Friday, August 31, 2007

TDI aos centros de saúde

E aos utentes que já se conhecem e se tratam por tu; às velhinhas diabéticas que comparam o estado das pernas e quanto tempo é que as feridas demoram a cicatrizar; ao ar condicionado avariado e o calor abafado; à Praça da Alegria; à velhota que adormece por estar à espera do médico há uma hora; ao médico que chega, passa por ela e não a chama durante a meia hora seguinte (for all I know, ainda pode lá estar); e aos papéis que demoram uma hora a ser carimbados; às funcionárias que em vez de atenderem o utente que está já a bufar e a revirar os olhos à frente delas continuam a apagar marcações com corrector líquido UHU e a conversar uma com a outra; aos elevadores avariados num centro com cinco andares.

Mas o que interessa é que já está tudo (bem) marcado.

Thursday, August 30, 2007

Então ele vai ser um TAC e um Raio-X à coluna, assim tudo feito depressinha para ter resultados antes de ir para cima. Ou seja, em 15 dias. O que me parece impossível, mas pronto.

Wednesday, August 29, 2007

I am I am Israel's son, Israel's son I am

Hoje sonhei que estava na minha primeira secundária, que estava em frente a uma rapariga que não vejo há uns seis anos e que lhe disse:

"Olha, estou com vontade de te matar."

Volto a dizer que ando com sérios distúrbios psíquicos.

Tuesday, August 28, 2007

go or go ahead... and, apparently, don't surprise me

Rufus Wainwright, 27/8/2007, Miluawkee

Release the Stars
Going To A Town
Sansoucci
Rules and Regulations
Tulsa
The Art Teacher
Tiergarden
Leaving for Paris No. 2
Between My Legs
The Art Teacher redo
Harvester of Hearts
Do I Disappoint You
A Foggy Day
If Love Were All
Nobody's Off The Hook
Beautiful Child
Not Ready To Love
Slideshow
Macushla
Macushla redo
14th Street
I Don't Know What It Is
Pretty Things
Complainte de la Butte
Get Happy
Get Happy redo
Gay Messiah
As que estão a negrito são as que quero muito ver. As que não estão são aquelas que me fizeram passar a ter mais curiosidade quanto a Massive Attack do que a isto, quando há pouco menos de um ano eu venerava o senhor. Mas depois veio o Release The Stars. Mas eu sei que vai ser muito bom. E que lá por nos últimos meses não ter tocado a Go Or Go Ahead... hmpf.

aquelesz brincosz de óuro

Furei as orelhas. Pela terceira vez, porque, como se diz, não sei bem porquê, à terceira é de vez. Depois de duas infecções, de alguns anos com uma bolinha de pus enervante dentro do lóbulo direito e de querer muito voltar a tentar, lá me resolvi. Decidi não ligar aos apelos dos senhores em pôr vaselina para isto ir rodando - porque a vaselina não ajuda absolutamente nada à cicatrização (pois não?) - e vou-me guiar pelo que tenho lido na néte, que fala em manter os brincos durante seis semanas, limpar os lóbulos com álcool e rodá-los, três vezes, duas vezes por dia. Se alguém conhece outra coisa qualquer para prevenir infecções mais sérias do que o habitual inchaço, por favor diga-me. Tenho lido coisas um bocado assustadoras de brincos cravados nas orelhas e de visitas às urgências do hospital, o que é deveras agradável.

Monday, August 27, 2007

Estou a desenvolver sérios distúrbios psíquicos.

highway to hell



Não é o melhor masterpiece de todos os tempos, mas entretém tanto. E o Peter Fonda ^^

Sunday, August 26, 2007

Hrmpf.

«Aberto concurso público para início da reconversão da área nobre do Porto
Sociedade de Reabilitação Urbana Porto Vivo aceita candidaturas para a empreitada de demolição do quarteirão onde se insere o Palácio das Cardosas.
O plano já tinha sido anunciado: apagar parte do miolo do quarteirão situado no centro da cidade para, mais tarde, ali fazer nascer uma área comercial coberta entre a Praça Almeida Garrett e o Largo dos Loios. O subsolo será também invadido para que acolha um parque de estacionamento com três pisos e 260 lugares. Já para não falar no célebre projecto do hotel de luxo que vai ocupar o Palácio das Cardosas. A Porto Vivo, SRU já anunciou a abertura do concurso público para a demolição de construções existentes no quarteirão, cujo prazo de execução não deverá exceder os quatro meses. A empreitada vai começar.
[...] O projecto da Porto Vivo vai começar com a demolição de algumas das construções existentes na área delimitada a norte pela Praça da Liberdade, a sudeste pela Praça Almeida Garrett e Rua das Flores e a sudoeste pela Rua Trindade Coelho e pelo Largo dos Lóios. Uma obra de "limpeza" que abrirá caminho ao plano anunciado em Fevereiro pela SRU.
Numa intervenção que [...] deverá custar cerca de 18 a 20 milhões de euros, pretende-se transformar aquela zona numa área comercial, abrir uma passagem pedonal entre a Praça Almeida Garrett e o Largo dos Lóios, criar uma bolsa de estacionamento e ainda promover a ocupação e recuperação do espaço habitacional.»

Público, 26/8
Quanto às pessoas que hipoteticamente poderão morar nos prédios que vão ser demolidos não há grande problema, porque, segundo eles, só existem seis fogos. Mais centros comerciais, mais trânsito canalizado para o centro do Porto (quando já há o parque de estacionamento em frente ao Rivoli que está tão no centro quanto o outro), um hotel de luxo ao lado da estação de S. Bento e uma passagem pedonal que não faz qualquer sentido, sendo os Lóios perfeitamente acessíveis a partir da Almeida Garrett. É só uma questão de andar uns cinco minutos. Cinco minutos. Eu sei que aquela zona do Porto está completamente degradada e precisa urgentemente duma reabilitação, mas já não basta a completa descaracterização que fizeram aos Aliados com o novo pavimento, os banquinhos, aquela fonte esquisita? Com o tirarem a calçada portuguesa? Agora vão esburacar ainda mais para parques de estacionamento, deitar prédios abaixo? A única coisa com que concordo aqui é com a demolição do miolo de alguns prédios, mantendo a fachada original. E pronto. Foi o post indignado de uma pessoa que se diz farta de estudar no Porto mas que se enerva com facilidade. Até pode ser que isto fique agradável. E até pode ser que seja mania de dizer mal e torcer o nariz.

Saturday, August 25, 2007

ai vil not bai diz récorrd. it iz scrétch.

'má ôvecráfe iz fúle óff illsss.'



Queijo, queijo, queijo.

um acordeão com duas filas de botões



Parei quase no fim, não porque fosse mau, mas porque se torna cansativo. Para todos os efeitos, é uma colecção de histórias pequenas sobre emigrantes nos Estados Unidos ao longo da história do país, todos ligados por um acordeão verde com duas filas de botões, que passa de mão em mão. Tornou-se um pouco cansativo ler história após história de pessoas de origens completamente diferentes, ainda para mais porque ela é profusamente detalhada quanto ao passado (e, por vezes, ao futuro) de cada personagem. O que é giro, mas, tudo de uma vez, não é. Ou então sou só eu. Vou voltar a pegar-lhe daqui a um tempo, até porque estava a gostar. É a história dos Estados Unidos vista de outra perspectiva, da perspectiva daqueles que sempre estiveram à margem e que, ou se tornavam americanos e falavam americano e até mudavam o nome, ou nunca teriam as mesmas oportunidades. Gostei mais das histórias iniciais, ainda durante a formação dos Estados Unidos, a criação das pequenas cidades começadas do zero, a Nova Orleães nojenta e confusa (logo na primeira história; descreve a confusão de gentes, cheiros, sons de tal forma que se torna mesmo, mesmo enjoativo) do que das últimas, já na década de 50. Mas pronto,. Daqui a um tempinho acabo.
Há poucas coisas mais agradáveis do que acordar a ouvir aquela espécie de música de rancho brasileira a ecoar na rua inteira, generosamente proporcionada pelo vizinho do prédio ao lado. E não gosto de acordar tarde. É chamar enxaquecas e ficar atordoada um dia inteiro. O drama.

Friday, August 24, 2007

21 dias

Só para dizer que isto está diferente e que graças ao recente estado de je ne sais quoi só me apetece comer porcaria e não posso.

Thursday, August 23, 2007

Ligo para o Centro de Saúde, com a cabeça a latejar e a precisar urgentemente de marcar consulta para a próxima semana ou mais cedo:

- Boa tarde, queria marcar consulta com o médico que está a substituir o Dr. Tal.
- Um moménts.
[bip]
- Sim, fala do módulo Céah.
- Boa tarde, queria marcar consulta com o médico que está a substituir o Dr. Tal.
- Não há médicos a substituir o Dr. Tal, os outros médicos do módulo Céah às vezes fazem o favor de ver os casos mais urgentes, mas o Dr. Pessoa está de férias e a Dra. Sicrano não aceita mais consultas.
- Ah...
- Boa tarde.

É bom ver como os centros de saúde respeitam as necessidades dos utentes. Podia ter uma criança com sintomas de meningite em casa, mas mesmo assim não me atendiam. É assim uma coisa que me transcende. Ao mesmo tempo que as enxaquecas pioram de dia para dia, e agora têm a modalidade nova de virem acompanhadas de tonturas fortíssimas (que começaram a chegar, ainda sem a enxaqueca, Sábado passado). Não sei que raio se passa. Tenho enxaquecas desde os 12, 13 anos mas era coisa esparsa, de mês a mês, e não eram totalmente incapacitantes. Estas são. Daqui a coisa de duas horas vou ter que estar num quarto escuro de pano na testa porque nem a luz consigo suportar. Estou fartinha, fartinha, fartinha. E o calor não ajuda.

Wednesday, August 22, 2007

Nunca pensei que escolher um raio de um corte de cavelo fosse tão stressante.

and I can see our days are becoming nights

Afinal não é tudo tão fácil e tão simples como quis fazer parecer. Isto é estupidamente irónico. Tudo certinho, tudo coiso, vem a porcaria de um sonho e estraga-nos o dia inteiro. Graças a ele apercebi-me como não quero voltar. De todo.

Tuesday, August 21, 2007

Dois meses e meio

Já passaram dois meses e meio. Não, feitas as contas já passaram três meses e pouco mas, para todos os efeitos, dois meses e meio. Sempre soube que este pedacinho de tempo longe de tudo era tudo o que precisava para conseguir pôr uma pedra no assunto, não seguir em frente - porque, bem vistas as coisas, não estou bem com paciência para o ritual de acasalamento do conhecer-conversa da treta-ficar em estado de estupidez durante semanas-acontecer alguma coisa ou não -, mas distanciar-me a um certo ponto e conseguir definir objectivos materiais de maior importância para mim enquanto pessoa. É sempre assim que me acontece. Depois da recaída, dos dias em que as memórias nos vêm à cabeça por coisas absolutamente de nada, do sentir a falta da presença, do estar lá, do ser quem era, volto ao de cima cheia de planos e de objectivos que, verdade seja dita, grande parte das vezes não se realizam. Mas desta vez vou depositar toda a minha fé, suar as estopinhas que houver para suar, porque afinal de contas é isto que quero desde os 15 anos, e devo ter andado muito ceguinha para me ter esquecido de tal temporariamente.

Portanto, vou mergulhar completamente no estudo, conseguir aquelas pequenas vitórias que tanto orgulho me dão (tenho que conseguir fazer Geometria, se não subo paredes), e tentar ao máximo entrar em Estudos Ingleses e Norte-Americanos para, finalmente, depois deste tempo todo à espera e dos recuos e avanços e recuos e avanços, passar um tempinho na Escócia/Irlanda/Reino Unido/o que for. Acho que se realmente conseguir atingir tudo isto, vou ficar com o ego tão inchado, tão inchado que nunca volto a ter crises de auto-estima.

A ideia de voltar está a ficar cada vez mais presente. Estes dois meses e meio passaram a correr, embora não tenham sido preenchidos com coisas por aí além. Vai ser outro ano de levantar antes das 7 para apanhar o metro e chegar a horas; de tomar o pequeno-almoço a ver as filmagens do metro no PortoCanal, semi-adormecida; de subir a Rua Dr. Ricardo Jorge de olhos meio fechados, a tropeçar em mim mesma e a ir contra a montra da farmácia (já aconteceu); de horas de almoço paradas a olhar para as árvores em boa companhia; de Geometria Descritiva; de não suportar mais o Porto; de mal-dizer constantemente a chuva e a porcaria do tempo; de crises de auto-estima; de inseguranças; de possíveis jantares de raviolis viciantes do Pingo Doce; de Rufus Wainwright; de Massive Attack; queria eu Bright Eyes; de estar insuportavelmente sozinha mas com a luzinha ao fundo do túnel que é a frase que já hoje não me canso de repetir: "É o último." E sei que vai ser muito estranho nunca mais ver aquelas pessoas. Porque eu adoro aquelas pessoas. O problema é o resto.

Saturday, August 18, 2007

To you

«Once I gave a look to you but you never gave it back. So here I stand, expressionless, but my memory's intact.
I guess the past is good for a laugh, a comedy so dry and black that it makes my stomach hurt so bad.
I cried, so two thumbs up we give this one...
Despite it's predictable ending, the dialogue seemed rushed and wrong but the actors did their best to place some worth on every word, like coffins dropped into the earth, the saddest song we ever heard, we sang along, we sang it: take this weight away, take this weight away...»

Black Comedy, B.E./Neva Dinova
There I will stand, expressionless, but my memory will be intact.

LOL.

You are the Brute! You are introverted, arrogant, brutal, and more intuitive than rational. Like a big, dumb animal, you are driven by your emotions more than your reason, and as a result of the fact that you care very little for the feelings of others, you tend to be rather selfish. You also possibly fling your own poo. Because of your selfishness, you also tend to be a bit arrogant, seeing yourself as big or strong or smart or always correct. This makes you a stubborn, irrational, emotion-driven brute. King Kong best represents the gorilla-version of your personality. Emotional, introverted (King Kong was isolated on his own island, after all), brutal, and arrogant (proud to be the largest ape on Earth!), Kong would probably get along very well with you, seeing as how you share many of the same traits. Aside from, you know, all the fur. You probably keep to yourself and take great pleasure in watching fat people fall down stairs. (But who doesn't, really?) You probably also have dreams of becoming famous or well-known, but this most likely won't happen because your introversion limits your Hollywood connections. Being introverted, ape-like, and arrogant isn't so bad, though. It beats being dead. So your personality defect is simply that you act like a large, overgrown ape that thinks highly of itself whilst brutalizing buxom blondes. Or something.

To put it less negatively:
1. You are more INTUITIVE than rational.
2. You are more INTROVERTED than extroverted.
3. You are more BRUTAL than gentle.
4. You are more ARROGANT than humble.
Compatibility:
Your exact opposite is the Hand-Raiser.
Other personalities you would probably get along with are the Class Clown, the Schoolyard Bully, and the Sociopath.


Pronto.

Palm Reading

Life Line - You have the best kind of Life Line,long and clearly marked. This shows that you will possess good health, vitalityand a very nice life expectancy. The wide swooping motion of your Life Lineindicates strength, enthusiasm and an improved love life. (LOL.)


Head Line - Your Head Line is short, whichtends to show a tendency towards 'physical' thinking (sim, porque eu não soum uma nulidade nessa área, não; que é lá isso) rather than reflection. You may be impulsive (ieuzinha?). The joining of your Head Line and Life Line at the beginning indicates that your strong sense of mind generally rules over yourbody (é mais ao contrário, infelizmente). You also look at childhood with a cautious and fearful outlook.

Heart Line - A normal and content love life is represented when the Heart Line starts under the Index Finger as it does on your hand (então há aqui qualquer coisa que anda a funcionar mal). A long Heart Line like yours, running almost all the way across the palm, represents an idealist in love. In love you tend to look for those whose status rises above your own, and you have a great respect for them. The small lines you may see extending upward from your Heart Line are a good sign, as they illustrate happiness in love (sim, sim).

You have a conical hand. This is often the type of hand shared by people whoare more interested in theory than practice. This is the hand of theimaginative and creative spirit. Professions of people who share this type ofhand usually include teacher, lawyer (God, no.) or artist.

Wednesday, August 15, 2007

"A ideia, explicou João Carvalho, é aproveitar o calendário internacional dos festivais, como os de Benicassim e do Summercase de Espanha..."

É para o ano. Podem não ter álbum novo nenhum, mas é para o ano. Tem que ser. Já chega.

Tuesday, August 14, 2007

E depois dizes que gostas do filme

Porque é que ninguém me disse que este homem:





Era este?




"I have reflected many times upon our rigid search. It has shown me that everything is illuminated in the light of the past. It is always along the side of us, on the inside, looking out. Like you say, inside out. Jonathan, in this way, I will always be along the side of your life. And you will always be along the side of mine."

Monday, August 13, 2007

Friday, August 10, 2007

Nostalgia

"After being conditioned, as a child, to the lovely never-never land of magic, of fairy queens and virginal maidens, of little princes and their rose bushes, of poignant bears and Eyore-ish donkeys, of life personalized, as the pagans loved it, of the magic wand, and the faultless illustrations (...) all this I knew, and felt, and believed. All this was my life when I was young. To go from this to the world of "grown-up" reality. To feel the tender skin of sensitive child fingers become aware of school, exams, bread and butter, marriage, sex, compatibility, war, economics, death and self. What a patethic blighting of the beauty and reality of childhood. (...) why the hell are we conditioned into the smooth strawberry-and-cream-Mother-Goose world, Alice-in-Wonderland fable, only to be broken on the wheel as we grow older and become aware of ourselves as individuals with a dull responsability in life?"


Wednesday, August 8, 2007

Driving Lessons

Porque o coming of age, especialmente com uma mãe super-conservadora e ultra-religiosa não é tarefa fácil.


Filme simpático.

Wednesday, August 1, 2007

Town Hall, New York, 1/06/07

Clairaudients (Kill or Be Killed)
Hot Knives
Four Winds
Make a Plan to Love Me
Middleman
Soul Singer in A Session Band
If The Brakeman Turns My Way
This Song
Foolproof
First Day of My Life
Cleanse Song
I Believe in Symmetry
Lime Tree
Spent on Rainy Days
Metal Detektor
Miss Ohio
Lua
Road To Joy
Custam-me mundos dizer isto, mas, visto de fora, não ia ser concerto que me dissesse muito. Claro que estando lá ia ser daqueles momentos que parece que não estão a acontecer, isso é inquestionável. Mas não gosto da primeira parte, em que toca o Cassadaga género colagem, tudo seguido. Era bom se fosse intercalando com as outras. Tocarem a Soul Singer In a Session Band é crime. Mesmo sendo a banda que é, e eu sendo quase incapaz de dizer mal do que quer que seja, tenho perfeita consciência que é das piores músicas alguma vez feitas. Mas depois tem a Spent on Rainy Days. E a Road To Joy. Hot Knives. Four Winds. Middleman. Faltava era assim o Fevers and Mirrors em peso.

Always coming second best

"... a visita teve mais aspectos negativos do que positivos, mas não vou mencioná-los, visto que posso criar mais problemas."


____ _____ , 8ºD, nº 18
"Devemos sempre referir todos os aspectos, negativos e positivos. Quanto mais não seja para podermos tentar fazer melhor na próxima vez."
Se não fosse esta pessoa, não tinha aguentado o Secundário. Este papelinho saltou-me para as mãos enquanto rebuscava caixas antigas, a seleccionar o que deitar fora ou não (tarefa que sempre detestei fazer, porque, por mim, guardava sempre tudo, desde o trabalho mais importante até à conta de restaurante mais ranhosa). Foi parte do relatório da pior visita de estudo da minha vida. O criar problemas hoje parece-me uma preocupação estúpida, visto na altura já não poder estar numa situação pior ainda. Tenho muito, muito que agradecer a essa professora, por sempre se ter mantido firme e por ter sido a única a acreditar em mim.
O Rufus Wainwright vem cá dia 18 de Novembro, mas ainda não sei o que fazer. Para variar um bocadinho, mas desta vez tem a sua razão de ser. É a dúvida entre querer gastar 25€ para ouvir músicas antigas ou não. Porque pelo Release The Stars não vou. Mas quase, quase de certeza que estou lá.
Quanto ao resto.



Mais tarde escrevo uns rabiscos quaisquer. Estou demasiado metida no meu passado para raciocinar coerentemente.