Wednesday, November 28, 2007
o trabalhinho
Ça fait long temps (nota-se, já está meio apagadinho).
And I can't go back to that unproductive state of mind.
Ontem foi uma tarde bem produtivazinha, se virmos as coisas de determinado ponto de vista. Peguei nas minhas tamanquinhas e fui trabalhar - não estava lá ninguém. Como dizem os Conchords, conditions are perfect. Era só eu, o quadro e o iPod. Foi tranquilo, adiantei um bom bocado... consegui acabar mais uma fila de quadrículas e começar outra. Trabalhar na pintura não deixa de ser curioso - e não só naquela, mas em pintura no geral - porque nunca se sabe ao certo o que se vai encontrar por baixo da camada de verniz envelhecido e sujidade. Durante anos tive aquele quadro pendurado por cima do sofá e sempre me habituei a vê-lo como uma pintura em tons outonais, um fim de tarde de Outono no campo, em tons de castanhos e verdes. Comecei a limpar, e descobri um fim de tarde de Primavera, com um céu brutalmente azul e nuvens brancas em vez de amarelas. Os verdes das árvores são muito mais vivos do que aparentavam. Não sei, acho curioso. Não é aquela coisa limitativa de peças isoladas de madeira ou metal ou o que seja que é só aquilo e mais nada. Há todo um processo de "vamos lá ver o que está por baixo disto". Agora a seguir vai ser escultura. Não é coisa que me motive muito. Escultura significa reintegração cromática e preenchimento de lacunas, que são precisamente as duas coisas que mais me exasperam.
Provavelmente a formação em contexto de trabalho vai ser nos Clérigos. Ou nos Clérigos ou em Lordelo, mas, mesmo desmotivadíssima, prefiro os Clérigos. Dá certa pinta dizer "estou a restaurar um retábulo nos Clérigos". A parte não tão bonita é que vou ter que andar a trepar andaimes! Hooray.
Tuesday, November 27, 2007
HO YES!
"It's a fair cop... but I blame society."
Monty Python Live at the Hollywood Bowl, editado agora e está a um preço jeitosinho. Até dá vontade de comprar o oficial e ficar com dois e coiso.
fast forward selecta!
É MI NÁU
E agora o esclarecimento:
People in the room doing Boom like it’s never been done
Bust a move it’s just the kick of a gun
In the Marquee in the bass is Booming
Someone’s smoking Boom in da back of da room
And it’s the first day of spring, the flowers are blooming
Drum Boom bass and the party is Booming
Boom ba Boom like a rocket taking off to da moon
Boom Boom go the bride and groom
See ya shaking that Boom Boom Who?
See ya looking at my Boom Boom
You want some Boom Boom
It’s clear it’s Boom some Boom Boom
Let me buy you a Boom Boom
You order a fancy Boom
You like Boom, I like Boom
Enough small Boom lets Boom the Boom
So we’re driving in a Boom Boom
Driving, back to your Boom ba Boom
And you turn out the Boom Boom
And we Boom Boom Boom ‘til the break of Boom
My boom is ringing it’s Big-Booms-Boom
Back from ten years in the Boom
And they said he got his Boom chopped off in the Boom
But the crazy Boom still wants to Boom,
well Sorry girl, I gotta Boom
Give you a Boom in the afternoon
and Boom Boom baby, don’t forget you the most Boom Boom I ever met.
Sunday, November 25, 2007
meu querido mascarado *_*
Isto era um mundo absolutamente girlie e eu era uma miúda cuja maior ambição era ter um par de sapatos de verniz. Combinava perfeitamente. Fartava-me de brincar a isto no 4º ano com gente que já não vejo há anos. Não digo a personagem que era porque não tem absolutamente nada a ver. Mas ninguém queria ser a Ami. Era a renegada. Tinha aquela voz super-esquisita de "echpúma de sabâo". Quando não via um episódio era um drama. Tinha as bonecas, tinha os instrumentozinhos todos. Até que me passou e nem cheguei a saber como acabava.
Anos depois foram as private jokes com o Mascarado (não é, Mariana?) e outras coisas bonitas. Até que conheci Kenshin e a minha noção de obsessão tomou outro rumo.
Friday, November 23, 2007
you do it to yourself, you do.
Thursday, November 22, 2007
Led Zeppelin em digressão com os Cult em 2008?
Se isto for verdade, sei que as probabilidades de os ver são mais que mínimas. Mas espero muito que se confirme.
Wednesday, November 21, 2007
one last time before it's time to go again
When we look back at it all,
As I know we will
You and me, wide-eyed
I wonder will we really remember
How it feels to be this alive
And I know we have to go
I realise
We only get to stay so long
We always have to go back to real lives
Where we belong
When we think back to all this
And I’m sure we will
Me and you, here and now
Will we forget the way
It really is
Why it feels like this
And how?
And we always have to go
I realise
We always have to say goodbye
Always have to go back to real lives
But real lives are the reason why
We want to live another life
We want to feel another time
Another time
Another time…
To feel another time…
When we look back at it all
As I know we will
You and me, wide-eyed
I wonder will we really remember
How it feels to be this alive
And I know we have to go
I realise
We always have to turn away
Always have to go back to real lives
But real lives are why we stay
For another dream, another day
For another world, another way
For another way
One last time before it’s over
One last time before the end
One last time before it’s time to go…again
É simplesmente daquelas coisas que... percebo isto tão bem. Mas tão bem. E não pelo motivo mais... pronto. Não interessa.
Tuesday, November 20, 2007
heeeeeee!
Claro que a capa não é esta. Se fosse, fechava-o numa caixa e não lhe mexia. A que arranjei é uma edição nova duma editora que julgo ser recente, mas posso estar em erro. A Bonecos Rebeldes. Este foi o primeiro volume da colecção O Lobo das Estepes, o segundo é um do Rilke que também, mais tarde ou mais cedo, marcha.
E pronto, é isto... começou a época da chuva. Que bom. Hmm?
Monday, November 19, 2007
Sunday, November 18, 2007
Let them all come out
http://incrivelmente-perto.blogspot.com/2007/05/erm-rufus.html
Eu gosto muito deste álbum. Algumas coisas do que disse ainda se mantém, mas no geral, gosto muito, muito mais.
Still bored.
Apanhe o livro mais próximo, vá até à página 18 e escreva a 4ª linha: "última peça de Monsieur Alfredo, "Le Poignard", tragédia"
Sem olhar, que horas são? 20:35.
Depois de olhar? 20:31.
Antes de responder a este questionário, que estavas a fazer? A brincar com as cores disto e a pensar que tenho de comer.
Que barulho ouves para além do computador? Banda-sonora do Pride and Prejudice.
Quando saíste pela última vez? Onde foste? Sair género social ou sair normalmente? Social - já nem me lembro; Normalmente - hoje.
Esta noite sonhaste com alguma coisa? Não me lembro.
Quando soltaste uma boa gargalhada pela última vez? Hmm. Talvez há uns dois dias por causa dos Flight of the Conchords.
O que há nas paredes do local onde te encontras? Nada. Um calendário.
Se ficasses milionária durante a noite, qual seria a primeira coisa que comprarias? Guardava-o para a viagem de emancipãção quando (se) acabar esta porcaria. Depois logo via.
Qual foi o último filme que viste? Mon Oncle.
Viste alguma coisa de estranho hoje? Não.
O que pensas deste questionário? O que penso dos outros todos.
Gostas de dançar? Paaaaaah. Depende de muita coisa.
Qual foi a última coisa que viste na televisão? The Office e Flight of the Conchords.
Qual seria o nome da tua filha se tivesses uma? M.C.
Qual seria o nome do teu filho se tivesses um? Ui, tenho tantos que gosto...
O que estás a usar? Cáussá dji gangá e duas blusas da Zara, a de cima toda pipi com umas frôres de pano.
Olhos: Castanho-escuro.
Cabelo: Castanho-claro, mas agora está uma cor indefinida qualquer. Precisa de um jeitinho.
Altura: 1,61
Ascendência: Espanhola.
Signo: Caranguejo.
Sapatos que está a usar: Nenhuns.
Fraqueza: Recuso-me a responder a tal coisa.
Medo: Aviões, abelhas, baratas, morte.
Frases que mais uso no msn: "hmm"
A melhor parte do corpo: Do meu? Lol. Para aí os olhos.
Pepsi ou Cola? Coca-Cola.
McDonald’s ou Burger King? Méque.
Fuma? Não.
Palavrões? Estou no Porto, não estou?
Perfume? Nenhum.
Canta? Mal, mas adoro.
Toma banho todos os dias? What kind of a stupid question is that?
Gosta da escola? Escola sim, pessoas nem por isso. Só algumas.
Acredita em si mesma? Por um nanosegundo em 24 horas.
Dá-se bem com os seus pais? Séinhe.
Gosta de tempestades? Credo não.
No último mês… só fiz asneira e voltei às origens.
Bebeu álcool? *sniff*
Fumou? Já te disse que não.
Fez compras? Leite, sabonete, água, cereais.
Comeu um pacote inteiro de bolachas? Vários.
Comeu sushi? Ergh.
Chorou? A parte de voltar às origens pressupõe algo.
Fez biscoitos caseiros? Quê, nesta kitchenette super bem fornecida? Sim, sim.
Pintou o cabelo? Não, mas a porcaria da cor oxidou.
Roubou? No, officer.
Nº de filhos: Zerinhos.
Como quer morrer? Não quero.
Piercings? Não. Só nos lóbulos, mas isso não é piercing "piercing".
Tatuagens? Talvez não.
Quantas vezes o seu nome apareceu no jornal? Ui. Tantas.
Do que se arrepende de ter feito? Uma coisa ou duas, aqui e ali.
Cor favorita? Tudo menos verde e amarelo.
Qual a disciplina favorita na Escola? Inglês e História.
Matutina ou nocturna? Metade nocturna e metade matutina.
O que você tem nos bolsos? Cotão.
Em 10 anos imagina-se: No Reino Unido, casada com um belo de um anglo-saxão e com um filho chamado Ryan a correr pelo jardim da casa de campo tradicional inglesa.
You know how I know baby?
Cuz its Wednesday, and Wednesday night is the night that we make love.
Tuesday night is the night that we go and visit your mother, but Wednesday night is the night that we make love.
Cuz everything is just right, conditions are perfect.
There's nothing good on TV, conditions are perfect.
You lean in close and say something sexy like " I might go to bed I've got work in the morning."
I know what you're trying to say baby. You're tryin to say "Ooh yeah, it's business time, it's business time."
Ooh, Next thing you know were in the bathroom brushing our teeth.
That's all part of it.
That's foreplay.
Then you go sort out the recycling, that's not part of it but it's still very important.
Then we're in the bedroom. You're wearing that ugly old baggy t-shirt from that team building exercise you did for your old work, and it's never looked better on you.
Mmmhh, team building exercise not tonight.
Oh you don't know what you're doing to me.
I remove my jeans but trip over them cuz i've still got my shoes on, but then I turn it into a sexy dance.
Next thing you know I'm down to just my socks and you know when I'm down to just my socks what time it is.
It's time for business. It's business time.
You know when I’m down to just my socks its time for business, that’s why they call them business socks
Ooh, makin love, makin love for two, makin love for two minutes.
When its with me you only need two minutes, cuz I’m so intense
Two minutes in heaven is better then one minute in heaven
You say sumthing like “Is that it?”
I know what your trying to say, your trying to say “Ahh ya that’s it
”Then you tell me you want some more
Well I'm not surprised.
But I'm quite sleepy.
Friday, November 16, 2007
"Fotocópias? Mas eu só me estou a bronzeare."
Quero só dizer que é esquisito quando uma pessoa de bem ainda tem mentalidade pita.
Wednesday, November 14, 2007
Alguém me tire isto da cabeça BÁUIEEE
"que rico cheirinho a igreja"
Hmm. Não é por nada, mas achei a parte passada em Jerusalém ligeiramente entediante e um pouco confusa. Ou fui eu que emburrei, ou então não sei. Mas, fora isso, é giríssimo, e fez-me lembrar a óptima peça que esteve ali na Rua das Flores num palacete abandonado, feita pelo ESMAE. E faz-nos ter imagens visuais cómicas, como o pai do Teodorico a cair das escadas abaixo vestido de urso e morrer e esta:
Isto foi um sonho que Teodorico teve, em que aparecia o diabo a falar-lhe de religião, das diferenças antes de depois de Jesus aparecer e etc. Até se encontrarem em Lisboa, no Campo de Santana, e aqui está: "E tendo parado, enquanto ele desenvencilhava os cornos dos ramos de uma das árvores." Imaginar o diabo com os chifres emaranhados numa árvore e a debater-se para se soltar... pronto, é giro.
- o primeiro repórter estava num mercado na China, numa banca que fazia espetadinhas de escorpiões fritos. A melhor parte é que eles fazem tenção de mostrar como aquilo é feito. Então. Os escorpiões eram enfiados no espeto ainda vivos. Ficavam ali a espernear um bocadinho, até o cozinheiro os atirar para dentro duma panela com óleo a ferver. Ainda vivos, claro. E já estava. O repórter ficou a olhar para aquilo com um ar ligeiramente enjoado (compreende-se) mas teve coragem de experimentar. Mastigou, mastigou, engoliu, disse que "bêm é um pouco diferêntxi" e para meu horror comeu o outro.
- a cena muda para uma feira na Bolívia, em que fazem espetadas de coração de boi. Este não me fez muita impressão, porque acho que isso também se come cá e não é choque cultural por aí além. Nem a parte em que mostraram as senhoras a cortar tirinhas de coração me fez impressão. O que, para mim, é bizarro.
- estamos num mercado de comida numa aldeia interior Tailandesa. As minhas pernas tremeram, porque sei por experiência própria que se podem encontrar, no meio da maior quantidade de abelhas em que já se esteve, as coisas mais esquisitas e, consequentemente, horríveis. Baratinhas e gafanhotos vendidos à pá e coisas do género, mas continuando. O senhor parou numa banca que vendia uma espécie de farofa - que, claro, não era farofa. Era uma mistura de farinha, larvinhas pequeninas brancas e, a piéce de resistance, formiguinhas vivas! Tal como o senhor disse "olha aí a forrmiguinhá, consegui apanhár à forrmiguinhá?" Para meu horror, pega numa mão-cheia e mete-a à boca. Começa a degustar (se tal palavra se pode aplicar a este caso) e diz: "Bem, é uma misstura dji fárinha com maiss quauquérr coisá... oi, agora veio um sabor azedo". Era a forrmiguinhá. Depois, seguiu para a banca do fantástico. Larvas de bicho-da-seda fritas - que eram um bocadinho borrachudas - e larvas de bambu, também fritinhas. Ora, estas eu já conhecia. Já vi muito boas pessoas a comer aquilo como se fossem coiratos até a guia dizer que era "minhocá d'arvéri". Portanto não me admirei quando o repórter começou a comer aquilo como se não houvesse amanhã, a dizer que aquilo era bem melhor que os outros e que caía bem com uma "cerrvejinhá".
- o passo seguinte foi uma senhora que cria jacarés só para os fritar, mas não aguentei.
Admiro a coragem destas pessoas, e não quero nem pensar qual é a sensação de ter formigas vivas a correr na minha língua e no céu da boca a tentar fugir. Não quero.
Tuesday, November 13, 2007
Release the stars
A vontade de ir era pouca, mas o dinheiro que tinha gasto meses antes pesava-me na consciência e, afinal, era o Rufus, que tanta companhia me fez no meu primeiro ano do Porto e com quem ando no porta-chaves. Não fazia sentido não ir, por mais birra que tenha feito com o último álbum. A ida esteve tremida por causa de factores que nem eu pude controlar, mas consegui chegar a tempo e, agora posso dizê-lo, felizmente.
Depois da habitual necessidade feita e de um agradável reencontro, entrei, uns quinze minutos antes - coisa que tenho vindo a gostar de fazer (quando não é em demasia, género uma hora antes de Scissor Sisters) para estar sentada a observar as pessoas e a tirar as minhas próprias conclusões. Hábito mau, mas vem-me de pequenina. Cheguei ao meu lugar para ver lá um senhor confortavelmente sentado, com o qual não quis armar confusão, mas a coisa acabou por se resolver e lá me sentei. Fui vendo gente conhecida a chegar, e coisas que não interessam para nada.
O concerto começou de repente, uns minutinhos mais cedo do que o previsto e tudo. As luzes apagam, uma luz azulada invade o palco, desce um pano com uma versão da bandeira dos Estados Unidos (com aplicações de dourados e borboletas e coisas pouf na zona onde costumam estar as estrelas) e entra a banda. Calças justas às riscas, também com as tais aplicações com brilhantes em forma de borboleta e afins - assim um aspecto geral muito glam que me deixou logo de olhinhos a brilhar. E entra ele. Muito aplauso, ele a fazer-se de humilde, com o seu fato às riscas vermelhas e brancas género toldo de praia, com borboletas brilhantes e um colar que fazia inveja à Nicole Kidman no Moulin Rouge. Aquilo faíscava. Começa a Release The Stars, homónima do último álbum. Fiquei estupefacta com o quanto adorei a música ao vivo. Tem um som bastante amplo, e parece que, a esse nível, a têm vindo a explorar muito melhor do que a versão que está no álbum, que, agora quando a ouço, embora goste muito mais, parece-me poucochinha e muito tímida comparando com o que vi. De seguida vem o single, Going to a Town que, para além de ser lindíssima, serviu para me provar que aquelas pessoas não estavam ali para deixar aquilo entranhar-se-lhes. Estavam ali para estar sentadas e ver. Ninguém se mexia, ninguém trauteava, ninguém cantava. Que pudesse ver, só eu e uma senhora que estava na minha fila é que estavam a ver aquilo com outros olhos.
Como é hábito, perdi a conta das músicas que se seguiram, mas a setlist está escarrapachada no site da Blitz... também já passou algum tempo. Fez-nos a surpresa da The Art Teacher, a Beautiful Child foi maravilhosa e ia-me dando uma coisa quando começou a Poses, que era a última coisa que estava à espera - quer dizer, não era, isso era a Go or Go Ahead, mas adiante. Ah, cantou a Over The Rainbow, que me fez chegar a lagriminha ao canto do olho.
O Rufus provou ser um entertainer de primeira. Foram três horas de concerto que passaram a voar graças à maravilha que são as suas canções ao vivo e a sua própria presença em palco. Ao invés de ser um convencido arrogante, como ultimamente o tenho imaginado, provou continuar a ser aquele que estava habituada a ver antes do hype do Release the Stars. Extremamente comunicativo, com um sentido de humor apuradíssimo e completamente à vontade. Conseguiu criar um ambiente familiar, em que se cantaram os parabéns ao baterista, com direito a bolo e velas, e do qual até fez parte a mãe, Kate McGarrigle.
Quanto aos pontos altos, fora aqueles que referi, foram a Macushla e o final. A Macushla é uma canção tradicional irlandesa que ele cantou sem microfone, porque "de certeza que nesta sala, sendo tão antiga, se costumava cantar sem microfones e é isso que vou fazer, espero que lá atrás me consigam ouvir". E ouviram e foi uma coisa do outro mundo. O final... o final foi uma festa. Mas deixo aqui um vídeo dum final igual, não o de Lisboa. Vale mais do que uma descrição insonssa.
A música é a Get Happy! da Judy Garland.
Je revieeeens!
A descoberta:
As letras mais estapafúrdias, os vídeos mais ridículos. Tão cómico, tão genial. Não vou pôr aqui vídeos, mas para quem quiser, que vá ao YouTube e veja o Robots, Business Time, I'm Not Crying.
A intensificação:
Acho que só haver um adolescente chamado George Michael fala por si. E nunca lhe chamam George. Ou Michael. É sempre:
- GEORGE MICHAEL!
Tuesday, November 6, 2007
I have crossed oceans of time...
Adoro isto. Depois de ter perdido dois DVDs, vamos ver se é com este que fico. Edição especial com extrazinhos e tudo.
E não, não sei as falas quase todas de cor. Que é lá isso.
bummer.
Pois bem.
Não perdi. E sonhei com elas.
Sunday, November 4, 2007
Dois dias (e ainda não há aquele nervosinho)
Ler isto até ao fim foi um sacrifício, mas estou a seguir exemplos e ando a tentar pôr de lado a mania de deixar livros a meio quando não me interessam e ir até ao fim. Já há um tempo que leio Anne Perry - não é nada de erudito, bem pelo contrário, é o banal livro policial passado na Londres vitoriana (daí ainda não ter desistido de os ler). Gostei bastante de um ou dois, especialmente do Estrangulador de Cater Street, mas ultimamente tenho vindo a notar que ou é ela que escreve sempre do mesmo modo e se repete de livro para livro, ou é a tradução que é má (este livro vinha com erros de grafismo surpreendentes). Ou seja, o Pecados do Lobo é demasiado grande para a história que tem; torna-se chato com a quantidade de interrogações e repetição de coisas que aconteceram nos capítulos anteriores e a própria descrição dos personagens, o tal contexto histórico tornou-se estereotipado. Ganha pontos apenas por ser o género que é. Uma pessoa quer sempre saber quem é o assassino.