto, que executa todas as acções pelo bem - mas de acordo com a sua própria moral e com os seus próprios ideais de "um bem melhor". Que não são os commumente pensados pela sociedade. Não aceita que o que cometeu foi um crime na verdadeira extensão da palavra, mas sim um pequeno passo para atingir algo maior, melhor para si mesmo. Que se o único obstáculo para uma futura carreira brilhante era a falta de dinheiro, matar alguém de menor importância, que se servia do desespero dos outros para obter lucros (uma tal pessoa "vulgar"), devia ser visto como moralmente aceitável. É um ser incapaz de amar, consumido pelos seus próprios delírios, medos, incapaz de confiar em alguém depois de assassinar. O que, por vezes, se consegue tornar ligeiramente irritante, porque nós sabemos que todas as pessoas (ou quase todas) que o rodeiam e querem ajudar é pelo simples prazer de ajudar, e custa ver toda essa ajuda rejeitada por manias da perseguição infundadas.

O personagem que mais gostei foi o que pode ser considerado o mais desprezível - Svidrigáilov (nome que tive uma dificuldade enorme em conseguir ler bem à primeira). Talvez pela naturalidade com que falava da sua própria depravação, o não negar esse facto, e falar de enormidades até com um laivozinho de humor. Tornava-o humano. E quando contava como a Marfa Petróvna lhe aparecia, nas ocasiões mais parvas e a fazer os comentários mais inverosímeis. E torna-se curioso como um homem que admite ter muito medo da morte se acaba por suicidar.

Raskolnikov entrega-se para continuar a viver. Embora hajam alturas em que não consegue perceber porque não acabou com tudo antes e aceitou suportar o fardo dos trabalhos pesados pelo único propósito, insatisfatório, de simplesmente existir. "Viver para quê? Com que objectivos? Com que aspirações? Viver para existir? Mas, se já antes ele estava mil vezes pronto a trocar a existência por uma ideia, por uma esperança, até por uma fantasia! Existir, apenas, nunca tinha sido bastante para ele, sempre quisera mais. Talvez tivesse sido só por força dos seus desejos que se considerara a si mesmo como um homem a quem era permitido mais que os outros. Se ao menos o destino lhe enviasse o arrependimento - um arrependimento pungente, do coração, que tira o sono, que faz sofrer tanto que é preferível a corda ou o afogamento! Oh, seria bem-vindo! Tormento e lágrimas também são vida. Mas não se arrependia do seu crime."

Não se arrepende porque não o considera um crime. "Crime? Qual crime? (...) Matar um piolho nojento e nocivo, uma velha agiota, uma inútil, que sugava o sangue dos pobres... isso é crime? Não penso assim, nem penso remi-lo. Por que me repetem de todos os lados: «crime, crime»?"; "Todos derramam sangue (...), o sangue corre e sempre correu no mundo em catadupas, todos o vertem como champanhe e são por isso coroados no Capitólio e denominados depois benfeitores da humanidade. Olha melhor e vê! Eu quis fazer bem às pessoas e faria centenas, milhares de boas acções em vez desta asneira única, que nem asneira foi, mas uma coisa sem jeito, porque toda a ideia não era tão estúpida como parece agora, que falhou... (com o falhanço, tudo parece estúpido!). Com esta asneira queria apenas colocar-me numa posição independente, dar um primeiro passo, obter recursos, e depois seria tudo expiado por uma utilidade incomensuravelmente maior do que aquilo... Mas nem no primeiro passo me aguentei (...)"

A divisão da sociedade entre pessoas "vulgares" e "invulgares", e o que é moralmente aceitável ou inaceitável para uns e outros é uma ideia gira. Inaceitável nos dias que correm (e nos que corriam, também), mas gira. Que as pessoas invulgares podiam matar sem pena, se fosse para atingir coisas maiores e melhores. Dá o exemplo de Napoleão, das guerras, das chacinas, mas que, no fim, foi coroado e se criou todo aquele mediatismo à volta dos seus feitos. Que, segundo ele, foi isso que fez. Matar era apenas o tal pequeno passo. As pessoas "vulgares" não passavam de matéria-prima. Claro que isto não faz qualquer sentido se se pensar bem no caso. Segundo esta teoria, Hitler teria tido desculpa para todos os horrores que fez, porque fê-los para atingir um bem maior - bem maior, claro, segundo as suas ideias de bem, mal e moralmente correcto. Mas a ideia está tão bem estruturada que se torna cativante e suficientemente plausível para ser realmente um motivo para o "crime".

Desta feita, vou ver se faço as pazes com o género fantástico com o Livro do Deslumbramento de Lord Dunsany. A seguir, ou se me chatear mortalmente (o que me costuma acontecer com fantasia), volto para o meu adorado Tolstoi. E depois logo se vê. Tenho aí ainda tanta coisa que não tenho vontade mas que tem que ser. Custa-me vê-los na prateleira sem serem mexidos.

:pseudo:

Sunday, September 9, 2007

Estive em Madrid nestes últimos dias, culpa do Público e de um artigo sobre uma exposição com as últimas obras de Van Gogh que está no Museu Thyssen até 16 de Setembro. Devia ser muito interessante, ainda para mais porque tinha obras de outros pintores de Auvers e pronto. Mas uma pessoa chega lá, a tirar fotografias às banners, toda entusiasmada, e depara-se com um paspázio que diz que as entradas estão esgotadas para Sábado e Domingo. Ainda se faz a tentativa de ir falar com a senhora da bilheteira, fazer o choradinho de turista, de:

- Pero nosotros venimos de Portugal para mirarla... *expressão de turista desconsolado*
- Pues no sé. *cara de espanhola*

Portanto foi passeio, e uma quantidade absurda de tapas deliciosas. O curioso é que quando era pequenina não gostava nada de Madrid. Mas desde Outubro passado que é uma das minhas cidades favoritas. Uma pessoa sente-se à vontade, é uma cidade com ruas amplas, claras, imensa diversidade, comida óptima e com um espírito fantástico. As pessoas ficam na rua a comer e a beber até altas horas da noite, e no dia seguinte já fazem fila à porta das tabernas para voltar a comer. É um movimento, um espírito contagiante. E os museus. E as ruazinhas típicas cheias de barzinhos. E as chocolatarias e os churros. E os quilos a mais com porções de queijo manchego e tapas com linguiça. As hortinhas do Jardim Botânico, o meu entusiasmo de pessoa da cidade ao ver plantações de malaguetas e beringelas brancas e amarelas. A Farmácia Real em estilo barroco com gavetinhas até ao tecto, frascos e frasquinhos. As salas chinesas, as porcelanas.
Foi um daqueles dias que, provavelmente, se tivessemos feito o que tínhamos planeado, não teria sabido tão bem. E esta frase está estupidamente mal construída mas não estou com paciência.

Thursday, September 6, 2007

Wednesday, September 5, 2007

magick ui ná tiss

(ainda nem sei a letra a sério)

Parabéns a estes meninos. (Se estiveres a ler isto - tu que sabes quem és - não consegui encontrar nenhuma em que o menino não estivesse esquisito :x Tens razão. Esta é genero "a única foto em que o Dave Grohl consegue ser bonito" - não se vê a cara.)








Que ganharam o Mercury Prize, e que sim senhor porque isto é muito bom.

A função pública francesa é tao fofa como a de cá. Isto é igual em toda a parte.


I'm on call

Estava aqui a ver as coisinhas do costume e ocorreu-me que faltam 7 dias. É nestas alturas que por menos que goste de sair de casa durante o dia se vai tentar fazer o esforço e aproveitar. E fazer as coisas que se teve preguiça de fazer durante as férias. Como ir meter o nariz na FCSH.

The Banquet

Visualmente muito estimulante, banda-sonora muito boa, mas com um desenrolar de acção extremamente lento. Que também se pode dizer ser catacterístico deste género de filmes, e que, por vezes, o uso da câmara lenta serve apenas para realçar os movimentos coreografados e os efeitos das roupagens e tudo o mais. Não desgostei. Mas, embora tendo ainda algumas imperfeições por ter sido o primeiro a ser destacado desta nova onda, continuo a preferir o Crouching Tiger, Hidden Dragon.

Monday, September 3, 2007

Confuse-a-cat, Ltd.

Diz um dos senhores do South Park que: "It's all about the Confuse-a-cat sketch. That's what South Park is."

Sunday, September 2, 2007

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

"Sim! É bom! Ficas com um ganda cará-cter!"

2003-2005

Foi uma fase gira em que, para além do tom moreno e da completa ausência de olheiras, tinha um sentido de moda absolutamente genial, comia muito, saía muito de casa e gostava de ir à escola. E tinha a parede assim:



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Isto resume-se a quatro coisas: Placebo, Muse, A Perfect Circle e The Divine Comedy. O mote era Placebo, o que dá para ver pela quantidade doente de Brians. Depois, na parte de baixo, há uma Eowyn porque adorava os vestidos dela e, em cima, uma Evan Rachel Wood porque... bem, porque é a Evan Rachel Wood. E era a Jessie do Once and Again. As três páginas brancas com imagens pequeninas eram frases do Brian. Sim, eu tinha frases do Brian coladas à parede. Hoje não consigo perceber porque é que tinha ali coisas do Lord of The Rings - tirando a Eowyn.

Também havia a obsessão pelo A Clockwork Orange.


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E eu tinha este aspecto. Tirando a parte de ser um boneco.



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Esta t-shirt fi-la eu. Comprei a tinta, fiz um stencil muito, muito mal amanhado e já estava. Um dia resolvi que não gostava das mangas e do colarinho tão junto ao pescoço, peguei numa tesoura, cortei as mangas e o colarinho, e no dia seguinte fui dar com a t-shirt no alçapão dos panos para o pó. Também aconteceu com uma saia. Era uma preta, comprida, achei que aquilo tão comprido também era tronga a mais, cortei, e passou a servir de pano. Ainda não aprendi a não cortar mangas e colarinhos de t-shirts, mas felizmente já as consigo guardar a tempo.

- I thought, you and I, maybe we could go away somewhere. Together. One of these days. Today. Right now. Come with me.

- No, I don't think that's going to be possible.

- Why not?

- Because I think that if we go away to someplace together, I'm afraid that, one day, maybe not today, maybe, maybe not tomorrow either, but one day suddenly, I may begin to cry and cry so very much that nothing or nobody can stop me and the tears will fill the room and I won't be able to breath and I will pull you down with me and we'll both drown.

- I'll learn how to swim, Hanna. I swear, I'll learn how to swim.

Saturday, September 1, 2007

walk away now and you're gonna start a war

Caro senhor,

Obrigado por me ter tornado num ser assim a tender para os lados do empedernido. É que a sério, a pose de boazinha estava a cansar, assim é mais giro. Não querer saber de quase nada e tudo. Obrigado, mesmo.

-_-