Monday, March 31, 2008

wicked cool (MGMT)



I'm feeling rough, I'm feeling raw, I'm in the prime of my life
Let's make some music, make some money, find some models for wives
I'll move to Paris, shoot some heroin and f*ck with the stars
You man the island and the cocaine and the elegant cars

This is our decision to live fast and die young
We've got the vision, now let's have some fun
Yeah, it's overwhelming but what else can we do
Get jobs in offices and wake up for the morning commute?

Forget about our mothers and our friends
We were fated to pretend
To pretend
We were fated to pretend
To pretend

I'll miss the playgrounds and the animals and digging up worms
I'll miss the comfort of my mother and the weight of the world
I'll miss my sister, miss my father, miss my dog and my home
Yeah, I'll miss the boredom and the freedom and the time spent alone

But there is really nothing, nothing we can do
Love must be forgotten, life can always start up anew
The models will have children, we'll get a divorce
We'll find some more models, everything must run its course

We'll choke on our vomit and that will be the end
We were fated to pretend
To pretend
We were fated to pretend
To pretend

E uma moral do caraças.

Sunday, March 30, 2008

lost in a forest

Hoje estava numa floresta onde supostamente vivia uma bruxa. Estava com mais gente, mas não me lembro quem eram. Aliás, tenho a sensação que não tinham cara. Portanto, estavamos na floresta a fazer não sei bem o quê. Até que a coisa assume proporções de filme de terror: as perseguições, as pessoas a morrer, a cara da bruxa que afinal era uma personificação da morte. Cara branca enrugada e dentes podres e mais coisinhas agradáveis. Até que só restava eu. Portanto andava eu a correr com aquela coisa atrás de mim, a disfarçar-se dos que estavam comigo antes e que já estavam mortos. Até que de repente eu já não era eu, mas era uma miúda de vestido branco e cabelo ruivo comprido. Encontrei, debaixo duma árvore, um bocado de intestino (parecia), que tinha escrito: "Para combateres a morte tens que ser a morte." Para mim aquilo não fez sentido nenhum, mas para a rapariga que eu era pareceu bem claro. Portanto, tudo resumidinho, a velha que personificava a morte era a minha irmã gémea que tinha morrido quando era pequenina e que andava por aí a fazer não sei bem o quê. Portanto, a minha personagem matou-se e o sonho acabou com as duas miúdinhas contentes de mão dada na floresta.
Ora bem.

Saturday, March 29, 2008

dá vontade de chegar e dizer 'there there'

Guardian angels who left me stranded

It was worth it, feeling abandoned

Makes one hardened

But what has happened to love?

tv stuff

A Empire gosta muito destas contagens assim bombásticas género "the best", "the greatest", "we rule your fucking socks". A sorte é que são os leitores que ainda vão votando. Fica aqui o link para a mais recente.


50 Greatest TV Shows of All Time

O Flying Circus em 39º é algo que não compreendo, e fiquei com vontade de sacar Only Fools And Horses (o que deu origem ao nosso Fura-Vidas).

Friday, March 28, 2008

the demon barber



Esta é uma ode às almas perdidas. É o anti-musical: o completo oposto à ideia pré-concebida do que um musical deve ser ou do que uma personagem principal deve ser. Aqui não há felicidade. Não há cor. Não há multidões a dançar em simultâneo e a erguer a heroína em braços. Há sim muita dor, muita amargura, muita tristeza. É claro que aqui e ali cai num lugar-comum ou outro: em quase todos os musicais há um parvo doente de amor pela filha dum personagem crucial que passa grande parte do tempo a cantar o nome dela aos céus e pouco mais faz. Mas, num todo, é algo de completamente diferente, e só não digo novo porque a peça original já conta com algum tempo.

Gostei muito da imagem sombria, em contraste com a cor vibrante do flashback. Marca logo o tom para o que se segue, e tira de imediato a ideia de um final feliz. A sujidade e miséria dos bairros pobres da Londres vitoriana está belíssimamente representada no exagero das caras de cor pastosa e olheiras profundas, roupas rasgadas, esgares famintos. Adorei a referência ao Bethlam Asylum - embora ténue, há poucas coisas que me impressionem mais do que os manicómios daquele tempo.

É certo que por vezes há cantorias que fazem perder um pouco a paciência, parecem um entrave ao avanço da história. Mas, tradicional ou não, é um musical. Não sei bem o que escrever mais dado a hora que é, mas, no compto geral, gostei bastante; imenso a nível visual, aliás.

este é um major no-no

Mariana Alcoforado foi freira no Convento da Nossa Senhora da Conceição, em Beja, nos séculos XVII e XVIII (nascida a 1640 e falecida em 1723). É conhecida nos dias de hoje por, alegadamente, ter escrito cinco cartas de amor a um soldado francês, Noel Bouton de Chamilly, que se encontrava em Portugal a ajudar o nosso exército a combater os espanhóis. A autoria das cartas tem sido fortemente contestada ao longo do tempo; alguns escolásticos defendem que é impossível uma mulher, naquela altura, ser capaz de escrever com tamanha proeza e sentimento. Quanto a isto não me pronuncio porque acho de uma pequenez excessiva; algumas freiras eram instruídas. Uma coisa pouco tem a ver com a outra. O que é certo é que, como punição, Mariana passou vinte anos da sua vida a servir como porteira do convento. As cartas são mesmo apaixonantes para os demasiado sensíveis de espírito, já foram encenadas várias vezes e ainda hoje são mencionadas em filmes e tidas como referência do chamado 'amor impossível'.

Miriam Cyr, actriz, foi convidada a escrever um livro sobre a história de Mariana Alcoforado e Chamilly. Para isto, a autora afirma que pesquisou imenso - o que não duvido - e que o que se segue é uma obra de não-ficção. É aqui que falha redondamente. Uma coisa é certa, se a senhora estava a apresentar a chachada de livro que se segue, não devia ter feito a premissa. É sempre preciso ter muito cuidado com prólogos. Ou se escrevem e introduzem como deve ser o texto que se segue, ou põe-se de parte. Nas primeiras páginas ainda pensamos 'talvez ela queira dar um tom de romance histórico semi-ficcional a isto'. Mas a premissa de 'não-ficção' está sempre presente. Portanto, o que se segue torna-se ridículo. Devia-se ter limitado aos factos. É impossível uma pessoa propôr-se a fazer um trabalho de não-ficção e descrever sentimentos de pessoas que viveram há quatrocentos anos. Irritou-me mesmo muito. Tudo bem, nos romances históricos é regra dar voz a personagens históricas, mas aqui é uma coisa completamente diferente. É francamente mau.

Portanto, para ter conhecimento desta relação conturbada e da pessoa sofrida em que Mariana Alcoforado se acabou por tornar, que sejam lidas as cartas e não teses beras sobre elas. Que façam a vossa própria pesquisa em enciclopédias, livros, o que seja. Para além de ser um trabalho muito gratificante, são capazes de cabar com informações mais acertadas do que D. João XVI ser rei de Portugal na altura da restauração.

Até a concepção física do livro é pretensiosa e irritante. Arre! 'Então porque é que lhe pegaste?'. 'Bem, já que pergunta, porque de vez em quando uma rapariga gosta do seu quanto de lamechice e como pensei que isto tinha fundamento histórico, tentei.'

"Agora vamos ao que interessa: Não acham a voz do Zach Condon extremamente parecida com a do Rufus Wainwright?"

"A mim faz-me mais lembrar Divine Comedy (pela voz)"


Mas esta gente droga-se? Sim, extremamente parecida, sem sombra de dúvida.

Não, não estou a mostrar preferências por um ou outro, até porque há alturas em que a voz do Rufus me consegue enervar. Cada um tem uma voz excepcional, única, que não têm nada, mas rigorosamente nada, de semelhante. São parvinhos, é o que é. Necessidade de comparar e de .. sim, estou com gripe.

Thursday, March 27, 2008

Fazes muita pena, tu chateias-me, fala para a minha mão
Se não me percebes então esquece-me, han han
Não te ouço, tu não existes, por isso fala para a minha mão
Se não me percebes, isso quer dizer 'não, obrigado', han han.




Requintado, hmm?

Wednesday, March 26, 2008

the muppet show

A situação da amêndoa é uma private joke, não sei se valerá muito a pena ir por aí. Posso antes dissertar sobre o amendoim. Com casca, sem casca, tostado, com mel, coberto com chocolate. Culminando no famoso Conguito.

Quando era pequenina, ofereceram-me uma cassete com alguns momentos dos "Marretas". Era em inglês e com legendas, pelo que demorei algum tempo a assimilar tudo, mas isso nunca me impediu de a ver vezes e vezes sem conta. Hoje deu-me para relembrar tudo isso, passei uns longos minutos no YouTube. Fica aqui um cheirinho para quem quiser (re)ver:
Uma versão genial da I've Got You Under My Skin:


Tuesday, March 25, 2008

depois da série com a Helen Mirren, posso dizer isto: fraquinho



"Elizabeth: The Golden Age"
Mas o guarda-roupa está fantástico, assim como a Cate. Como é hábito.

não gosto de gente queixinhas.

Hoje aconteceu-me uma daquelas coisas que uma pessoa simplesmente não planeia (sim, realmente...) e que ... ora vejamos:
Estava a sair do meu prédio com a sodôna Elisewin (para não dizer nomes), quando passa por nós, muito rente, um senhor negro com uma gabardine comprida e muito fininha. Não estranhámos, as pessoas podem andar na rua como muito bem querem. Começámos a atravessar a rua em amena cavaqueira, pois senão quando o senhor pára à nossa frente, de costas viradas para nós, curva-se de rabiosque espetado, levanta a gabardine e nos mostra as suas nádegas. Graças à posição, conseguimos ver também mais do que queríamos a balançar. O curioso é que o senhor tinha vestido um fato verde-fluorescente (da cor do sapo Cocas) muito justo, daqueles que tem buracos no sítio das nádegas. E andava assim na rua.
Ora eu não sei o que é que leva uma pessoa a acordar de manhã, vestir um fato verde-fluorescente sem rabo e andar na rua a mostrar as suas partes recônditas a gente inofensiva. Foi engraçado na altura, mas foram precisos uns bons minutos para nos deixarmos de assustar com pessoas que apareciam de repente à nossa frente. E foi a história do dia.
No próximo: a amêndoa.

Monday, March 24, 2008

o post fútil e parvo e sim, insónias. e não me apetece editar isto para fazer parágrafos que esta porcaria agora não sei porquê não faz, parece parvo.

Gostava de amanha acordar com menos quatro quilinhos para aquele vestido que me ficou entalado na H&M me ficasse melhor. Não é que ficasse mal; não ficava. Mas podia ficar melhor. A culpa é do tecido que salienta tudo. É aquele com três riscas, a de cima preta, a do meio laranja e a de baixo cor-de-rosa, ou ao contrário. Mas é muito giro. Apetece-me muito comprar dois ou três vestidos e pelo menos dois pares de sapatos; vi uns no outro dia lindíssimos mas a pressa era tanta que nem no preço reparei. E mesmo que tivesse reparado. Ai. Estar falida e gostar destas coisas come-me o cérebro. E ainda para mais as coisas agora estão tão giras, até a Promod que costuma ser uma pinderiquice está com coisas jeitosinhas.
O drama. Mas o vestido preto com bolas brancas da Mango vai ser meu. É um que a Penelope Cruz tem vestido num anúncio que anda aí pela rua. Claro que é a Penelope Cruz, tem que se dar o desconto que no cidadão comum aquilo não fica tão bem, mas é lindíssimo. Com umas sandálias de cunha pretas, como aquelas da H&M (sabes, Elisewin?)... daqui.
Suspiro. O que interessa é que amanhã já há bilhetes para o Rufus e que o Johnny Weir sabe que eu existo. Ou seja, tempo livre a mais mais, sinceramente, não quero saber. Quinta-feira começa tudo outra vez, tenho direito a ter estes momentos de inércia girly de andar a ver catálogos como se o mundo acabasse amanhã. Por acaso é curioso. Há cinco anos atrás era tão tronguinha. Monstrinha. Coiso.
Ando a ler um livro que é uma treta daquelas muito grandes, mas é a light reading que agora me convém. Assim para não pensar muito. É um trabalho de pesquisa com base nas cartas da Mariana Alcoforado (não vou dizer quem é, não estou para isso e também sei que sim, que devem estar a morrer de curiosidade, portanto que se lixe), por uma senhora que coitada não deve ter pesquisado muito. Ou então não sabe numeração romana. Dizer que no século XIV, após a morte do rei D. João VI, não sei quê. Ainda olhei várias vezes, pensei que tivesse confundido VI com IV, mas não. Portanto, para as pessoas do instranjêiro que leram esta maravilha, o nosso rei D. João VI não foi o que fugiu para o Brasil, mas sim o pai do D. Afonso que foi mandado para Sintra. O do Brasil deve ser ficção, ou assim. Depois faz uma coisa que me irrita profundamente em estudos deste género, que é usar adjectivos à parva para caracterizar coisas que mal se conhecem. Como o aspecto do convento em Beja no séc. XIV, ou o próprio Alentejo no séc. XIV. Ou o sabor da doçaria típica produzida no convento na altura. Muitos "deliciosos", "encantador", "magnífico". Como é que ela sabe, esteve lá? Tem algum poder sensorial que a relegue para essa altura enquanto escreve? É pôr no papel aquilo que ela imagina que seria, em vez de se limitar aos factos que foi encontrando enquanto pesquisou. Que pesquisou mal. Mas que me caia aqui qualquer coisa se não acabo isto, seria o terceiro livro numa semana que ponho de lado. Mais uma vez, o drama.
Setúbal está bem, muito obrigada. Cada vez mais as pessoas na rua parecem ter saído de um filme de terror de série B. Hoje cheguei mesmo a ver um grupinho de Eminems de 15 anos com navalhas na mão, na maior, a passear na rua. Medo. Digo sempre que me sinto mais segura aqui por ser a minha cidade do que no Porto, mas hoje, por acaso, senti-me bastante... fora do lugar. Não sei. É estranho. Isto está francamente diferente do que estava há uns anos, está-se a deixar arrastar por uma inércia, uma falta de vontade em cuidar do que é nosso, pelo facilitismo, pela falta de cultura. Hoje quando vi aquele grupo imaginei o inferno que talvez seja andar na escola por cá (eles estavam a passar em frente à Sebastião da Gama, portanto uma coisa levou à outra).
Filme mau, mau é o Invasion. Mas assim mau. Temos um clube de vídeo com um amor profundo ao blockbuster e uma pessoa que não se sente muito bem com todos os métodos alternativos de obter coisas boas e dá nisto. Mas muito mau. Tive pena de ver a Nicole Kidman metida naquilo. "Acho mal."
Through a long and sleepless night I thought upon the jury's plight
If what is wrong can feel so right
Then life's no longer black and white
It's four o'clock and all's not well
In my private circle of hell
I contemplate my navel hair and slowly slide into despair
This rut has fast become a trench
This smell has turned into the stench
Of rotten dreams and stale ideals
The past is snapping at my heels
Oh, Danny Boy, the pipes are blocked
With bed-time blues and future-shock
I know the best is yet to come
But does it always take this long?
I can put on the perfume, even wear the dress sometimes
But I will always be the bridegroom and never the bride.
'You deserve to be horse-whipped!',
'But I've no horse!' - that joke's so shit!
And whips would only make it worse...
Don't tempt the lonely and preverse.
The casualties of casual sex
The child of three with X-Ray specks
The conman low on self-esteem
The Casanova in your dreams.
I'll scream and scream, and scream until
I've mad myself critically ill
In hospital, in case you're there, in uniform,
Intensive care.
I know you'll be the death of me,
But what a cool death that would be!
I'd rather die than be deprived of WonderBra's and thunder thighs.
I can put on the perfume, even wear the dress sometimes.
But I'll always be the bridegroom, and never the bride.
Bored of normality, why not go daft?
It's easy to do if you try...
Slide right back down that self-confident path
You've just so laboriously climbed.
Pickle your liver and addle your brain
Live the bohemian life! That's right...
And die young and penniless somewhere in Spain
Then again you can try just to leave your own life
In the way that you find most amusing
I don't really care.
Os gemidos do Neil Hannon são qualquer coisa de 'anda cá'.

roubado do blog da prima

Porque estou à espera de boleia para o supermercado. Estas coisas fazem sempre perder tempo e direccionar toda a atenção para o sujeito do eu. Que, obviamente, é onde toda a atenção deveria estar constantemente.


Se eu fosse um mês seria: ora que me lembre não tenho assim nenhum. Não gosto de Março.

Se eu fosse um dia da semana seria: Quarta-feira.

Se eu fosse um número seria: 24.

Se eu fosse uma flor seria: Aquelas selvagens como o Willoughby dá à Marianne.

Se eu fosse uma direcção seria: Oeste.

Se eu fosse um móvel seria: Chaise-longue.

Se eu fosse um liquido seria: Favaios.

Se eu fosse um pecado seria: Hehe.

Se eu fosse uma pedra seria: Não me vem nenhum nome à cabeça que não seja de pedras preciosas, portanto algures entre safira/esmeralda.

Se eu fosse um metal seria: Cobre?

Se eu fosse uma árvore seria: Sequóias.

Se eu fosse uma fruta seria: Framboesa.

Se eu fosse um instrumento musical seria: Violino/violencelo/contra-baixo.


Se eu fosse um elemento seria: Fogo.


Se eu fosse uma cor seria: Honestamente, não sei.

Se eu fosse um animal seria: Raposa.

Se eu fosse um som seria: Acho que nunca me sentei para pensar nisso. Agora também não é bem a altura.

Se eu fosse uma canção seria: "Go or Go Ahead", Rufus Wainwright. Sem sombra de dúvida.


Se eu fosse um perfume seria: Não uso. Porca.


Se eu fosse um sentimento seria: Insegurança?


Se eu fosse um livro seria: Catcher In The Rye.

Se eu fosse uma comida seria: Timbal de frango. Raviolis com espinafre e queijo ricotta. Cous-cous com legumes.

Se eu fosse um cheiro seria: Tinta fresca.


Se eu fosse uma palavra seria: Seria duas, "não sei". Deve ser a coisa que mais digo a seguir a "hmm". Sim, pessoa que sabe sempre o que quer.

Se eu fosse um verbo seria: Desperdiçar.

Se eu fosse um objecto seria: Livro.


Se eu fosse uma peça de roupa seria: Vestido.


Se eu fosse uma parte do corpo seria: Mãos.

Se eu fosse uma expressão seria: Incredulidade.

Se eu fosse um desenho animado seria: Ariel.

Se eu fosse um filme seria: Pois.


Se eu fosse uma forma seria: "A line allows progress, a circle does not."

Se eu fosse uma estação seria: Primavera.

Se eu fosse uma frase seria: "My good opinion once lost is lost forever."

french and saunders II

Star Wars Episode I



Yes, Master Sashimi.

Sunday, March 23, 2008

Saturday, March 22, 2008

bah

Há bandas sonoras que não deviam existir. Uma pessoa tenta pôr qualquer coisa calminha para ver se a imaginação se solta um bocadinho e o efeito é precisamente o contrário. Raios partam isto. Acho que vou ser daquelas pessoas que só lê, não escreve.

para o ano há mais

Primeiro:


Jeffrey Buttle (CAN)



Segundo:


Brian Joubert (FRA)



Terceiro:


Johnny Weir (USA) (corações)



Foi giro! Um bocado desapontada com o Verner, mas as coisas correram-lhe francamente mal. Via-se que estava noutro lado qualquer. O Joubert conseguiu subir de um 6º para 1º, e não tenho dúvidas que se o Jeffrey Buttle não tivesse a vantagem da pontuação do programa curto, tinha conseguido mantê-lo. Mas foi óptimo o Buttle ter ganho! Gosto disto é assim, caras novas, imprevisibilidade. Já estava a ficar enjoativo, mesmo. Quanto aos outros que não conhecia, fiquei a gostar muito dum tal de Jeremy Abbott que se mexe que é uma maravilha.

Pena não ter apanhado o programa livre de dança, que costuma ser sempre magnífico, mas não se pode ter tudo. Para o ano há mais.

vai jóni!



Há muito, muito tempo que não via uma competição tão renhida. Já desde os tempos áureos do Yagudin contra o Plushenko. Provas absolutamente excepcionais, limpas. Não gostava de ter sido membro do júri ontem, já deviam andar a meter as mãos pelos pés. Ou seja, estão todos separados por uma questão de décimas, o que para o programa livre conta quase como nada, e devem estar todos uma pilha de nervos para hoje. Porque o que quer que façam, o mínimo erro, e acabou.

A grande surpresa ontem, para mim, foi o Johnny Weir. Sempre simpatizei com o rapaz - chamo-lhe o Rufus da patinagem artística - mas a nível de competição achava-o muito aquém dos concorrentes. Até ontem. Não é o meu estilo favorito; é muito clássico. Mas foi excepcional, e mereceu passar à frente daquela gente toda até vir o Jeffrey Buttle e o japonês. Que também foram fantásticos. Não percebo o que se passa com o Brian Joubert, sei que anda lesionado mas isso não impediu o Yagudin de ganhar os Jogos Olímpicos.

Só uma notinha ao Stephan Lambiel: muda de assessor de imagem que as tuas roupas são as coisas mais medonhas desde aquele que não me lembro o nome que até cobras tinha.

Hoje a coisa vai ser difícil. E estou entusiasmada. O meu outro favorito, senhor Tomas Verner (Tomás :x):


Friday, March 21, 2008

bullying, violência em escolas ou o post extremamente pessoal

Tudo neste mundo está sujeito a uma determinada evolução. Portanto, o que se passou na Carolina Michaelis não me surpreende por aí além - era apenas uma questão de tempo até a questão se tornar física. Isto coincide com uma reportagem que ouvi ontem sobre muito do que hoje chamam bullying passar pelos professores. O que também não me surpreende.

Durante o meu tempo de secundário, o termo bullying nem sequer existia. Não é, portanto, uma coisa nova à qual deram um nome fino para parecer ter mais importância. Simplesmente, chegar a casa e dizer "gozam-me na escola" não parece ter tanto impacto. No meu tempo, toda a gente fechava os olhos, fazia que não via, até encaravam aquilo como algo natural. Os alunos mais fortes eram subjugados pelos mais fracos, e os professores que ousavam enfrentar os mais fracos eram humilhados em plena sala de aula, em manifestações de falta de educação que, mesmo sendo bem novinha, me chocavam. O bullying fez parte da minha vida durante cerca de cinco anos, e provocou feridas que ainda hoje teimam em abrir, o que resulta na minha vulnerabilidade relativamente a certos assuntos e extrema insegurança. Era mais uma coisa psicológica do que propriamente física, embora durante visitas de estudo resolvessem sempre dar um toquezinho, razão pela qual deixei de participar nelas. Ou era porque era gorda, ou era porque andava de maneira esquisita, ou porque tinha a testa alta, ou porque tinha melhores notas ou porque viajava para sítios que, hoje penso, alguns deles nem saberiam localizar num mapa. Hoje sei que devia ter enfrentado tudo isso de maneira bem diferente, mas quem vai dizer a uma miúda de 12 anos que tem que desligar e seguir em frente? Eram as minhas primeiras experiências escolares, e não podiam ter corrido pior. Lembro-me particularmente dum episódio durante uma Feira de Ciência, em que acharam giro testar algumas coisas em mim. Em vez de resolver fazer queixa aos professores, calei-me. Achava que também eles poderiam ver em mim alguma falta e juntar-se aos outros - estupidez minha, sei-o agora, mas o mundo social para mim era tão monstruoso que já não esperava nada de ninguém. Quer dizer. Esperava. Tinha uma confiança cega em toda a gente, parecia que estava à espera que alguém me mostrasse ser capaz de deixar de ouvir os rumores que corriam e estar disposto a conhecer-me. Mas adiante. Os professores fecharam completamente os olhos. A única ajuda que recebi foi da minha professora de História, uma das pessoas mais generosas e interessantes que conheci até hoje, que me ensinava a não desistir de mim própria. Ajudou-me imenso, e ainda hoje me emociono quando me lembro dela. Era aquela professora que puxava pelos alunos que queriam ser puxados, que nos faziam gostar da discilina e querer saber mais, explorar mais os meandros da História. Mas também ela não pode fazer nada perante um Conselho Executivo que achava que eu estava a exagerar e que aquilo era uma coisa passageira. E é aí que está o grande erro. O bullying não é uma coisa passageira, uma fase na nossa vida. Afecta-nos, entranha-se. Tornamo-nos pessoas diferentes da maioria, bichos do mato com medo de socializar mas sempre com uma confiança cega e uma inocência pura.

Encaro estas recentes medidas com algum optimismo, mas sei que nada vai mudar. Não há medida possível para parar com o abuso nas escolas. Tudo tem que partir da educação dada às crianças, ou seja, tem que partir de casa - o que é complicado, pois os alunos provêm dos contextos familiares mais variados. Se um miúdo não tem as competências básicas para se portar convenientemente a nível social, de ter os conceitos-base do que é boa educação e respeito pelos outros, não é na escola, onde encontra dezenas de pessoas como ele, que o vai encontrar. Porque hoje em dia os alunos não querem saber dos exemplos dados pelos professores - aliás, acho que nunca quiseram saber. E isso vê-se no que aconteceu recentemente.

Se há cinco anos os alunos encaravam os professores com alguém que estava ali para os servir e obrigar a fazer coisas que eles não queriam fazer, hoje em dia creio que a situação evoluiu para bem pior. Sei que pareço uma velha a falar, mas sei o que digo. As pessoas que têm hoje a idade que eu tinha naquela altura são, generalizando, completamente diferentes do que éramos. Parece que pensam menos, que dão menos importância a cultura, conhecimentos e que vivem fechados num mundo tecnológico de telemóveis e Hi5's. Tem mentalidades pequeninas, portanto. Não olham a meios para atingir os fins, portanto se batem num miúdo da turma deles porque ele ousou tirar 90% quando os outros tiraram 20%, porque é que não hão de agredir um professor que lhes confiscou o seu bem mais sagrado, o telemóvel? As escolas já eram um inferno, agora devem ser insuportáveis. E não tenho qualquer esperança que a situação melhore, porque os comportamentos dos miúdos não podem ser corrigidos com medidas do Estado.

Quem me conhece bem sabe que muito daquilo que sou hoje é resultado do que me aconteceu na escola. Ainda não tenho o 12º ano porque deixei de acreditar nas minhas capacidades, porque os outros me fizeram crer que não servia para rigorosamente nada. Só hoje, com a ainda pouca idade que tenho, é que começo, aos poucos, a aprender a acreditar um pouco mais em mim e a desprender-me socialmente, mas ainda tenho pesadelos com aquela gente e quando acontece ver um na rua tremo por todos os cantos. Não é uma coisa passageira. E vai continuar a aumentar, lado a lado com o crescendo de falta de educação em que este país se está a enterrar.
Porque é que me estou a sentir exactamente como há um ano atrás, quando este ano não há nenhuma explicação lógica para isso? A mesma ansiedade, irritabilidade, pilha de nervos, sensação que algo grande vai acontecer, bom ou mau não sei, estar ligada a qualquer coisa por um fiozinho muito ténue, não querer estar em lugar nenhum, nem aqui, nem no Porto, mas talvez querer ir para o Porto mas fazer o quê nem sei, olhar para o tecto talvez, uma necessidade básica de ouvir o meu menino até à exaustão, ter a expressão mais miserável de sempre e isto tudo para quê? Pergunto eu à minha cabecinha que funciona um bocado.. mal. O ano passado tudo isto se justificava. Tudo, mesmo tudo. Secalhar este ano é o cumular da perda de tudo o que poderia ter sido. E que ainda bem que não foi. Mesmo, mesmo.

Thursday, March 20, 2008

elizabeth on the bathroom floor

laying on the bathroom floor
kitty licks my cheek once more
and I could try
but waking up is harder when you wanna die

Walter’s on the telephone
tell him I am not at home
‘cause I think that I am going
to a place where I’m always high

my name is Elizabeth
my life is shit and piss
- Eels, "Elizabeth On the Bathroom Floor", Electro-Shock Blues
Há dias em que não sei.

Wednesday, March 19, 2008

perda de tempo.



No que toca a livros, costumo ser bastante tolerante - quando um realmente me chateia, aguento ao máximo para ver se me começa a motivar mais para o fim, ou, quanto mais não seja, para ver como acaba. Mas com este não fui capaz. É uma pena um livro com um tema com tantas maneiras de ser explorado optar pela maneira mais fácil, vazia e comum. Já para não falar da escrita; parece o primeiro romance demasiado ambicioso de alguém que ainda tem que frequentar algumas aulas de escrita criativa. Imensos lugares-comuns, reflexões demasiado extensas, ridículas e, sobretudo, repetitivas. Tenho realmente pena, porque o tema da imigração ilegal é, a meu ver, extremamente interessante e tem potencial para produzir narrativas de elevado interesse/emoção. Mas isto. Parei mesmo no fim, mas como dizia o meu padrinho, não há cu que aguente.

anthony minghella




From the silence, from the night, comes a distant lullaby.

Tuesday, March 18, 2008

evil giraffe

Mr. Eddie Izzard.


Jovem

Se andas em estágio de sol a sol ao mesmo tempo que andas ligeiramente perdido e numa época em que não sabes o que é o quê, e ainda para mais se te esqueceste dos habituais miligramas, este é o álbum que deves ouvir se queres passar pelos portões de S. Lázaro e pensar "boa ideia":


Agora, se tudo o que está escrito acima te acontece mas já tens uma camada grossa de resistência a coisas deprimentes como a autora deste blog, não vais ter problemas nenhuns e vais ouvir coisas muito bonitas.

Quero ir para Setúbal e quero que esteja sol para ir para a beira-mar fingir que bebo café.

Monday, March 17, 2008

hehe.

Photobucket




Ora bem. Parte inferior do frontão, que tem mais dois destes padrões. Como pode ser óbvio de ver, a parte verdengosa é o antes, e a parte mais douradinha é o começo do depois. O verde deve-se a excesso de humidade e à maneira como as purpurinas que puseram por cima da talha reagiram. Ou seja, agora é retirar essa camada de nhenha, conservando a maior quantidade de ouro que conseguirmos, para depois nivelar e fazer a reintegração (alegria, alegria).

Photobucket

Aqui a mesma coisa. É a parte superior. Uma florzinha destas demora horas a pôr como deve ser, mas já estão todas. Só faltam a dos padrões, que me estão a dar cabo dos nervos. Em princípio amanhã ou depois acabamo-lo. Tem que ir para o carpinteiro para a madeira ser consolidada, que há ali uma falha muito grande (canto inferior esquerdo da imagem). Depois acho que vamos tratar da desinfestação, e depois sim o nivelamento e o resto. Entretanto, temos um retábulo inteiro à espera de ser limpo e não vamos acabar isto no tempo previsto, ou seja, provavelmente depois dos exames fico cá para dar uma ajudinha, mesmo não sendo obrigada. Mas é que deve dar um gozo enorme depois olhar para o retábulo todo bonito e pensar "ajudei".
É chato quando toda a gente está em espírito de férias e me vejo condenada (palavra forte, mas neste caso acho que é a mais acertada) a ficar nesta cidade onde chove em dias de sol por causa do estágio. Estágio esse que, felizmente, está a ser bem agradável. Continuo a preferir os dias com menos gente; a concentração é muito maior e parece que não há mais nada à volta. Ainda não acabámos o maldito frontão, pensámos que fosse hoje mas quando cheguei aos pormenores vi que era praticamente impossível. E tenho as minhas dúvidas quanto a amanhã, acho que aquilo pede mais umas oito horas de trabalho ali a escavacar. O que é frustrante, passar três horas de bisturi na mão sempre no mesmo motivo. Ainda tenho que fazer upload das tais fotografias, mas já estou com a net rápida portanto é arranjar vontade - sim, porque isto ir ali ao Photobucket e pôr umas fotos dá uma trabalheira que nem sei.

Cheguei à conclusão que existe "cara de autocarro", que tem uma ligeira, quase imperceptível diferença da "cara de metro". A cara de metro tem um brilho diferente nos olhos, é aquela pessoa que por ela não estava ali mas que também não se importa. A cara de autocarro é completamente infeliz e alheada de tudo; é aquela pessoa que se senta, ergue as sobrancelhas para fazer aquela expressão de "tenham pena de mim" e começa a olhar lá para fora sem saber bem para onde é que está a olhar. Compreende-se. Andar de autocarro no Porto (e acho que em qualquer cidade, pelo menos em Setúbal é) é deveras deprimente. Agora ao fim do dia vim um homem a assoar-se para o chão e a escarrar e a assoar-se para as mãos e a sacudir as mãos para a estrada antes de entrar no 200. Ora isto, no metro, não se faz nem se vê. É toda uma realidade diferente. E estou a divagar, certo? Certo. Vontade de não fazer nada e ficar para aqui a escrever baboseiras.

Vai mas é ao Photobucket. Vou.

Sunday, March 16, 2008

medo.



Mesmo não sendo um dos meus muito favoritos do G.G.M, há sempre aquele nervosinho. Mas quero muito ver.

o lado positivo

Se soubesse cantar já podia entrar no Rent, tirando aquela coisa desagradável da doença. Aquilo é que é gente falida a cantar toda contente.

dope show

Tem que haver uma explicação muito boa para de há duas noites para cá andar a sonhar que ando na droga. Hoje vá lá que tinha a coisa boa de andar na droga com o Joe Anderson, mas que...? Estávamos assim num campo magnífico na serra da Arrábida, ele sussurra-me assim ao ouvido 'vamos meter qualquer coisa' e eu digo 'vamos antes ajudar a arrumar as coisas'. Há umas noites andava metida em crack.
Numa nota menos estranha, já cá cantam dois shôs do Eddie Izzard *giddy*

Saturday, March 15, 2008

sim, o que for tem de ser...

Estranho como dormir uma noite sem perturbações - sem contar com o alarme duma loja que deve ter sido assaltada eram umas 04h30 da manhã - consegue dar uma fome de urso no dia a seguir. Diz que é da descontracção. E, pela primeira vez, o prospecto de três dias completamente preenchidos com estágio não me incomoda por aí além... deve ser por estar lá praticamente sozinha e não ter que fazer aquele esforço sobre-humano de ser socialmente correcta com toda a gente para o ambiente não ser pesado. Não que o problema esteja em mim, mas há que fazer os possíveis para aligeirar a coisa, mesmo quando sabemos ter o cartório isento de culpas. Por acaso é curioso como há pessoas que, mesmo quando têm as provas todas em frente aos olhos, insistem em acreditar que alguém é o que elas idealizaram que é. Penso que o problema é o background. Não estou a fazer sentido nenhum, mas... tem-se um grupo sólido, que está sempre em níveis de parvoíce da mais infantil que se possa imaginar, e tem-se uma pessoa que se isola, está sempre metida no seu mundo, que só fala quando lhe falam e que só se dá bem com pessoas fora daquele círculo. É sempre mais fácil ficar do lado dos contentinhos e sociais, certo? Mesmo quando se repete vezes e vezes sem conta que o Rui é uma besta (vai ser o único nome que refiro directamente aqui, porque já não nos falamos e não portanto não há-de fazer muita diferença, e sabe bem poder escrever) e a história está ali ó à frente dos olhos. Mas não interessa. Gostando de mim ou não, achando que fui eu que lhe fiz alguma coisa ou não, ajudaram-me, deram-me uma última oportunidade de emendar a porcaria que fiz até agora, e tenho que estar infinitamente agradecida por isso - gostando deles ou não. Neste momento não estou em posição de atirar pedras. É o que é e acabou-se. Mas o trabalho está a correr bem, daqui a uns minutinhos ponho aqui umas fotografias do que se estava a fazer há umas semanas atrás - agora vai ligeiramente mais adiantado. Pormenores a seguir. E agora, para algo completamente diferente:


Friday, March 14, 2008

so I'll just keep on ramb-a-léen



Nada chato. Roberto, vamos lá pensar bem, com os pés assentes na terra, e pensar "hmm talvez fosse melhor embarcar na ideia duma World Tour com Led Zeppelin em vez de me estar a armar em ressabiado porque quero andar a tocar bluegrass com a Alison Krauss". Sim?

Robert Plant & Alison Krauss

Raising Sand

Chato.

Thursday, March 13, 2008

Wednesday, March 12, 2008

Let me take you down 'cause I'm going to strawberry fields

c'est good for you, c'est bad for me

Está na Fnac à venda um DVD muito simpático que se apresenta da seguinte maneira:


gosto do moderate violence em baixo

Ainda não vai a metade, mas adorei ver a Dawn French a fazer de Slash num spoof do vídeo da November Rain (a Jennifer 'Axel Rose' Saunders com cara de frete à espera que o Slash acabasse o solo) e o gozo à Jackie e à Joan Collins. Têm um tipo de humor muito particular, tenho pena de não conhecer, até agora, os filmes e séries que estão a satirizar, mas mesmo assim, vale muito a pena. Muito.

Monday, March 10, 2008

the universal

"Os últimos cálculos da Universidade de Sussex, no Reino Unido, prevêem que a Terra será destruída pelo Sol daqui a 7,6 milhões de anos. A pesquisa foi publicada no último número da revista científica Astrophysics e corrige previsões anteriores, em que o planeta seria capaz de escapar à morte do Sol.

Estes resultados foram baseados em novos estudos sobre a evolução de estrelas semelhantes ao Sol, baseados em dados obtidos com os telescópios espaciais de última geração. A equipa de cientistas liderada pelo astrónomo Robert Smith (heh) defende que a estrela, quando se esgotar o hidrogénio do núcleo solar, perderá a força para manter coesas as camadas exteriores. O Sol ficará então 250 vezes maior e "engolirá" a Terra. "Só se entretanto passar um asteróide e afastar a Terra da órbita actual é que o nosso planeta escapará", disse o cientista. (it doesn't matter if we all die)

Nessa altura, a humanidade já se terá extinguido ou viajado para outra zona da galáxia. Até porque as previsões indicam que dentro de mil milhões de anos o Sol vai começar a aquecer, causando a evaporação gradual dos oceanos e um gigantesco efeito de estufa. Então, já a Terra será um planeta ultra-seco, quente e inabitável."

in Sábado, 6/3/2008

Pondo as brincadeiras com o nome do senhor de parte (e o pormenor Sci-Fi da humanidade ir morar para outra galáxia - mas pronto, daqui éne anos nunca se sabe), e mesmo sabendo que, obviamente, não vou estar cá para presenciar o fim... este é aquele tipo de artigo que me causa arrepios e um friozinho na barriga. A ideia do Universo, de algo infinito contido num espaço ilimitado sempre me inspirou medo e fascínio ao mesmo tempo. É tudo tão imenso e nós somos tão pouco e tão efémeros quando comparados com estes mil milhões de anos. Julgamos que tudo dura para sempre, que podemos deixar arrastar tudo e mais alguma coisa porque vai sempre haver tempo mas, ao sermos confrontados com dados destes... não é assim tanto tempo. É pouquíssimo. A ciência é uma coisa formidável. A sério que é.

Post estúpido, reflexão sem sentido às 2:13 da noite; mais uma noite que promete ser em branco. É antes de adormecer que me dá para ser comunicativa e tentar ser profunda. Quem o sabe que o diga.

Sunday, March 9, 2008

Dores nos pés para aproveitar tudinho, tudinho

Gostei imenso. O final custou um bocado a digerir, mas provavelmente teve a ver com o estar saturadíssima da viagem de comboio e não me conseguir concentrar convenientemente. Mas muito, muito bom.

"Conheço o silêncio colorido das alucinações da madrugada, e um dia quis descansar, procurei o que era real à minha volta e arrependi-me. Era tudo muito aborrecido e sombrio."

"Conheço cada vez melhor aquilo de que de mim se despede e não regressa, e aquilo que nasce algures onde já não estou. Perdi o controle dos meus pensamentos, tudo se confunde num sem tempo onde a minha lucidez, a minha razão, são outras."

"Grito e sussurro para dentro de mim, para me magoar, e ninguém me ouve. Só o sangue aquece repentinamente."

"... pressentiam já que a pior dor é aquela que não se consegue nomear e, por vezes, mal se sente."

"Fere-se nos punhos sem que encontre nisso uma finalidade, uma morte apaziguadora, ou um vislumbre de eternidade. Fere-se e nada lhe dói, nem mesmo a cara que se esmigalha contra a cal, nem mesmo a pele coberta de musgos e de tempo."

"Não, não há consolo, nem espaço suficiente grande para passear a melancolia de quem está vivo..."

"«A minha vida foi um percurso obscuro, sem finalidade, errante... mas para que estarei eu a pensar nisto? errante... onde cada pergunta feita não obteve necessariamente uma resposta. E talvez não houvesse resposta nenhuma, apenas perguntas... perguntas que se corroeram umas nas outras."

"Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge."

Foi um fim-de-semana bastante agradável, em que me meti por zonas de Lisboa que mal conhecia (ou seja, dei uma guia turística bastante em denial "eu acho que é... mas não sei") e voltei a sítios que me fazem atingir um estado de alma que não se descreve. Já sentia falta das ruas e, sobretudo, da luz.

um dos momentos altos

Every time we do this
I fall for her
Wave after wave after wave
It's all for her
"I know this can't be wrong" I say
(And I'll lie to keep her happy)
"As long as I know that you know
That today I belong right here with you"

Right here with you...

And so we watch the sun come up
From the edge of the deep green sea
And she listens like her head's on fire
Like she wants to believe in me
So I try
"Put your hands in the sky
Surrender
Remember
We'll be here forever
And we'll never say goodbye... "

I've never been so
Colourfully-see-through-head before
I've never been so
Wonderfully-me-you-want-some-more
And all I want is to keep it like this
You and me alone
A secret kiss
And don't go home
Don't go away
Don't let this end
Please stay...
Not just for today...

"Never never never never never let me go" she says
"Hold me like this for a hundred thousand million days"
But suddenly she slows
And looks down at my breaking face
"Why do you cry?
What did I say?"
"But it's just rain" I smile
Brushing my tears away...

I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years I've cried over you

How much more can we use it up?
Drink it dry?
Take this drug?
Looking for something forever gone
But something we will always want...

"Why why why are you letting me go" she says
"I feel you pulling back
I feel you changing shape"
And just as I'm breaking free
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...

I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years I've cried for you
It's always the same
Wake up in the rain
Head in pain
Hung in shame
A different name
Same old game
Love in vain
And miles and miles and miles and miles and miles
Away from home again.
Escrever mais não apetece. É favor na minha lápide escrever "Aquela Que Tinha Medo de Tudo o Que Não Consegue Prever".

Friday, March 7, 2008

April Fools c/ Martha Wainwright



No vídeo propriamente dito aparece a Melissa Auf der Maur por qualquer razão inexplicável.

Já disse que ele vem cá duas vezes a Famalicão? E que eu vou às duas datas?
O RUFUS VEM CÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ

Thursday, March 6, 2008

Hoje sonhei que os Hanson estavam a dar um concerto no Fórum Luísa Todi, que estava meia dúzia de gente, muito calor, que o Zac estava vestido com uma túnica às flores e que iam tocar as músicas em violoncelos.

Wednesday, March 5, 2008



Obrigada pessoa que me arranjou esta dose de Evan Rachel Wood e Joe Anderson e Beatles e coisas giras.




Querida, mergulha-me a cabeça numa poça de lama.

getting used to the floor

You think I don't know
I swear that I do
This time on my hands
I've had all this time...

ontem

Plainsong
Prayers for Rain
Alt.end
The Walk
The end of the world
Lovesong
Pictures of You
Lullaby
From the Edge of the Deep Green Sea
Kyoto Song
The Blood
Please Project
Push
Friday I'm In Love
In Between Days
Just Like Heaven
Primary
A Boy I Never Knew
Shake Dog Shake
Never Enough
Wrong Number
One Hundred Years
Disintegration

Encore 1

At Night
M
Play for Today
A Forest

Encore 2

The Lovecats
Let's Go To Bed
Freak Show
Close To Me
Why Can't I Be You?

Encore 3

Boys Don't Cry
10:15 Saturday Night
Killing An Arab
Pronto, admito que conheço menos The Cure do que devia: pelo menos que me lembre, geralmente deixo os CDs correrem e só a custo me vou lembrando dos nomes das músicas. Por isso parece que só gosto das mais conhecidas, mas são aquelas que o nome me diz alguma coisa. Isto soa muito mal. Mas pronto, se continuarem a abrir com a Plainsong vai ser um sonho, algo porque espero há um tempinho. E A Forest também vai ser gira. Pena de não terem a Trust, a Before Three e a Doing the Unstuck, mas não se pode ter tudo e assim já vai muito bem. Pena pena também ser no Pavilhão Atlântico que não gosto nada daquilo...

Laura & Martha

Laura Marling - My Manic and I




Martha Wainwright - Bloody Mother Fucking Asshole (live)



Tuesday, March 4, 2008

'a menina anda na faculdade?'

Photobucket



A enfezadinha:


Photobucket




Photobucket




Photobucket




Photobucket




Photobucket




Photobucket



Prova que um livro não precisa de ser um calhamaço de 900 páginas para fazer a diferença. Enquanto estava a ler, quis acreditar que o Silk, o novo com a Keira Knightley, era uma coisa completamente diferente disto. Mas, infelizmente, parece que não é. Estou com muito medo do que possam fazer a esta história plácida, linda e tocante. Vão exacerbar tudo e tornar tudo numa telenovela mexicana que se distancia imenso do verdadeiro núcleo do livro. Para não variar.

só para levantar um bocadinho a moral





But just then my knees give under me.
My head feels weak and suddenly.
It’s clear to see, it’s not them, but me,
Who’s lost my self-identity.
As I hide behind these books I read,
While scribbling my poetry .
Like art could save a wretch like me.
With some ideal ideology,
That no one could hope to achieve.
And I'm never real, it's just a sketch of me.
And everything I’ve made is trite and cheap and a waste,
Of paint,
Of tape,
Of time.

Sunday, March 2, 2008

'quieres mirar la casita de Tomáz?'





Adorei, adorei, adorei o primeiro e achei o segundo banal mas deu para dar um ou dois saltos na cadeira. Agradeço ao meu xaile cinzento pelos momentos em que me tapou os olhos e fiquei apaixonada pelo Fantas. Ver se durante esta semana lá dou uns saltinhos.

Tomáááááázzzz *cssssssssss*