Wednesday, May 2, 2007

We'll journey to Mars and visit the stars...

Ora bem. Tinha este filme cá em casa há coisa de nove meses e só ontem - dia chato, sem nada para fazer - me resolvi a encostar no almofadão, estender as pernas na cadeira, pôr uma manta por cima só para ficar confortável e vê-lo. Foi uma surpresa enorme e adorei. Não estava mesmo nada à espera, visto não ter gostado nada da Princesa Mononoke. Sim, tenho o hábito de catalogar um realizador por uma coisa que fez e não lhe volto a dar hipótese. Este foi mesmo à falta de melhor, que é como quem diz, ou era este ou o Ghost In The Shell, mas disseram-me que este valia mais a pena. Gostei de tudo. Desde a animação em si, que tinha coisas espectaculares, até à própria história, e obviamente do Calcifer e do Markl que eram as coisas mais estupidamente cute.





Depois fui (finalmente! - *muahaha*) ver isto. Depois de uma espera demasiado prolongada de tormenta e sofrimento... pronto, chega. Também gostei imenso. Ia com um background de críticas optimo, com os outros filmes do Danny Boyle e, claro, se o resto não contasse, com a ideia de ver mais um filme com o Cillian Murphy. A princípio estava a ficar um bocado desapontada, confesso que me perdi no meio de tanta conversa de física e ciência e tudo - por exemplo, não percebi porque é que o Capa tomou a decisão que tomou, nem como a outra alternativa era boa, nem porque de repente começaram todos a culpá-lo. Quer dizer, percebi. Só não percebi a parte de o culparem, se ele apresentou os dados todos e se chegou à conclusão que continuar apenas com uma bomba era melhor. Não foi ele que decidiu mudar o curso da nave, pois não? Não foi ele que decidiu ir à Icarus I, ou foi? Continuando. A partir do momento em que as coisas começam a correr mal, o filme torna-se fantástico, tão fantástico que é capaz de nos transmitir sensações semelhantes às que eles estão a sentir. Tanto pelas imagens, como pela música, como pela maneira que está filmado. O pânico, o medo, a claustrofobia, o silêncio do espaço e a iminência daquele clarão de luz fortíssimo. E a banda-sonora está óptima.

Acontece que depois de ver um filme com o Cillian Murphy deram-me ganas de rever outro com o qual não estive nada obcecada. Ta-dah.



Foi bom terem passado alguns meses desde a última vez, senão tinha adormecido. Mas não, foi como vê-lo pela segunda ou terceira vez, só. E continuo a adorar, e já escrevi tanto sobre ele que nem vale a pena repetir-me.

"Well fuck-me-pink-with-a-hairy-arse!"

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