Tuesday, December 18, 2007

o da musiquinha

Acho que isto é capa de single, mas não tenho a certeza. O primeiro CD desta senhora é muito... querido? É um adjectivo estúpido para classificar um álbum, mas a voz dela é muito dócil, as músicas são muito suavezinhas com lampejos de melancolia aqui e ali mas nada de auto-destrutivo, e o conjunto é uma coisa que aquece e conforta. É querido, pronto. Fiquei com curiosidade de ouvir o trabalho dela depois de a ver cantar uma versão arrepiante da Stormy Weather, no DVD novo do Rufinhos. Recomendo. Vai um pouco na mesma linha que a Maria Taylor no Lynn Teeter Flower, mas acho que prefiro esta. A coroa de glória da Maria Taylor é o 11:11. E ter-me tirado o homem da minha vida. Não deixa de ser interessante o facto da Bloody Motherfucking Asshole ser dirigida ao pai (Loudon Wainwright III). Já o Rufinhos com a Dinner At Eight se revoltou um bocado.





Bowie's in space. Gravado dia 3 de Julho de 1973, David Bowie em plena fase Ziggy Stardust. Não é preciso dizer mais. Quer dizer, é: a primeira cena do DVD, quando ele ainda está nos bastidores a tratar da maquilhagem e do cabelo... é muito, muito parecida com aquela primeira cena do Brian Slade, quando a Mandy lhe está a pintar o cabelo de azul e ele lhe grita para desligar a televisão.

Comprei a Q. Nesta altura do ano gosto sempre de comprar uma revistinha sim-senhor por causa das reviews dos álbuns que marcaram o ano, e esta tinha o acrescento duma entrevista exclusiva com o Jimmy Page e com o John Paul Jones. Acho que pôr o Neon Bible no topo da lista dos melhores álbuns do ano é ligeiramente exagerado. Não vou começar com comparações relativamente ao Funeral. O Neon Bible, por si só, é um álbum muito bom, que comunica comigo a imensos níveis e volto a repetir que o concerto deles no SBSR este ano foi das melhores experiências com bandas ao vivo que tive. Foi vibrar até à ponta dos cabelos. Mas penso que este ano se conseguiram feitos melhores que o Neon Bible. O Boxer the The National, o Wincing The Night Away de The Shins (embora também não o colocasse em primeiro). Mas escolhas são escolhas. Graças a isto, vou sacar coisinhas novas que não conheço para experimentar. E também coisas não tão desconhecidas como a dona Amy Winehouse (don't ask, mas falam tão bem que coiso) e o tal deste ano de LCD Soundsystem que não, ainda não ouvi.

Fica o vídeo da Keep The Car Running com o senhor Born in the uésséa:




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