Wednesday, February 27, 2008

Olá

O meu nome é aquele que vocês sabem e estou inscrita nos exames. Vamos ver no que isto dá, mas as escolhas definitivas (e é absolutamente incrível eu ter escolhas definitivas depois de três anos a mudar de ideias) são as seguintes, para o interesse do Menino Jesus (não estão por ordem porque isso é o próximo passo):

- UCP: Conservação e Restauro do Património
- Portucalense: Conservação e Restauro do Património (não me cheira muito bem mas é consideravelmente mais barato)
- FLUL: Estudos Artísticos/Estudos Ingleses, Norte-Americanos e Alemães variante Estudos Anglo-Americanos
- FCSH: Línguas e Literaturas Modernas variante Anglo-Americanosm (ou qualquer coisa que o valha, não fixei o nome do curso).

E cá estamos. Espero sinceramente entrar num dos de Conservação e Restauro porque, embora as minhas preferências vão de caras para os últimos, tenho que pensar a nível de emprego e, vamos ser honestos, dinheiro. Também gostava muito de Estudos Artísticos.

Está um tempo péssimo.

Tuesday, February 26, 2008

devem estar a gozar comigo.









É que isto tem pouco ou nenhum jeitinho.

biopics

Tenho que confessar que não é o meu género favorito; sempre achei pretensiosos e considero os actores que participam na maioria deles pessoas sedentas de fama porque, se formos a ver bem, nunca se safam mal. Mas foi por amor à Marion Cotillard (e não, não foi por causa do Óscar, sempre gostei imenso da senhora - argumento escusado) que vi o La Môme.





E é um bocadinho entediante. Penso que se não fosse o corpo e alma que a Cotillard deu ao papel, o filme passava totalmente despercebido. Mas como já disse, não sou grande adepta de biopics. Não sei se ela mereceu realmente o Óscar porque não vi nenhum dos outros desempenhos nomeados, mas que esteve muito bem, é verdade. E achei a reacção dela uma das poucas reacções genuínas da noite. A dela e a da Diablo Cody... e a da Tilda Swinton. A Ellen Page estava com um ar de frete descomunal.

Ainda na onda de biopics, apanhámos este no Hollywood no outro dia e vi-o pelo canto do olho (estava dedicada ao vício de um joguinho novo que descobri) e não gostei mesmo nada:




Que nervos que isto me meteu! Primeiro porque segundo isto o Ray Charles era uma autêntica besta, no verdadeiro sentido da palavra. Depois porque não suporto o Jamie Foxx. E nota-se tanto aquela mania que o caracteriza mesmo a fazer de outra pessoa. Vou ser má, mas que nojo.

Saturday, February 23, 2008

Aquilo é um work in progress.
Rufus Wainwright em Santiago de Compostela já esgotou. Ora bolas. Mas de certezinha que ele passa cá. É quase, quase certo. Espero eu. Muito.

Friday, February 22, 2008

nothing's gonna change my world

Uma excelente versão de uma excelente música de uma excelente banda por um excelentíssimo senhor. O vídeo está giríssimo, parece inspirado no Magritte. A sério, mesmo para quem acha que não gosta de Rufus Wainwright, tentem:



leave britney aloooooneee *untz*

O rémiquesse.


dia engraçoso

Photobucket

Photobucket

Thursday, February 21, 2008



Graças ao lindo estado de espírito não escrevo nada a não ser viva o Jason Bateman.

Yes, I do.

Behind the iron curtain
The city walls a silent prison.

- Rufus Wainwright, "Slideshow"

De uma música que me faz sentir um conchego desconfortável.

Isto anda tão intelectualmente pobre que nem sei. Não vejo um filme decente há que tempos, mas tenho preguiça de ir até ao Dolce Vita - andar aqueles metros é chato. Ando a ler uma coisa interessantíssima, mas tenho preguiça de lhe pegar e quando me lembro já são quatro da manhã. Só consigo pensar em três coisas, cada uma das quais a mais absurda. Mas, para variar, não me estou a queixar... há muito tempo que estes dias de preguiça e irresponsabilidade não me sabiam tão bem.

Vou-me inscrever nos pré-requisitos de Conservação e Restauro na UCP. Knock yourselves out. "Ah mas ela não anda a fazer nada e agora quer isto e aquilo? Pois sim". Pois sim.

Wednesday, February 20, 2008

showbizzzz

Oh, what a world my parents gave me...




Indeed.

Monday, February 18, 2008

O lado bom de só conseguir adormecer às cinco da manhã é que consigo ler um livro por noite:


Quando era pequenina liam-me o Nils Holgerson, ou falavam-me de partes dele. De qualquer modo, tenho ideia de histórias com gansos e assim, portanto alguma coisa dessas devia ser. Isto está a ficar muito bem escrito, sem dúvida... Pronto, resumindo porque não me está a apetecer: é como O Feitiço; prende muito. Sobre justiça, vingança, e coisas bonitas. Ideia original. Etc, etc, etc. Já chega, ponto.

OK É VERDADE OS NATIONAL VÊM CÁ DIA 11 DE MAIO.
Não sei se é verdade que os The National cá vêm.

Sunday, February 17, 2008

Uma das minhas mais-que-tudo:




Um romance que antecede Jane Eyre (num bom par de anos), situado no reino imaginário de Angria criado por Charlotte, Emily, Anne e o irmão. Não é nada de excepcional. Só por si, prende muito mas a nível literário não o considero nada por aí além. Mas no contexto da obra de Charlotte, é um achado. Nunca pensei vir algum dia a ler os escritos passados em Angria editados na nossa língua, e é curiosíssimo ver os trabalhos que antecederam a consagração da autora. A evolução do seu estilo, de certo modo. A veia Romântica pulsa em cada página: aquele ambiente de mistério, de tragédia, de almas torturadas, os exageros poéticos. A sério. Eu adoro isto.

Mas mais-que-tudo que a mais-que-tudo é a Emily. Um dia destes, quando não tiver mais nada que fazer e me sentir estimulada para tal ainda escrevo qualquer coisa terrivelmente pseudo e entediante sobre o Wuthering Heights.

Saturday, February 16, 2008



Quero ver até ao final da semana que vem:

- There Will Be Blood
- Juno
- No Country for Old Men
- Sweeney Todd
- In The Valley of Elah

Friday, February 15, 2008

e o resto das coisinhas novas

These New Puritans:



Viciei na Elvis. Só ouvi o resto do álbum (Beat Pyramid) hoje e custa um bocadinho a entrar. A Elvis é mais imediata.

Joe Lean and the Jing Jang Jong:



The Ting Tings:



Os Jing Jang Jong são assim béda fixes.

My Manic and I

He wants to die in a lake in Geneva,
the mountains can cover the shape of his nose.
He wants to die where nobody can see him,
but the beauty of his death will carry on so
I dont believe him.

He greets me with kisses when good days decieve him
and sometimes with scorn and sometimes I believe him.
And sometimes I'm convinced my friends think I am crazy,
get scared and call him but he's usually hazy.

By one in the morning day is not ended
by two he is scared that sleep is no friend.
And by four he will drink but cannot feel it,
sleep will not come because sleep does not will it
and I dont believe him.
Morning is mocking me.

Ill wander the streets avoiding them eats
until the ring on my finger slips to the ground.
A gift to the gutter, gift to the city
the veins of which have broken me down.
And I dont believe him,
morning is mocking me.

Oh the gods that he believes never fail to amaze me.
He believes in the love of his god of all things,
but I find him wrapped up in all manner of sins.
The drugs that decieve him and the girls that believe him.
I cant control you I dont know you well
these are the reasons I think that you're ill.
I cant control you I dont know you well
these are the reasons I think that you're ill.

And since last have we parted and last that i saw him
and down by a river silent and hardened
morning was mocking us.
Blood hit the sky.
I was just happy my manic and I
He couldn't see me the sun was in his eyes
and birds were singing to calm us down.
And birds were singing to calm us down.

And I'm sorry young man I cannot be your friend
I don't believe in a fairytale end.
I don't keep my head up all of the time.
I find it dull when my heart beats my mind.
And I hardly know you i think i can tell
these are the reasons I think that we're ill.
I hardly know you i think i can tell
these are the reasons I think that Im ill.
And the gods that he believes never fail to disappoint me.
The gods that he believes never fail to disappoint me.
and as my happy man, my manic and I
have no plans to move on
The birds are singing to calm us down
And birds are singing to calm us down

Laura Marling, My Manic and I EP, 2007

girl power, pop colorida e outras coisas que nem por isso

Ultimamente tenho andado virada para este género de coisas. Aquela pop britânica que não encaixa bem nos parâmetros da pop estandardizada e que por isso se torna minimamente aceitável. No caso destas duas raparigas que se seguem, é um estilo totalmente próprio, com letras desprovidas de qualquer artificialismo que narram episódios tal qual como eles são e com umas pitadas de humor aqui e ali (especialmente no caso da Lily Allen, adoro quando ela diz twat a torto e a direito). A Kate Nash tem músicas engraçadas; gosto especialmente das em crescendo como a Mariella. A Skeleton Song também é girita. Em termos de voz, prefiro a da Lily Allen. A da Kate Nash é igual a todas as vozes de singer-songwriters femininas que andam aí agora, aquela coisa muito Cat Power/Bat for Lashes. A da Lily é tão doce, tão suave, que ela pode estar a dizer as maiores barbaridades que mesmo assim soa bem. Mais. Estas meninas vestem os vestidos mais giros de sempre.





Num tom diferente, Laura Marling:




É muito mais sério, e é curioso ver a maturidade das letras dela, relativamente à idade que tem. É um som muito simples, maioritariamente acústico. No post seguinte incluo a letra da New Romantic.

De resto, esta senhora continua a somar cartas:



E um álbum fantástico:





Thursday, February 14, 2008

there's no place like home







Este fim-de-semana quero Sol.

Tuesday, February 12, 2008

O.M.G.

Sêu nóm é Marli.




Notar que há sempre um roçar gótico nos vídeos. Ou ele é igrejas e cemitérios, ou é ela a lamber um sangue com aspecto muito duvidoso do joelho, ou é um homem a degolá-la. Ou melhor ainda, nas suas próprias palavras, a noite é uma vaca preta. Esta que se segue é tão psicadélica que põe o nu-rave de Klaxons a um canto:




Isto é um drama, sim? Tal como a outra era sobre uma sodôna chamada Bertulina que era uma heroína (e para quem a noite é uma vaca preta), esta fala sobre as telecomunicações do país dela que sabe-se lá qual é. É uma crítica severa. Não há linha directa. Não há, pronto. Uma pessoa tem que andar de operador em operador, mas que é isto agora? Boa ideia.

sit down feta cheese

Este é daqueles vídeos que gosto de avisar que são absolutamente idiotas antes de serem vistos. Porque fazer um vídeo de misheard lyrics com base numa música cantada numa língua que não se percebe é uma ideia já de si... pronto, estúpida. Mas uma grande parte de mim também acha piada a coisas muito estúpidas, portanto:



tardes da Jú

Isto foi Sexta-feira passada. Um programa macabro, sobre um assassínio encomendado já não me lembro onde. Uma coisa premeditada, muito bem organizada, digna de filme. Convidado: psicólogo forense, senhor de fatinho e gravata cor-de-rosa que quem não soubesse diria que era director da Nova Gente. A Júlia pergunta-lhe se os media têm alguma influência neste tipo de crimes, e o Sr. Psicólogo Forense responde qualquer coisa como (perdoem-me os leitores por não conseguir reproduzir com exactidão as palavras do senhor, mas tenho mais que fazer - quer dizer, não tenho, mas isso é outro assunto):

- Pois então claro que tem! Agora há tantos shows sobre assassínios estranhos e investigações forenses! Imagine: uma pessoa está em casa a ver um desses programas, onde está o assassino a planear o crime com todos os detalhes. E a pessoa pensa para si? Ora boa ideia!

Boa ideia! Eu que estava aqui tão chateado a beber Cintra e a coçar os meus mais pequenos a fazer tempo para ir buscar os putos ao treino de futebol d'Os Amarelos, vou mas é matar o vizinho de baixo com um berbequim para aquele estafermo deixar de fritar peixe aos Domingos! Boa ideia!

this is a low, but it won't hurt you.

'So when I'm lost in a crowd I hope that you'll pick me out. Oh, how I long to be found! The grass grew high I layed down. Now I wait for a hand to lift me up help me stand, I've been laying so low... don't wanna lay here no more. Don't wanna lay here no more. Well, if everything that happens is supposed to be, and it's all predetermined, can't change your destiny... guess I'll just keep moving. Some day, maybe, I'll get to where I'm going.'

Que onde é e o que é, não sei. Hoje é daqueles dias em que desistir me parece a solução mais racional, embora saiba que é a mais irracional de todas. Ou é? Há lugares em mim que me assustam revisitar, e ultimamente tenho estado permanentemente num deles. Aquele que aperta a garganta e o peito todos os dias e me faz gritar para dentro. Não gosto do que sou, do que me tornei. Aliás, penso que não me tornei em nada. Não consegui nada de palpável, e neste ponto da situação nem sei se vou conseguir. E o que dói mais é que já tenho maturidade suficiente para deixar de atirar as culpas para cima dos outros - a culpa disto é minha, minha, e só minha. E porque é que não arranjo maneira de mudar isto, é algo que me baralha. Enfim. É só mais um daqueles dias passados na cama.

Tuesday, February 5, 2008

So, no one told you life was gonna be this way...



Para mim, acabou ontem. Quer dizer, faltam as primeiras.

antes e depois

Venho por este meio falar-vos duma rapariga, hoje em dia já senhora e dona do seu rancho, que, por volta de 1997, me inspirou em várias maneiras e me alertou para outro género de música, para as singer/songwriters femininas que andam por aí e que hoje em dia me conseguem acalmar os nervos com aquela música calma e introspectiva. Que frase lamechosa. Continuando. Depois do primeiro álbum, essa rapariga vendeu-se. Vendeu-se imenso. Mudou completamente o estilo de música e o género de letras que mostrava conseguir escrever e cantar tão bem. Essa rapariga é esta:




Hoje, se dissesse que gostava do primeiro álbum da Jewel, provavelmente algumas pessoas iam ficar a olhar para mim - mas sinceramente, naquela altura gostava de coisas bem piores. E o primeiro álbum dela é francamente bom, na minha modesta opinião. Mostra que tinha talento, que muitas das experiências dela se reflectiam na escrita sincera e real de músicas como Who Will Save Your Soul? e Little Sister, só para citar alguns exemplos. Parecia estar no bom caminho. O que aconteceu, nunca consegui perceber. É algo que me deixa tão confusa como a mudança do Daniel Johns, mas isso fica para outro dia:

Antes



Depois



Não é que não perceba a ideia. Criticar a maioria das cantoras e os vídeos que fazem hoje em dia etc etc etc etc mas... a música. A qualidade da música.

E só um aparte, a Lindsay Lohan é mesmo boa actriz.

Monday, February 4, 2008

O Atonement dá para chorar mais à segunda vez.

Friday, February 1, 2008

The National e Spiritualized na edição deste ano de Benicassim. Nem sequer adianta pensar "já que estão tão perto..." porque o ano passado Bright Eyes estiveram lá e nadinha. Gostava de ir, mesmo que o cartaz ainda esteja muito incompleto... geralmente são sempre coisas que interessam. Mas como uma pessoa não pode querer tudo ao mesmo tempo e acho que tenho exames nessa altura, enfim, rendo-me ao inevitável de ver os vídeos no YouTube.