Friday, June 29, 2007

Uma surpresa. Vinte e duas vidas que se unem por um acontecimento improvável mas que os marcou a todos tal como a uma nação inteira. Gostei. Gostei também de não se ter arranjado nenhum actor para fazer de Robert Kennedy, de todas as imagens serem de footage da época e afins. E teria sido um presidente capaz de convencer. Mesmo. Mais outra morte estúpida.

Não gostei. Muito sururu à volta do filme, que era isto, que era aquilo, o ter saído numa altura em que fomos bombardeados por filmes polémicos sobre assuntos polémicos. Afinal, much ado about nothing. Mais um biopic que não corresponde inteiramente à realidade (dizem que a nível de factos históricos o filme perde muito), muito pouco credível que ganha apenas pela interpretação de Forest Whitaker. E de James McAvoy. Porque de resto é muito, muito pouco credível. A parte de ficção, claro. O modo como o Dr. Garrigan foi lá parar, basicamente do nada e por capricho próprio, o ter logo sido inserido naquele meio também do nada, tudo, tudo muito pouco convincente. Fui ver algumas coisas depois, impressionou-me o que aconteceu à Kay ter-lhe realmente acontecido. Contudo, o filme consegue deixar uma sensação desagradável no estômago. Apesar das medidas que não consegue encher.





Gilmore Girls, season 5, ou quando a série se começou a perder. Pelo menos, na minha modesta opinião de quem vê a série desde o início. A quarta já de si teve altos e baixos mas adorei por ser o primeiro ano que a Rory passa fora de casa. Deu para a série se focar mais nelas como personagens individuais do que como um colectivo. E nas vidas separadas que levavam. Identifiquei-me um bocado com as primeiras dificuldades de adaptação da Rory (adorei o episódio em que tanto ela como a Lorelai têm um colapso nervoso em frente ao Dean/Luke). Mas agora a 5ª... não é que seja má. Mas perdeu qualquer coisa. Acho que deixou de ser uma série e passou a ser uma espécie de tele-novela. Já muito enredo, muita complicação, muito engonhar. E perdeu também parte do cómico que tinha antes, a Lorelai de personagem com piada e conteúdo passou a ser um bocadinho enervante e demasiado complicada. Não sei. Continuo a gostar da série e adorar a maneira como está escrita, e especialmente da quantidade de associações que tem a ícones da cultura pop actual, mas. Perdeu definitivamente qualquer coisa a partir de meados da 5ª temporada em diante. E já me disseram que a 7ª está para esquecer. Medo. Saudades da 1ª em que a Alexis era uma inocente de 18 anos com a carinha inchada, cabelo sem graça e camisolas de lã até aos joelhos ("okay, what's with the muuu-muuu?"/"are you my new daddy?").





Não sendo grande fã de Gregos nem de Romanos, e tendo à minha frente uma quantidade deliciosa de dias desocupados, resolvi-me a tentar gostar um bocadinho mais dos últimos através duma série que me aconselharam vária vezes. Sim, a primeira temporada já deu na Rtp2 assim há um tempo valente mas, outra vez, sempre tive antipatia pelos Romanos e pela arte dos Romanos e por cacos em geral. Desde pequenina. Portanto aqui está uma série bastante boa, que me fez ver que já naquela altura não se aproveitava nada, que era tudo intriga e corrupção e esquemas e tudo e mais alguma coisa. O mesmo que agora, basicamente. Só que naquela altura fazia-se tudo às claras. Ah, e a Átia é uma cabra com pinta.

No comments: