Sunday, May 20, 2007

Erm... Rufus?



Ora bem. Eu não tenho pretensões a perceber do assunto e geralmente engano-me sempre. As críticas estão a delirar com isto. Mas, por qualquer razão que me transcende, a mim enerva-me. Sim, o Rufus enerva-me.
Deve ser extremamente difícil fazer algo que esteja ao nível do Want One ou do Want Two, quanto mais algo melhor. Acho que este Release The Stars quer demais e atinge "de menos". Primeiro, porque é tudo muito igual ao que foi feito antes (o que, visto de certa maneira, é uma coisa boa, porque não baixou de nível), mas também de ser tão igual se torna monótono. A voz dele parece que não encaixa na música em si, ou vice-versa. Não sei. Há aqui qualquer coisa que, a nível de som propriamente dito, não bate certo. O que é pena, porque em termos de letras, está giro.

I may never see you again or might as well. You took advantage of a world that loved you well. I'm going to a town that's already been burnt down. I'm so tired of you, America. Making my own way home, ain't gonna be alone. I got a life to lead. America. I got a life to lead. I got a soul to feed. I got a dream to heed. And that's all I need.

I'm not ready for love, I'm not ready for peace. I'm giving up the dove to the beast. I'm not ready to surrender to another gloved murderer. I'm not ready to love. I'm not ready to fly. I'm giving up belief in the sky.

Mas falta qualquer coisa. Ia dizer que podia estar ao nível do Poses, mas ao mesmo tempo está a milhas de distância. Não sei. Pode ser daqueles álbuns que crescem à medida que se vão ouvindo. Mas geralmente com o Rufus nunca era preciso dar aquela margem de tempo. De qualquer maneira, espero que passe por cá.

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