"Cake or death?"
Monday, December 31, 2007
dress to kill
Sunday, December 30, 2007
propaganda
Slideshow
Do I love you because you treat me so indifferently?
Or is it the medication?
Or is it me?
Do I love you because you don't want me to rub your back?
Or is it the medication?
Or is it you?
Or is it true?
And I better be prominently featured in your next slideshow
Because I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do
Do I love you, or is this feeling just a little pain?
A treasure chest is broken easily open
And usually I am such a happy prince
Behind the iron curtain, the city walls a solid prison
And I better be prominently featured in your next slideshow
'Cause I paid a lot of money to get you over here, you know?
And if I am not prominently featured in your next slideshow
I don't know what I'm gonna do!
Do I love you?
Do I love you?
Yes I do
Do I love you?
Yes I do
Saturday, December 29, 2007
thanks for all the fish!
Este é daqueles filmes que se têm que ver mais de uma vez para reparar em certos detalhes. O mérito é todo do livro do Douglas Adams (que ainda hei-de ler), mas está genial. O robô maníaco-depressivo, a faca-sabre-de-luz que corta pão e torra-o ao mesmo tempo e as mudanças de forma da nave quando se prime o botão da imprevisibilidade. E aquele espremedor de limões para ajudar o [inserir nome que não me lembro] a pensar! Depois a música é do Joby Talbot, responsável pelos arranjos de grande parte dos trabalhos de The Divine Comedy - portanto, é boa. E o Neil Hannon canta o tema principal. Não é preciso dizer mais nada.
Por mais que goste daqueles 20 minutinhos diários de Friends na 2:, a coisa chegou a um ponto em que não me apetece esperar para ver um episódio por dia. Especialmente agora que o Chandler e a Monica já se resolveram a praticar coisas bonitas às escondidas dos outros. Portanto, os dez primeiros episódios já cá cantam:

A carinha de parvo do Ross.
Friday, December 28, 2007
granny smith *censored* avocado *censored* mango *censored* shove a pineapple in his ass, yê
Sorry about the phone call and waking you.
[O vídeo já vai]
his dark materials
Philip Pullman 1 - 0 J.K. Rowling?
Ora bem... desde os (acho que) 13 anos que sou fã da Rowling e nunca pensei vir a ler uma coisa do género que ultrapassasse aquele universo fantástico (é favor não mencionar Tolkien porque não, não simpatizo). Mas a verdade é que a trilogia His Dark Materials deixa a dúvida no ar. Se não ultrapassa, está ao mesmo nível. Enquanto que nos livros da JKR sobressaíam coisas que nos faziam lembrar a perseguição aos judeus e assim (ou então sou só eu, mas quando o Voldemort volta e começa a perseguir Muggles e Squibs e tudo... parece), este questiona a Igreja e tudo o que ela defende. De uma maneira fantástica, mesmo. E a ideia de que há mundos paralelos uns aos outros estranha-se a princípio, mas depois uma pessoa dá por si a olhar em volta e a pensar como seria, cortar uma janela mesmo ao nosso lado e descobrir um mundo completamente diferente do nosso. É muito giro, mais maduro (mesmo os protagonistas sendo crianças) e tem aquela personagem fantástica que é a Mrs. Coulter que deixa sempre uma confusão de sentimentos no ar e que se torna impossível de odiar, por mais cruel que seja. E a Lyra é tao fitse.
O Patrick Watson vem cá
Ouvir o original ainda dá mais mérito ao Rufinhos por ter conseguido fazer o que fez e, sobretudo, como fez. A Judy Garland é simplesmente fenomenal. Costumava pensar que a Ella Fitzgerald é que era, mas depois de ouvir isto... a Judy canta com uma paixão, uma emoção que arrepia. E para quem conhece a história dela, há músicas que ganham outro significado e parece incrível como ela não se desmancha a chorar a cantá-las. Amen.
Thursday, December 20, 2007
dazed and confused
Tuesday, December 18, 2007
e o dos livrinhos
Fora tudo isto, o Natal é provavelmente a altura do ano em que ando mais ingénua. Fico demasiado sentimental, parece que gosto de toda a gente e que quero dar coisas a toda a gente e a todas as associações de caridade que vêm falar comigo na rua com aquelas latinhas de metal ao pescoço. É a altura do ano em que mais choro a ver filmes, especialmente comédias românticas género Love Actually (muito choro na parte dos cartazes) e The Holiday (porque é que tudo tem que acabar bem para a personagem da Kate Winslet que até certo ponto é, tipo, eu?). Há a overdose de chocolates e aquele desejo por neve, neve, neve. E o mais perigoso de tudo, é a altura em que tudo o que sinto pelas pessoas que me rodeiam está mais exacerbado, o que tem como consequência uma vontade imensa de ser lamechas e de lhes dizer como é que as coisas realmente são. Portanto, deixa chegar Janeiro e depois logo se vê se isto é a sério ou como é.
Também há o oposto. Chegar à conclusão de como odeio outras pessoas. Nestas últimas três noites tenho batido em montes de gente, mas segue sempre um padrão. Há sempre de aparecer o R., a pessoa de tal, a pessoa que fez com que desde Março até Dezembro este ano fosse uma berda, e que eu a modos que agora acho que odeio raivosamente, e eu hei sempre de lhe dar um enxerto. E até que acordo satisfeita. Depois vêm as pessoas do 8º ano. Anteontem arranquei o nariz duma à dentada e quando perguntei pela outra e me disseram "Morreu num acidente de carro" tive um ataque de riso que me fez acordar. É a minha parte retorcida, vá.
Vou começar a pintar uma tela. Olecas. A primeirinha. Vamos ver como corre... Estou com uma fixação pelos padrões do William Morris.
o da musiquinha
Acho que isto é capa de single, mas não tenho a certeza. O primeiro CD desta senhora é muito... querido? É um adjectivo estúpido para classificar um álbum, mas a voz dela é muito dócil, as músicas são muito suavezinhas com lampejos de melancolia aqui e ali mas nada de auto-destrutivo, e o conjunto é uma coisa que aquece e conforta. É querido, pronto. Fiquei com curiosidade de ouvir o trabalho dela depois de a ver cantar uma versão arrepiante da Stormy Weather, no DVD novo do Rufinhos. Recomendo. Vai um pouco na mesma linha que a Maria Taylor no Lynn Teeter Flower, mas acho que prefiro esta. A coroa de glória da Maria Taylor é o 11:11. E ter-me tirado o homem da minha vida. Não deixa de ser interessante o facto da Bloody Motherfucking Asshole ser dirigida ao pai (Loudon Wainwright III). Já o Rufinhos com a Dinner At Eight se revoltou um bocado.
Bowie's in space. Gravado dia 3 de Julho de 1973, David Bowie em plena fase Ziggy Stardust. Não é preciso dizer mais. Quer dizer, é: a primeira cena do DVD, quando ele ainda está nos bastidores a tratar da maquilhagem e do cabelo... é muito, muito parecida com aquela primeira cena do Brian Slade, quando a Mandy lhe está a pintar o cabelo de azul e ele lhe grita para desligar a televisão.
Comprei a Q. Nesta altura do ano gosto sempre de comprar uma revistinha sim-senhor por causa das reviews dos álbuns que marcaram o ano, e esta tinha o acrescento duma entrevista exclusiva com o Jimmy Page e com o John Paul Jones. Acho que pôr o Neon Bible no topo da lista dos melhores álbuns do ano é ligeiramente exagerado. Não vou começar com comparações relativamente ao Funeral. O Neon Bible, por si só, é um álbum muito bom, que comunica comigo a imensos níveis e volto a repetir que o concerto deles no SBSR este ano foi das melhores experiências com bandas ao vivo que tive. Foi vibrar até à ponta dos cabelos. Mas penso que este ano se conseguiram feitos melhores que o Neon Bible. O Boxer the The National, o Wincing The Night Away de The Shins (embora também não o colocasse em primeiro). Mas escolhas são escolhas. Graças a isto, vou sacar coisinhas novas que não conheço para experimentar. E também coisas não tão desconhecidas como a dona Amy Winehouse (don't ask, mas falam tão bem que coiso) e o tal deste ano de LCD Soundsystem que não, ainda não ouvi.
Fica o vídeo da Keep The Car Running com o senhor Born in the uésséa:
o dos filmes e das coisas
Lindo. As últimas cenas são de cortar a respiração e o Sam Riley é assustadoramente parecido com o Ian Curtis. Não sabia que ele tinha passado pela fase glam-rock... foi giro ouvir a 2HB assim. Agora quero a banda-sonora.
E agora o blockbuster:

Gostava de saber, assim curiosidade feminina, o que é que lhes custava acabar o filme onde o livro acaba. Porquê antes? Hmm? É que assim falta uma parte crucial do livro. Só isso. De resto, é o típico filme de fantasia de Natal. Nada de mais.
Mais:
- a Bowie Song de Flight of the Conchords tem muito mais piada ao vivo do que na série.
- vi a melhor sequência de episódios do Arrested Development de sempre. "Where is Hermano?" "Mi hermano?".
Wednesday, December 12, 2007
our velossati

Cuecas da Prada XL (não estou a inventar) vestidas por cima de collants pretos, com botas e uma camisola preta que não se vê aqui.
Por isso, minha gente, é tirar das gavetas aquele par de cuecas de cintura subida que toda a gente tem escondida nas gavetas para vestir no laundry day, vesti-las por cima de collants, usar umas botas assim séquessis e está garantido um look original e contemporâneo.
Wtf.
Tuesday, December 11, 2007
Andrei Andrei Andrei Andrei
Monday, December 10, 2007
E já que se está no tópico das futilidades, fica aqui a lista que a Empire fez (num momento em que não deviam ter mais nada que fazer) das 100 Sexiest Movie Stars: http://www.empireonline.com/100sexiest/default.asp?star=3. Não concordo lá muito com o Daniel Craig em 3º. O senhor é jeitosinho, mas há melhor. Começando pelo Hugh Jackman que é aquele espasmo aqui no peito.
yeah, a tunnel from my window to yours
Sunday, December 9, 2007
and the dreams that you dare to dream really do come true
Este DVD (que não é esta a capa, mas não interessa) é fabuloso. E todos os sinónimos de fabuloso, lindo e magnífico. Uma Over the Rainbow de ir às lágrimas. E aquela voz, aquela presença, a orquestra, tudo. Grande Rufus. Grande Judy.
*na na na nananana hey jude*

E quero só dizer isto para as pessoas que dizem que os musicais não têm guião: as músicas são o guião. Contam a história, fazem-na evoluir. É assim uma coisa um bocado óbvia.
the golden compass
Costumo ter uma relação de ódio-amor-ódio com o género Fantástico. Digamos que o género Fantástico em seu estado puro, como Tolkien ou Lord Dunsany, não me consegue causar a mínima impressão. Pelo menos lidos. Não digo o mesmo de C. S. Lewis porque acho que se lesse as Chronicles of Narnia era capaz de gostar. Mas agora todas aquelas criaturas com nomes estranhos e linguagens próprias e coisas, não sei. Tentei ler o primeiro volume do Senhor dos Anéis e devo-me ter ficado pelo segundo, terceiro capítulo (também a tradução era mázinha). Mas como teimosia é um dos meus muitos middle names, continuo a tentar, e foi ao ler um artigo na Empire que senti curiosidade em ler Philip Pullman. O artigo era sobre o filme, The Golden Compass, mas explorava muito as teorias anti-religiosas de toda a obra, a inspiração no Paradise Lost de Milton e tudo o mais. Também lhe peguei porque gosto sempre de saber do que se anda a falar, e como o The Golden Compass anda aí, e como prefiro ler antes e ver depois, comprei.
Gostei bastante. Lê-se muitíssimo bem (não se precisa de der um notepad ao lado para apontar a quantidade infernal de criaturas com nomes estapafúrdios), mas prende só de tempos a tempos. Há fases em que só a muito custo é que se consegue ultrapassar - ou então foram influências externas. A heroína, Lyra Belacqua, é amorosíssima e bastante peculiar, por não ter absoluta noção do que está a fazer. É o que os outros personagens dizem, ela precisa de cumprir o seu destino importante sem saber que o está a cumprir, porque se sabe, a missão torna-se impossível. Gosto da ideia dos daemons como extensão da alma do ser humano; funcionam um pouco como um subconsciente ambulante, e como a ideia de uma separação é intolerável.
Não é nada do outro mundo. É giro, entretém e tem ideias interessantes. Já tenho o segundo para ler (parabéns à Editorial Presença pelas capas muitíssimo originais *ironia*), mas antes está a Zadie Smith, a Nicole Krauss, a Virginia, a biografia do Shakespeare e não sei quê não sei que mais. Ah, e se amanhã já tiver dinheiro na conta vou ver o filme, para depois vir aqui dizer mal e "ninguém me mandou ver o filme um dia depois de ter lido o livro". É a bidinha.
Thursday, December 6, 2007
1. LCD Soundsystem - Sound of Silver
2. Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare (assim gostar muito só da Fluorescent Adolescent, Brianstorm e Only Ones Who Know)
3. PJ Harvey - White Chalk (tem sido daqueles que vão entrando devagarinho)
4. Robert Plant and Alison Krauss - Raising Sand
5. Wilco - Sky Blue Sky
6. Robert Wyatt - Comicopera
7. The Hold Steady - Boys and Girls in America
8. White Stripes - Icky Thump
9. Radiohead - In Rainbows
10. Klaxons - Myths of the Near Future (I'll always be there oh-oh my future love)
11. Björk - Volta
12. Battles - Mirrored
13. Neil Young - Chrome Dreams II
14. M.I.A. - Kala
15. Panda Bear - Person Pitch
16. Grinderman - Grinderman
17. Super Furry Animals - Hey Venus! (diz que tocaram com o Conor em Bonnaroo, não sei em que ano)
18. Voice of the Seven Woods - Voice of the Seven Woods
19. Feist - The Reminder
20. Bruce Springsteen - Magic (é prenda de Natal para alguém e confesso que gosto do singale)
21. Arcade Fire - Neon Bible (um dos concertos da minha vida)
22. Babyshambles - Shotters Nation (... o Pete Doherty fez alguma coisa de jeito?)
23. Rilo Kiley - Under the Brightlight
24. Les Savy Fav - Let's Stay Friends
25. Kings of Leon - Because of the Times (I'm on call, to be theeeeree...)
26. Manu Chao - La Radiolina (nheca)
27. Steve Earle - Washington Square Serenade
28. Rufus Wainwright - Release the Stars (pessoalmente, uma grande surpresa porque a início abominei o álbum)
29. The Besnard Lakes - The Besnard Lakes are the Dark Horse
30. The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen (Damon, adoro-te, venero-te, mas não gostei nada)
31. Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon
32. Queens of the Stone Age - Era Vulgaris
33. Tinariwen - Aman Iman: Water Is Life
34. The National - Boxer (só em 34º?)
35. Bill Callahan - Woke on a Whaleheart
36. Bright Eyes - Cassadaga
37. Beirut - The Flying Club Cup (está depois de Bright Eyes)
38. The Cribs - Men's Needs, Women's Needs, Whatever
39. Interpol - Our Love to Admire (está depois de Bright Eyes)
41. Justice - †
42. Richard Thompson - Sweet Warrior
43. Manic Street Preachers - Send Away the Tigers
44. Maps - We Can Create
45. Richard Hawley - Lady's Bridge
46. Von Sudenfed - Tromatic Reflexxions
47. Nick Lowe - At My Age
48. Thurston Moore - Trees Outside the Academy
49. Ry Cooder - My Name Is Buddy
50. Dinosaur Jr. – Beyond
E segundo a Q:
1. Arcade Fire - Neon Bible (assim, sim)
2. White Stripes - Icky Thump
3. Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
4. Radiohead - In Rainbows
5. The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen
6. Bruce Springsteen - Magic
7. Kings of Leon - Because of the Times
8. The Shins - Wincing the Night Away (não percebo porque é que este não está na outra)
9. The Hold Steady - Boys and Girls in America
10. Rufus Wainwright - Release the Stars
11. Modest Mouse - We Were Dead Before the Ship Even Sank
12. Foo Fighters - Echoes, Silence, Patience & Grace
13. Kaiser Chiefs - Yours Truly, Angry Mob
14. Cherry Ghost - Thirst for Romance
15. Interpol - Our Love to Admire
16. Manic Street Preachers - Send Away the Tigers
17. Rilo Kiley - Under the Blacklight
18. LCD Soundsystem - Sound of Silver
19. Björk - Volta
20. The Rumble Strips - Girls and Weather
21. Cold War Kids - Robbers & Cowards
22. The Coral - Roots & Echoes
23. Bright Eyes - Cassadaga
24. PJ Harvey - White Chalk (está depois de Bright Eyes)
25. Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga
26. Beirut - The Flying Club Cup (continua depois de Bright Eyes ^^)
27. Ryan Adams - Easy Tiger
28. The Decemberists - The Crane Wife
29. Roìsìn Murphy - Overpowered
30. The National - Boxer (depois de Bright Eyes? Tudo bem que Bright Eyes para mim é o topo dos topos, mas o Boxer é o Boxer.)
31. Soulsavers - It's Not How Far You Fall, It's the Way You Land
32. Klaxons - Myths of the Near Future
33. Neil Young - Chrome Dreams II
34. M.I.A. - Kala
35. Hard-Fi - Once upon a Time in the West
36. Common - Finding Forever
37. Robyn - Robyn
38. Fall Out Boy - Infinity on High
39. Joni Mitchell - Shine
40. Field Music - Tones of Town
41. Keren Ann - Keren Ann
42. The Enemy - We'll Live and Die in These Towns
43. Patrick Watson - Close to Paradise
44. Gogol Bordello - Super Taranta! (áiam a uándarlást kingaa! I sté on dá ráaan *whaaaaaaaaaaaa*)
45. Lucinda Williams - West
46. Sigur Ròs - Hvarf-Heim
47. Kate Nash - Made of Bricks
48. Justice - †
49. Jamie T - Panic Prevention
50. Stereophonics - Pull the Pin
Wednesday, December 5, 2007
Tuesday, December 4, 2007
so imagine what you want...
Não sei como é suposto conseguir continuar e ter força de vontade quando tenho o passado insistentemente a dar-me estaladas na cara todos os dias. Todos os dias não; todos os dias quando estou
lá. Quando não estou, é a angústia de não estar e de estar a levar a minha vida outra vez para o fundo, com pessoas a atirarem-me cordas mas sem saber qual escolher, para onde ir, o que fazer. Mas custa-me mundos estar lá e ver que a vida continua sem mim. Que uma relação que eu idealizei demasiado já não existe por razões que eu não sei quais são, e que uma coisa que eu desejei tanto e que quase tive, de um dia para o outro acabou. Ver como as pessoas mudam, como as coisas mudam, como a vida muda... como todos mudam, mas como eu fico sempre no mesmo sítio, a vê-los mudar. Sei que fico no mesmo sítio porque não faço nada para sair de lá, mas que posso fazer? Custa-me demais. Sinto a nossa falta, daquelas horas de almoço sem fazer rigorosamente nada, mortos de tédio mas sem coragem de assumir isso porque estávamos a fazer companhia um ao outro. Da confiança, do motivo para me levantar todos os dias e pensar que afinal as coisas não eram tão más como sempre as imaginei, que secalhar até podia ser que viesse a ter sorte. Tive-a durante uns meses. Depois, veio esta merda outra vez.
Com este fluxo de pessoas que vieram e que foram, posso dizer com toda a certeza que só uma é que esteve intermitentemente presente durante estes (quase) três anos. E obrigada.
São 2:54 da manhã. Daqui a quatro horas, supostamente, tenho que estar a pé. Mas já sinto aquele dilema entre a parte boa e a parte má e não sei se vou conseguir. Isto é uma coisa curiosa. Vem sempre quando uma pessoa menos espera, pelos motivos mais abusrdos. Talvez porque nunca se foi embora. Esteve sempre lá à espreita de um momento de fragilidade, de vulnerabilidade. E possui-nos de novo por completo, e tudo deixa de fazer sentido outra vez. Gradually, then suddenly.
bottomless.
Neoclássico (H. Sto. Antonio) Romântico (neo-manuelino, palácio do Buçaco)

Neoclássico (La Madeleine, Paris) Romântico (Igreja de Sta Clotilde, Paris)


Neoclássico (British Museum) Romantismo (Houses of Parliament, neo-gótico)


Isto anda tudo na droga.
'If a body meet a body coming through the rye'
a sugestão
"Only Fools and Horses"
Britcom dos anos 80, que deu origem ao "Fura Vidas" cá em Portugal. Os episódios portugueses são cópias escarrapachadas dos ingleses, mas não consigo esquecer o Miguel Guilherme a fazer de Quim. Ou Del Boy, neste caso.Monday, December 3, 2007
Hey Jude
Primeiro porque é com a Evan Rachel Wood, e ela até podia estar a fazer filmes com o Stallone que eu ia ver na mesma. Depois, porque é com a Evan Rachel Wood a cantar (que é lindo de se ouvir; cantou no último episódio do Once and Again e foi mesmo bonito). Terceiro, porque é uma espécie de Moulin Rouge, mas com músicas dos Beatles. E pronto, sendo os musicais o meu guilty pleasure supremo, está feito.
O A Woman of Paris é absolutamente trágico. Um casal que planeia fugir para Paris, mas devido à morte do pai dele, ela parte sozinha sem saber o que realmente se passou. Tempos depois, ela torna-se numa coquette parisiense, frequentadora de salões e alvo das atenções dos solteiros mais ricos. Até que ele aparece. E ela não lhe liga. O ciúme apodera-se dele, e tudo culmina na morte do rapaz. A mãe, para se vingar, tenta matar a rapariga, mas rende-se ao vê-la a chorar debruçada sobre o corpo do filho morto. Tudo acaba bem. Ou seja, a trágica morte do rapaz foi necessária para a moral da história. No filme do TCM isso também acontecia. Dois amigos de infância separados por causa duma mulher enfrentam-se num duelo, enquanto ela corre para os impedir de se matarem um ao outro. Acaba por quebrar o gelo fino sobre o qual corria e cai à àgua. Morre. Segundos depois, os dois amigos apercebem-se que a amizade deles ter chegado àquele ponto por causa duma mulher é absurdo, e tudo acaba em bem.
São histórias moralizantes, que recorrem ao expoente do drama, como já disse, acentuado pela música. Tenho muita vontade de ver mais uns quantos, especialmente o Sunrise do Murnau que dizem que é interessante (embora o Nosferatu tenha sido uma experiência surreal - "devem pensar que isto é o Shrek!").
"A Woman of Paris", Charlie Chaplin
O curioso é que eu nem sou grande fã do Charlot.
hate to say I told you so.
E chá, muito chá.